ELEIÇÕES 2006: Eduardo Paes diz o que é preciso fazer na área de segurança

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Em entrevista a Sidney Rezende, o candidato do PSDB antecipa quais são as medidas que considera fundamentais para enfrentar a dura realidade da insegurança no Rio de Janeiro.

POR Redação SRzd14/07/2006|3 min de leitura

ELEIÇÕES 2006: Eduardo Paes diz o que é preciso fazer na área de segurança
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Em entrevista a Sidney Rezende, mais um candidato ao Governo do Rio explica, com exclusividade ao site SRZD, qual é o seu plano para enfrentar a criminalidade que aflige o povo fluminense.

O deputado Eduardo Paes deixa Brasília com o propósito de tentar rivalizar com Sérgio Cabral a preferência do eleitorado. Leia abaixo o diagnóstico do tucano:

SRZD – Quais são as três primeiras medidas que o senhor tomaria, se fosse governador, para diminuir os índices de criminalidade do Rio de Janeiro?

Vamos estabelecer um mandato de três anos para o secretário de Segurança Pública. A permanência dele no cargo ao longo desses três anos e a renovação do seu mandato ao final de 2009 dependerá do seu desempenho em relação às metas estabelecidas. O objetivo é que esse mandato perpasse o governo, para dar continuidade à política de segurança.

A segunda medida será alocar mais recursos para o material humano da área de segurança, valorizando as forças policiais com salário digno e treinamento. Hoje a lógica de alocação de recursos da segurança pública é desproporcional, precisamos investir na profissionalização dos policiais.

A terceira medida será enfrentar com firmeza a corrupção policial. Nossa política será de tolerância zero com os maus policiais e para isso vamos ampliar o controle externo das instituições policiais, dando mais autonomia à ouvidoria, desvinculando-a da secretaria.

SRZD – O que está errado na atual política?

Existe hoje um processo muito avançado de partidarização na segurança pública. Os políticos exercem uma influência grande e prejudicial nos batalhões e delegacias.

Tem deputado e amigos do poder indicando comandante de batalhão. Há leniência dos gestores da política de segurança pública com a corrupção e a violência policiais. Vamos acabar com isso despolitizando a polícia. Há erros graves nos processos de seleção e formação dos policiais.

A desvalorização dos policiais também prejudica em muito o enfrentamento da violência no Rio, já que recebem baixos salários e trabalham em escalas de serviço inadequadas.

SRZD – O sistema prisional do Rio de Janeiro precisa sofrer intervenções? De que tipo?

Precisa e muito. Nossa proposta é ampliar os recursos para a Escola de Gestão Penitenciária e construir três novos presídios no Estado, para o cumprimento do regime semi-aberto. Hoje em dia, entram celular, arma e droga nas unidades prisionais. Com o uso de tecnologia, vamos desenvolver um sistema de revista adequado.

SRZD – Bairros como Tijuca, Ilha do Governador, Ramos e Rocha, na capital; e municípios da Baixada Fluminense reclamam de insegurança. O que fazer para enfrentar este problema nestes lugares?

Vamos implantar o POP – sistema de policiamento orientado por problemas. Significa a implantação de um modelo integrado de gestão com base em novas tecnologias de geoprocessamento de informações e rotina de acompanhamento estatístico da criminalidade para definir planos de ação que atendam à realidade de cada bairro e região.

Paralelamente, as áreas com maiores índices de roubo e furto de veículos e homicídios serão mapeadas para o reforço do policiamento ostensivo dia e noite.

Em entrevista a Sidney Rezende, mais um candidato ao Governo do Rio explica, com exclusividade ao site SRZD, qual é o seu plano para enfrentar a criminalidade que aflige o povo fluminense.

O deputado Eduardo Paes deixa Brasília com o propósito de tentar rivalizar com Sérgio Cabral a preferência do eleitorado. Leia abaixo o diagnóstico do tucano:

SRZD – Quais são as três primeiras medidas que o senhor tomaria, se fosse governador, para diminuir os índices de criminalidade do Rio de Janeiro?

Vamos estabelecer um mandato de três anos para o secretário de Segurança Pública. A permanência dele no cargo ao longo desses três anos e a renovação do seu mandato ao final de 2009 dependerá do seu desempenho em relação às metas estabelecidas. O objetivo é que esse mandato perpasse o governo, para dar continuidade à política de segurança.

A segunda medida será alocar mais recursos para o material humano da área de segurança, valorizando as forças policiais com salário digno e treinamento. Hoje a lógica de alocação de recursos da segurança pública é desproporcional, precisamos investir na profissionalização dos policiais.

A terceira medida será enfrentar com firmeza a corrupção policial. Nossa política será de tolerância zero com os maus policiais e para isso vamos ampliar o controle externo das instituições policiais, dando mais autonomia à ouvidoria, desvinculando-a da secretaria.

SRZD – O que está errado na atual política?

Existe hoje um processo muito avançado de partidarização na segurança pública. Os políticos exercem uma influência grande e prejudicial nos batalhões e delegacias.

Tem deputado e amigos do poder indicando comandante de batalhão. Há leniência dos gestores da política de segurança pública com a corrupção e a violência policiais. Vamos acabar com isso despolitizando a polícia. Há erros graves nos processos de seleção e formação dos policiais.

A desvalorização dos policiais também prejudica em muito o enfrentamento da violência no Rio, já que recebem baixos salários e trabalham em escalas de serviço inadequadas.

SRZD – O sistema prisional do Rio de Janeiro precisa sofrer intervenções? De que tipo?

Precisa e muito. Nossa proposta é ampliar os recursos para a Escola de Gestão Penitenciária e construir três novos presídios no Estado, para o cumprimento do regime semi-aberto. Hoje em dia, entram celular, arma e droga nas unidades prisionais. Com o uso de tecnologia, vamos desenvolver um sistema de revista adequado.

SRZD – Bairros como Tijuca, Ilha do Governador, Ramos e Rocha, na capital; e municípios da Baixada Fluminense reclamam de insegurança. O que fazer para enfrentar este problema nestes lugares?

Vamos implantar o POP – sistema de policiamento orientado por problemas. Significa a implantação de um modelo integrado de gestão com base em novas tecnologias de geoprocessamento de informações e rotina de acompanhamento estatístico da criminalidade para definir planos de ação que atendam à realidade de cada bairro e região.

Paralelamente, as áreas com maiores índices de roubo e furto de veículos e homicídios serão mapeadas para o reforço do policiamento ostensivo dia e noite.

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