Já passou da hora de as autoridades apresentarem as soluções para coibir a violência nos estádios e proximidades. O que era para ser uma praça de lazer e prazer das famílias virou um campo de batalha, que jorra sangue por todos os lados. Ninguém tem certeza de que vai voltar ileso para casa.

As cenas que vimos durante a semana envolvendo torcidas – ou melhor, marginais – com as camisas do Fluminense e Botafogo foram impressionantes. Não só pelo poderio bélico mostrado, mas pela ousadia e estratégia de guerra montada e marcada através da internet por esses bárbaros.

Neste fim de semana, corintianos e são-paulinos deixaram a paixão de lado e demonstraram toda a raiva um pelo outro, mesmo sem se conhecer. Só porque o outro veste e torce por outro time basta para bater e, em muitos casos, matar.

O bicho só mata por necessidade, por sobrevivência; já o homem age pior. Ele quer o sangue para mostrar que é mais macho, mais poderoso e assim tornar-se respeitado pelos que o cercam. É uma selvageria sem limite. Será que o bicho é que é um ser irracional?

Cabe ao poder público impor as regras e fazer com que o cidadão respeite-as. Caso contrário, a aplicação da lei não deve ter limites e a prisão é o caminho.

Já o cidadão de bem, este tem medo de sair de casa, de levar sua família a um estádio, onde deveria ser o lugar do lazer, do prazer dominical. E agora, quem comanda?

A lei vigente é: cada um por si. Socorro!!!!!!

Schumi sai de cena

O maior piloto da história da Fórmula 1, Michael Schumacher, vai pendurar as luvas e o capacete. Cansado de ganhar nas pistas e fora delas, Schumi vai se aposentar no fim desta temporada e o GP de Interlagos, em São Paulo, vai entrar para a história automobilística.

Após 16 anos e sete títulos, o alemão pára no Brasil. Com certeza, só Ayrton Senna poderia rivalizar de igual para igual com Schumacher e esta história seria contada de forma diferente. Quem será o próximo campeão?

Vôlei dá lição

Se no campo o hexa não veio, nas quadras o Brasil, mais uma vez, deu show. As meninas do técnico José Roberto Guimarães levantaram o Grand Prix, na Itália. Somos hexa no masculino e no feminino. Parabéns, Brasil!

Fica a lição para os marmanjos dos gramados, que não fizeram a lição de casa, na Alemanha, e nós, torcedores, ficamos com cara de…