Doa-se um rim para um estranho

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Grupo denominado de â??Jesus Cristosâ? faz doações de rins ainda em vida

POR Redação SRzd22/06/2006|2 min de leitura

Doa-se um rim para um estranho
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Na Austrália, existe um grupo chamado ‘Jesus Cristosâ? onde seus integrantes decidiram doar seus rins em vida para pessoas desconhecidas. Parece estranho? Já são mais de 28 jesus-cristos ao redor do mundo e 15 deles já fizeram as suas doações. Esse fenômeno levanta uma grave questão ética e esquenta debates entre médicos, psiquiatras entre outros especialistas.

Com a mais pura das intenções, a de ‘viver da fé, trabalhar por Deus e não pelo dinheiroâ?, Barry Mendez, doou há um ano o seu rim no Johns Hopkins Hospital em Baltimore, Estados Unidos. “E essa é basicamente a mensagem de amor que Jesus tentou nos ensinarâ?, declarou Mendez em entrevista a CNN.

A polêmica gerada foi tão grande que em Victoria, estado berço do movimento, os participantes estão proibidos de doarem seus órgãos a estranhos. Segundo a imprensa local, David McKay, líder do grupo, coagiria os seus seguidores a se submeterem às cirurgias. Alguns países europeus também não vêem com bons olhos esses tipo de doação e impõem barreiras àqueles que querem realizá-las. Essas proibições e dificuldades fazem com que grande parte desses chamados ‘bons samaritanosâ? rumem para os Estados Unidos.

Os especialistas temem não somente pelo aspecto fisiológico desses doadores mas principalmente o psicológico. ‘O que me deixa preocupado é a possibilidade de que essas pessoas estejam tentando consertar alguma coisa nelas mesmas. E eles podem ficar muito desapontados ao descobrirem após a doação que o que eles estão tentando consertar, não tem consertoâ?, declarou o Dr. Robert Weinrieb, um dos pesquisadores-chefe de um estudo da Universidade da Pensilvânia sobre pessoas que ficam deprimidas e até suicidam depois de doarem seus órgãos.

Nos Estados Unidos, em 2005, 6.900 transplantes foram realizados com órgãos de doadores vivos. A grande maioria, em benefício de amigos ou parentes do doador. Apenas 400 cirurgias foram feitas sem saber o destino do órgão.

(Origem: CNN.com)

Na Austrália, existe um grupo chamado ‘Jesus Cristosâ? onde seus integrantes decidiram doar seus rins em vida para pessoas desconhecidas. Parece estranho? Já são mais de 28 jesus-cristos ao redor do mundo e 15 deles já fizeram as suas doações. Esse fenômeno levanta uma grave questão ética e esquenta debates entre médicos, psiquiatras entre outros especialistas.

Com a mais pura das intenções, a de ‘viver da fé, trabalhar por Deus e não pelo dinheiroâ?, Barry Mendez, doou há um ano o seu rim no Johns Hopkins Hospital em Baltimore, Estados Unidos. “E essa é basicamente a mensagem de amor que Jesus tentou nos ensinarâ?, declarou Mendez em entrevista a CNN.

A polêmica gerada foi tão grande que em Victoria, estado berço do movimento, os participantes estão proibidos de doarem seus órgãos a estranhos. Segundo a imprensa local, David McKay, líder do grupo, coagiria os seus seguidores a se submeterem às cirurgias. Alguns países europeus também não vêem com bons olhos esses tipo de doação e impõem barreiras àqueles que querem realizá-las. Essas proibições e dificuldades fazem com que grande parte desses chamados ‘bons samaritanosâ? rumem para os Estados Unidos.

Os especialistas temem não somente pelo aspecto fisiológico desses doadores mas principalmente o psicológico. ‘O que me deixa preocupado é a possibilidade de que essas pessoas estejam tentando consertar alguma coisa nelas mesmas. E eles podem ficar muito desapontados ao descobrirem após a doação que o que eles estão tentando consertar, não tem consertoâ?, declarou o Dr. Robert Weinrieb, um dos pesquisadores-chefe de um estudo da Universidade da Pensilvânia sobre pessoas que ficam deprimidas e até suicidam depois de doarem seus órgãos.

Nos Estados Unidos, em 2005, 6.900 transplantes foram realizados com órgãos de doadores vivos. A grande maioria, em benefício de amigos ou parentes do doador. Apenas 400 cirurgias foram feitas sem saber o destino do órgão.

(Origem: CNN.com)

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