O preço da indecisão.
POR Redação SRzd10/07/2006|3 min de leitura
O preço da indecisão.
POR Redação SRzd10/07/2006|3 min de leitura
O candidato do PMDB ao Governo do Rio, Sergio Cabral, não pode transmitir indecisão aos seus eleitores. A resposta a uma pergunta não está boa: ele é ou não é candidato do grupo Garotinho?
É freqüente ser questionado sobre isso por repórteres que o acompanham em seu roteiro diário. Nesta segunda isso aconteceu novamente.
Cabral tenta se desvincular passando ao largo da “provocação”. Ele sabe que na cidade do Rio a avaliação da administração Rosinha Matheus não é boa. Na Zona Sul e Barra da Tijuca, os indicadores mais recentes são ainda mais desfavoráveis. Os moradores que consideram o governo Bom perfazem parcos 3,1%; Mais ou Menos, 21% e Ruim, 75,9%.
No interior, já é diferente. Os governistas garantem que Garotinho tem sucesso com 75% dos eleitores dada a sua ligação histórica com a região. É evidente que ajudará Cabral ter um vice como o ex-prefeito de Piraí Luiz Fernando de Souza, conhecido como Pezão. Formado em Economia e Administração de Empresas, ingressou na vida política na década de 80, quando foi eleito vereador. Exerceu o mandato até 1988, voltando a legislar na Câmara Municipal de Piraí em 1992.
Eleito prefeito da cidade em 1996, com 75% dos votos válidos, Pezão fez uma boa gestão no pequeno município localizado a 70 quilômetros do Rio de Janeiro. Ele é amigo e conselheiro de Antony Garotinho.
Mas como será a campanha Cabral/Pezão?
Sergio Cabral dirá aos eleitores da capital que tem biografia, é do PMDB há bastante tempo e não tem vínculos com Garotinho? E no interior, mudará o discurso dizendo que ele e o grupo do ex-governador são uma coisa só?
Seus adversários na disputa no Rio aparentam ter firmado um acordo de não-agressão durante a disputa.
O jornal Folha de S. Paulo publicou há poucos dias que “Crivella e o líder local do PFL, o prefeito do Rio Cesar Maia, já estabeleceram uma aliança caso a eleição não seja decidida no primeiro turno. Maia é o ideólogo da coligação firmada em torno da candidatura de Denise Frossard. Na manhã de sexta-feira (7/7), o candidato do PRB recebeu um telefonema do prefeito. De acordo com o senador, Maia prometeu que o PFL e seus aliados (PPS e PV) o apoiarão no caso de um segundo turno contra Cabral Filho, que é apoiado pela governadora Rosinha Matheus e por seu marido, Anthony Garotinho. Em contrapartida, Crivella e o PRB apoiarão a deputada se for ela a adversária de Cabral”.
O risco é a dubiedade trazer-lhe prejuízos. Na política não cabe a indecisão. A campanha está começando, o senador tem uma carreira sólida e poderá reverter os obstáculos com relativa facilidade. Mas a dúvida só o prejudica. E só ele pode acabar com isso. Ser ou não ser?
O candidato do PMDB ao Governo do Rio, Sergio Cabral, não pode transmitir indecisão aos seus eleitores. A resposta a uma pergunta não está boa: ele é ou não é candidato do grupo Garotinho?
É freqüente ser questionado sobre isso por repórteres que o acompanham em seu roteiro diário. Nesta segunda isso aconteceu novamente.
Cabral tenta se desvincular passando ao largo da “provocação”. Ele sabe que na cidade do Rio a avaliação da administração Rosinha Matheus não é boa. Na Zona Sul e Barra da Tijuca, os indicadores mais recentes são ainda mais desfavoráveis. Os moradores que consideram o governo Bom perfazem parcos 3,1%; Mais ou Menos, 21% e Ruim, 75,9%.
No interior, já é diferente. Os governistas garantem que Garotinho tem sucesso com 75% dos eleitores dada a sua ligação histórica com a região. É evidente que ajudará Cabral ter um vice como o ex-prefeito de Piraí Luiz Fernando de Souza, conhecido como Pezão. Formado em Economia e Administração de Empresas, ingressou na vida política na década de 80, quando foi eleito vereador. Exerceu o mandato até 1988, voltando a legislar na Câmara Municipal de Piraí em 1992.
Eleito prefeito da cidade em 1996, com 75% dos votos válidos, Pezão fez uma boa gestão no pequeno município localizado a 70 quilômetros do Rio de Janeiro. Ele é amigo e conselheiro de Antony Garotinho.
Mas como será a campanha Cabral/Pezão?
Sergio Cabral dirá aos eleitores da capital que tem biografia, é do PMDB há bastante tempo e não tem vínculos com Garotinho? E no interior, mudará o discurso dizendo que ele e o grupo do ex-governador são uma coisa só?
Seus adversários na disputa no Rio aparentam ter firmado um acordo de não-agressão durante a disputa.
O jornal Folha de S. Paulo publicou há poucos dias que “Crivella e o líder local do PFL, o prefeito do Rio Cesar Maia, já estabeleceram uma aliança caso a eleição não seja decidida no primeiro turno. Maia é o ideólogo da coligação firmada em torno da candidatura de Denise Frossard. Na manhã de sexta-feira (7/7), o candidato do PRB recebeu um telefonema do prefeito. De acordo com o senador, Maia prometeu que o PFL e seus aliados (PPS e PV) o apoiarão no caso de um segundo turno contra Cabral Filho, que é apoiado pela governadora Rosinha Matheus e por seu marido, Anthony Garotinho. Em contrapartida, Crivella e o PRB apoiarão a deputada se for ela a adversária de Cabral”.
O risco é a dubiedade trazer-lhe prejuízos. Na política não cabe a indecisão. A campanha está começando, o senador tem uma carreira sólida e poderá reverter os obstáculos com relativa facilidade. Mas a dúvida só o prejudica. E só ele pode acabar com isso. Ser ou não ser?
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