Além do arco-íris

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No dia 30 de julho vai acontecer a parada do Orgulho Gay no Rio de Janeiro. Ao todo serão 102 manifestações agendadas por todo o Brasil. Desde capitais como Florianópolis, Fortaleza, Belo Horizonte e Aracaju como também cidades do interior.

POR Redação SRzd26/06/2006|4 min de leitura

Além do arco-íris
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É tempo de festa na comunidade gay. A comemoração do Dia Internacional do Orgulho Gay, 28 de junho, vem mobilizando gays, lésbicas e simpatizantes do planeta. Desde o fim de maio, e até o mês de setembro, os homossexuais de todo o mundo estarão comemorando a data da maneira que mais identifica o seu estilo de vida: com festa, música e alegria.

Nas últimas semanas, foram realizadas paradas gays em capitais como Madrid, Roma, Paris e Lisboa. Em São Paulo, foi realizada aquela que é considerada a maior de todas. Cerca de dois milhões de pessoas transformaram a Avenida Paulista na capital gay do Brasil. Tendo como tema internacional o lema “Orgulho sim, preconceito não”, nas próximas semanas serão realizadas comemorações em Nova York, Berlim, Amsterdã, Estocolmo e Los Angeles, entre oitras capitais do mundo.

Haverá um dia em que o 28 de junho será a data internacional mais comemorada em todo o mundo. Isto reflete o comportamento dos homossexuais que, cada dia mais ativos e conscientes dos seus direitos, estão transformando a sociedade e provocando mudanças na forma como são vistos por ela.

Apesar de ainda existir muito preconceito, discriminação e violência, já pode se dizer que, em alguns setores da sociedade, ser gay é um valor digno de status. Nas paradas, se tornaram constantes as presenças de heterossexuais, grupos familiares e até machões que se juntam aos gays com o intuito de apenas se divertir.

Além de alegrar a população com as músicas, as fantasias, as cores e as danças, a comunidade gay aproveita o clima festivo para incutir na sociedade suas principais reivindicações: respeito, segurança e direitos civis. Ao mesmo tempo, as paradas são uma demonstração de força da comunidade gay. Quando reúne cerca de dois milhões de pessoas em São Paulo, a comunidade está mostrando sua capacidade de mobilização e o seu poder de influência política, social e cultural.

Homossexuais do Brasil e do mundo estiveram em São Paulo participando da festa. Com isso movimentaram a indústria hoteleira, os restaurantes, as lojas de roupas e acessórios e, principalmente, a vida noturna da cidade. Afinal, como já disse Cindy Lauper, Girls just want to have fun.

A noite paulista ferveu durante todo o fim de semana. A parada fez as pessoas perderem a noção do tamanho da cidade devido à quantidade de gente: gays, lésbicas, simpatizantes, curiosos e afins. Por conta desse movimento, os clubes e boates ficaram lotados. O clube The Week, no bairro da Lapa, tem capacidade para seis mil pessoas e ficou lotado nos quatro dias de festa. E a gigantesca parada organizada pelos gays da cidade transformou a avenida Paulista numa imensa The Week liberada para todos.

No dia 30 de julho será a vez do Rio de Janeiro fazer sua parada. No ano passado, a comemoração do orgulho, na praia de Copacabana, encantou os cariocas com a sua organização, profissionalismo e alto astral.

Ao todo serão 102 paradas agendadas por todo o Brasil. Desde capitais como Florianópolis, Fortaleza, Belo Horizonte e Aracaju, até cidades pequenas onde ninguém imaginava que houvesse gays para lotar um automóvel.

Cidades como São Leopoldo e Alvorada, no Rio Grande do Sul; Itabaiana e Guarabira, na Paraíba; Mossoró, Currais Novos e São José de Mipibu no Rio Grande do Norte; Jataí e Anápolis, em Goiânia; Manacaparu, no Amazonas; Quirinópolis, em Goiânia; Lagarto, em Sergipe e muitas outras pequenas, médias e grandes cidades do país. Em todos esses lugares, há uma estrada que leva os gays para além do arco-íris.

Waldir Leite é jornalista.

É tempo de festa na comunidade gay. A comemoração do Dia Internacional do Orgulho Gay, 28 de junho, vem mobilizando gays, lésbicas e simpatizantes do planeta. Desde o fim de maio, e até o mês de setembro, os homossexuais de todo o mundo estarão comemorando a data da maneira que mais identifica o seu estilo de vida: com festa, música e alegria.

Nas últimas semanas, foram realizadas paradas gays em capitais como Madrid, Roma, Paris e Lisboa. Em São Paulo, foi realizada aquela que é considerada a maior de todas. Cerca de dois milhões de pessoas transformaram a Avenida Paulista na capital gay do Brasil. Tendo como tema internacional o lema “Orgulho sim, preconceito não”, nas próximas semanas serão realizadas comemorações em Nova York, Berlim, Amsterdã, Estocolmo e Los Angeles, entre oitras capitais do mundo.

Haverá um dia em que o 28 de junho será a data internacional mais comemorada em todo o mundo. Isto reflete o comportamento dos homossexuais que, cada dia mais ativos e conscientes dos seus direitos, estão transformando a sociedade e provocando mudanças na forma como são vistos por ela.

Apesar de ainda existir muito preconceito, discriminação e violência, já pode se dizer que, em alguns setores da sociedade, ser gay é um valor digno de status. Nas paradas, se tornaram constantes as presenças de heterossexuais, grupos familiares e até machões que se juntam aos gays com o intuito de apenas se divertir.

Além de alegrar a população com as músicas, as fantasias, as cores e as danças, a comunidade gay aproveita o clima festivo para incutir na sociedade suas principais reivindicações: respeito, segurança e direitos civis. Ao mesmo tempo, as paradas são uma demonstração de força da comunidade gay. Quando reúne cerca de dois milhões de pessoas em São Paulo, a comunidade está mostrando sua capacidade de mobilização e o seu poder de influência política, social e cultural.

Homossexuais do Brasil e do mundo estiveram em São Paulo participando da festa. Com isso movimentaram a indústria hoteleira, os restaurantes, as lojas de roupas e acessórios e, principalmente, a vida noturna da cidade. Afinal, como já disse Cindy Lauper, Girls just want to have fun.

A noite paulista ferveu durante todo o fim de semana. A parada fez as pessoas perderem a noção do tamanho da cidade devido à quantidade de gente: gays, lésbicas, simpatizantes, curiosos e afins. Por conta desse movimento, os clubes e boates ficaram lotados. O clube The Week, no bairro da Lapa, tem capacidade para seis mil pessoas e ficou lotado nos quatro dias de festa. E a gigantesca parada organizada pelos gays da cidade transformou a avenida Paulista numa imensa The Week liberada para todos.

No dia 30 de julho será a vez do Rio de Janeiro fazer sua parada. No ano passado, a comemoração do orgulho, na praia de Copacabana, encantou os cariocas com a sua organização, profissionalismo e alto astral.

Ao todo serão 102 paradas agendadas por todo o Brasil. Desde capitais como Florianópolis, Fortaleza, Belo Horizonte e Aracaju, até cidades pequenas onde ninguém imaginava que houvesse gays para lotar um automóvel.

Cidades como São Leopoldo e Alvorada, no Rio Grande do Sul; Itabaiana e Guarabira, na Paraíba; Mossoró, Currais Novos e São José de Mipibu no Rio Grande do Norte; Jataí e Anápolis, em Goiânia; Manacaparu, no Amazonas; Quirinópolis, em Goiânia; Lagarto, em Sergipe e muitas outras pequenas, médias e grandes cidades do país. Em todos esses lugares, há uma estrada que leva os gays para além do arco-íris.

Waldir Leite é jornalista.

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