GERAL: Nova onda de violência em São Paulo reacende velha disputa entre governos

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Ministro diz que não repassa dinheiro ao estado por falta de projeto.

POR Redação SRzd08/08/2006|3 min de leitura

GERAL: Nova onda de violência em São Paulo reacende velha disputa entre governos
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Quando imaginou-se que o pesadelo já tinha passado e que a vida voltava ao normal na maior metrópole do país, eles decidiram dar seu recado novamente da forma mais cruel. Centenas de bandidos atacaram pelo menos 100 alvos em São Paulo a partir da madrugada de ontem.

A nova onda de violência que atinge o estado de São Paulo deixou oito pessoas feridas e seis suspeitos mortos em confrontos com a polícia. Dois deles teriam lançado bombas de fabricação caseira contra a polícia e cumpriam penas em regime semi-aberto no presídio de Franco da Rocha.

Os ataques acontecerem três dias depois de o Ministério Público responsabilizar um bandido pela morte de um soldado do Corpo e Bombeiros, em maio, e vetar o indulto aos presos no Dia dos Pais. Um dos alvos dos ataques foi o próprio Ministério Público, onde os criminosos jogaram uma bomba artesanal. Dois homens foram mortos após atirar contra o Fórum da Barra Funda. Trinta e nove ônibus foram incendiados. Os ataques atribuídos à facção criminosa que atua nos presídios paulistas.

Em maio, São Paulo foi vítima de cerca de 300 ataques e mais de 130 pessoas morreram entre os dias 12 e 19. Os presos se rebelaram em mais de 70 presídios. Durante as duas últimas semanas de junho, o crime organizado assassinou 16 agentes penitenciários. Em julho, entre os dias 11 e 14, quase 100 onibus incendiados. Bancos e lojas de automóveis também foram alvo dos criminosos.

Secretário de Segurança Pública promete entregar cargo se Governo Federal liberar dinheiro

O Governo Federal pôs 10 mil homens do Exército à disposição de São Paulo. Os militares chegariam ao Estado em 48 horas depois de um pedido por escrito do governador. No entanto, o governador Cláudio Lembo afirmou que prefere ver o Exército fiscalizando as fronteiras do País. Já o secretário de Segurança Pública paulista, Saulo de Castro Abreu Filho, disse que entrega o cargo se o Governo liberar os R$ 100 milhões de reais prometidos.

Ministro afirma que verba não chega por falta de projeto

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou que a verba prometida pelo governo federal ao Estado de São Paulo não chegou aos cofres paulistas devido à falta de documentos e explicações sobre como os recursos serão usados.

A verba foi prometida depois da segunda onda de ataques do PCC no Estado, em junho. Na ocasião, o governador Cláudio Lembo aceitou o dinheiro, mas recusou a presença do Exército e da Força Nacional de Segurança. A verba seria aplicada na reforma de presídios do interior do Estado e em inteligência.

O ministro disse que a questão da segurança pública em São Paulo é “um problema de gestão e inteligência”. “Estão usando o fato de o dinheiro não ter chegado como pretexto”, afirmou. Quando questionado sobre do que se tratava o pretexto, ele desconversou. Bastos comparou São Paulo ao Rio Grande do Sul, onde, segundo o ministro, verbas para a segurança foram liberadas em duas semanas devido à agilidade do governo gaúcho.

Quando imaginou-se que o pesadelo já tinha passado e que a vida voltava ao normal na maior metrópole do país, eles decidiram dar seu recado novamente da forma mais cruel. Centenas de bandidos atacaram pelo menos 100 alvos em São Paulo a partir da madrugada de ontem.

A nova onda de violência que atinge o estado de São Paulo deixou oito pessoas feridas e seis suspeitos mortos em confrontos com a polícia. Dois deles teriam lançado bombas de fabricação caseira contra a polícia e cumpriam penas em regime semi-aberto no presídio de Franco da Rocha.

Os ataques acontecerem três dias depois de o Ministério Público responsabilizar um bandido pela morte de um soldado do Corpo e Bombeiros, em maio, e vetar o indulto aos presos no Dia dos Pais. Um dos alvos dos ataques foi o próprio Ministério Público, onde os criminosos jogaram uma bomba artesanal. Dois homens foram mortos após atirar contra o Fórum da Barra Funda. Trinta e nove ônibus foram incendiados. Os ataques atribuídos à facção criminosa que atua nos presídios paulistas.

Em maio, São Paulo foi vítima de cerca de 300 ataques e mais de 130 pessoas morreram entre os dias 12 e 19. Os presos se rebelaram em mais de 70 presídios. Durante as duas últimas semanas de junho, o crime organizado assassinou 16 agentes penitenciários. Em julho, entre os dias 11 e 14, quase 100 onibus incendiados. Bancos e lojas de automóveis também foram alvo dos criminosos.

Secretário de Segurança Pública promete entregar cargo se Governo Federal liberar dinheiro

O Governo Federal pôs 10 mil homens do Exército à disposição de São Paulo. Os militares chegariam ao Estado em 48 horas depois de um pedido por escrito do governador. No entanto, o governador Cláudio Lembo afirmou que prefere ver o Exército fiscalizando as fronteiras do País. Já o secretário de Segurança Pública paulista, Saulo de Castro Abreu Filho, disse que entrega o cargo se o Governo liberar os R$ 100 milhões de reais prometidos.

Ministro afirma que verba não chega por falta de projeto

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou que a verba prometida pelo governo federal ao Estado de São Paulo não chegou aos cofres paulistas devido à falta de documentos e explicações sobre como os recursos serão usados.

A verba foi prometida depois da segunda onda de ataques do PCC no Estado, em junho. Na ocasião, o governador Cláudio Lembo aceitou o dinheiro, mas recusou a presença do Exército e da Força Nacional de Segurança. A verba seria aplicada na reforma de presídios do interior do Estado e em inteligência.

O ministro disse que a questão da segurança pública em São Paulo é “um problema de gestão e inteligência”. “Estão usando o fato de o dinheiro não ter chegado como pretexto”, afirmou. Quando questionado sobre do que se tratava o pretexto, ele desconversou. Bastos comparou São Paulo ao Rio Grande do Sul, onde, segundo o ministro, verbas para a segurança foram liberadas em duas semanas devido à agilidade do governo gaúcho.

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