O novo patrocinador do Flamengo, a cerveja Nova Schin, estaria evidenciando uma rivalidade que transcende as quatro linhas. Os supermercados Mundial e Prezunic não estariam vendendo a ‘cerveja rubro-negraâ?. Tudo porque os donos são vascaínos e o clube da Gávea ganharia mais com a venda do produto. Consta no contrato do clube com a cervejaria que a cada lata vendida, o Flamengo tem direito a um percentual.

Esta rivalidade já sobrevive no mundo do futebol há algum tempo. No Sul, Grêmio e Inter divergem em tudo. No estádio Olímpico, a placa de publicidade da Coca-Cola, por exemplo, não é vermelha com letras brancas, cores tradicionais da empresa de refrigerantes, ela é preta com letras brancas; o Papai Noel desce do helicóptero vestido de azul e nenhum jogador pode ter um carro vermelho. Tudo porque esta é a cor do rival Internacional.

O mesmo acontece no Beira-Rio. Os jogadores não podem usar cores azuis nas dependências do clube, chuteiras desta cor nem pensar, muito menos ter carro azul. Em uma ocasião foi lançado um sorvete do Grêmio e outro do Inter. O treinador Pedro Rocha, que dirigia o colorado, foi flagrado comendo um do tricolor gaúcho. Resultado: Pedro foi mandado embora, sem direito a defesa. O azul ofende o colorado.

Este efeito já aconteceu em São Paulo, quando o Palmeiras, na década de 90, fechou contrato com a Parmalat. Os outros torcedores iniciaram um boicote aos produtos da empresa italiana, que posteriormente faliu. Há no orkut, comunidades incitando esta prática contra a Nova Schin, leia-se contra o Flamengo.

Até que ponto a rivalidade pode falar mais alto quando o assunto é mercado consumidor? Vale a pena deixar de faturar ou de consumir este ou aquele produto só porque você pode estar ajudando o clube rival?

Certo mesmo, é que o torcedor já fez a sua escolha. Pelo sim, pelo não melhor evitar o consumo!

Sobre a rodada do Brasileirão, deixo para domingo à noite. Cruzem os dedos, porque teremos surpresas na décima sexta rodada da competição. Até lá!!!!