Pandemia: Neurocientista Nicolelis prevê ‘hecatombe’ e colapsos sanitário e funerário no Brasil

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O neurocientista Miguel Nicolelis seguiu defendendo medidas drásticas no Brasil para frear o avanço da pandemia de coronavírus no país. Em entrevista ao jornal “O Globo” na edição deste sábado (20), usou a expressão “hecatombe” para definir a situação brasileira, falou em “colapsos funerário e sanitário” e alertou que, se nada for feito, o Brasil […]

POR Redação SRzd20/03/2021|2 min de leitura

Pandemia: Neurocientista Nicolelis prevê ‘hecatombe’ e colapsos sanitário e funerário no Brasil

Miguel Nicolelis. Foto: Divulgação

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O neurocientista Miguel Nicolelis seguiu defendendo medidas drásticas no Brasil para frear o avanço da pandemia de coronavírus no país.

Em entrevista ao jornal “O Globo” na edição deste sábado (20), usou a expressão “hecatombe” para definir a situação brasileira, falou em “colapsos funerário e sanitário” e alertou que, se nada for feito, o Brasil pode atingir 500 mil óbitos ainda neste semestre.

“É duro dizer isso, mas vai piorar muito se não fizermos nada. E tem que ser a nível nacional, com medidas sincronizadas. Não adianta fechar um estado e deixar o resto aberto porque o vírus está em todo lugar, se espalha pelas rodovias, pelos aeroportos. Vamos chegar a 300 mil óbitos com uma rapidez impressionante. Podemos chegar a 500 mil na metade do ano, no meio do inverno”.

+ Sobre as medidas de isolamento:

“Com as festas natalinas e o Carnaval, explodiu de vez. Como medidas mais rígidas não aconteceram, infelizmente as previsões se concretizaram, e chegamos a um colapso. Hoje é difícil prever qual vai ser a taxa de óbitos daqui a duas, três semanas. A gente não consegue ver limite ou pico”.

+ Bruno Covas e João Doria:

“Não dá para continuar empurrando com a barriga. Ou faz agora (fechamento total), ou as pessoas vão morrer na rua. São Paulo já colapsou há dias. Quando cruza 90% de ocupação, já foi. Só na logística para achar o leito e transferir, as pessoas vão morrer. O Brasil inteiro colapsou”.

+ Governo Federal e Jair Bolsonaro:

“Quem deveria criar nossa estratégia de defesa renunciou ao papel de defender a sociedade da maior tragédia humanitária da nossa história. O presidente botou no papel o que o mundo inteiro já sabia, que ele quer fazer o oposto do necessário para evitar um genocídio no Brasil”, afirmou.

Miguel Nicolelis tem 60 anos, é médico e foi considerado um dos vinte maiores cientistas em sua área de atuação no começo da década passada pela revista “Scientific American”.

O neurocientista Miguel Nicolelis seguiu defendendo medidas drásticas no Brasil para frear o avanço da pandemia de coronavírus no país.

Em entrevista ao jornal “O Globo” na edição deste sábado (20), usou a expressão “hecatombe” para definir a situação brasileira, falou em “colapsos funerário e sanitário” e alertou que, se nada for feito, o Brasil pode atingir 500 mil óbitos ainda neste semestre.

“É duro dizer isso, mas vai piorar muito se não fizermos nada. E tem que ser a nível nacional, com medidas sincronizadas. Não adianta fechar um estado e deixar o resto aberto porque o vírus está em todo lugar, se espalha pelas rodovias, pelos aeroportos. Vamos chegar a 300 mil óbitos com uma rapidez impressionante. Podemos chegar a 500 mil na metade do ano, no meio do inverno”.

+ Sobre as medidas de isolamento:

“Com as festas natalinas e o Carnaval, explodiu de vez. Como medidas mais rígidas não aconteceram, infelizmente as previsões se concretizaram, e chegamos a um colapso. Hoje é difícil prever qual vai ser a taxa de óbitos daqui a duas, três semanas. A gente não consegue ver limite ou pico”.

+ Bruno Covas e João Doria:

“Não dá para continuar empurrando com a barriga. Ou faz agora (fechamento total), ou as pessoas vão morrer na rua. São Paulo já colapsou há dias. Quando cruza 90% de ocupação, já foi. Só na logística para achar o leito e transferir, as pessoas vão morrer. O Brasil inteiro colapsou”.

+ Governo Federal e Jair Bolsonaro:

“Quem deveria criar nossa estratégia de defesa renunciou ao papel de defender a sociedade da maior tragédia humanitária da nossa história. O presidente botou no papel o que o mundo inteiro já sabia, que ele quer fazer o oposto do necessário para evitar um genocídio no Brasil”, afirmou.

Miguel Nicolelis tem 60 anos, é médico e foi considerado um dos vinte maiores cientistas em sua área de atuação no começo da década passada pela revista “Scientific American”.

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