O chamado mundo do espetáculo tem códigos próprios e inexoráveis. A rotatividade de atrações é imensa. É um estresse constante. O consumidor exige novidades sem fim. Vamos admitir que sobreviver neste circo é um dos melhores exemplos de persistência. Os artistas de verdade(e os pretensos), – eternos esforçados – , dão demonstrações cotidianas de coragem em busca da atenção do público. Alguns não avaliam o ridículo da exposição sem limites.

Há bem pouco tempo olhos nervosos se deliciavam com fotos, clipes e filmes da Tiazinha, Feiticeira ou as Sheilas do Tchan. Todas lindas e ícones da beleza e sensualidade brasileiras.

Suzana Alves largou a personagem, voltou-se para os estudos, fez cursos, leu livros e ainda tenta encontrar o seu caminho. Joana Prado casou-se com o lutador de Vale-Tudo Victor Belfort, e virou evangélica. Das Sheilas, sabe-se que a Carvalho tornou-se apresentadora de TV; e a Mello achou por bem se dedicar ao teatro e a música.

Pois bem, Sheila Mello agora é “cantora”. Esta semana, no YOU TUBE, o seu clipe “Água” foi um dos mais acessados. Neste filme ela se esforçou para não destacar o belo corpo e quis mostrar seus atributos vocais. Veja clipe e tire suas conclusões!!!
Algumas perguntas: qual deve ser o limite para se atestar qualidade de um produto cultural? Quem deve definir estes parâmetros: o artista, o produtor ou o público?