GERAL: Pobreza e violência levam crianças brasileiras a viver em abrigos

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Brasil tem 19 mil crianças vivendo longe da família.

POR Redação SRzd11/08/2006|2 min de leitura

GERAL: Pobreza e violência levam crianças brasileiras a viver em abrigos
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A pobreza é o principal motivo que leva as crianças brasileiras a serem encaminhadas a abrigos, seguida da violência doméstica. Sem perspectivas de melhorar de vida, na maioria das vezes desempregados, os pais abandonam seus filhos ou os levam para os abrigos, onde as crianças vivem sem contato com qualquer pessoa família.

Levantamentos feitos por órgãos do governo federal, entre eles o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mostram que nas 670 instituições de abrigo que recebem recursos da União há um universo de pelo menos 19 mil crianças abrigadas. Os pesquisadores estimam que esse número chegue a 80 mil quando consideradas todas as instituições do país (ligadas à órgãos estaduais e municipais). Os dados também concluem que 87% das crianças e adolescentes que estão em abrigos têm famílias.

Esta semana, houve um encontro internacional em Brasília que reuniu especialistas do Brasil e de outros países, entre eles, Iraque, Nepal, Guatemala e Arábia Saudita, para discutir diretrizes a serem adotadas em relação às crianças que vivem em abrigos.

Os resultados das discussões, que tiveram início em 2001, serão reunidos em um documento e encaminhados para análise da assembléia geral da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2007.

Entre as alternativas, estão a criação de repúblicas para a inclusão social dos adolescentes, a desativação gradual das grandes instituições e o fortalecimento da abrigagem por meio de casas de atendimento que estejam o mais próximo possível da estrutura de familiar.

O documento está em consulta pública na internet e pode ser acessado no endereço: www.planalto.gov.br/sedh

A pobreza é o principal motivo que leva as crianças brasileiras a serem encaminhadas a abrigos, seguida da violência doméstica. Sem perspectivas de melhorar de vida, na maioria das vezes desempregados, os pais abandonam seus filhos ou os levam para os abrigos, onde as crianças vivem sem contato com qualquer pessoa família.

Levantamentos feitos por órgãos do governo federal, entre eles o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mostram que nas 670 instituições de abrigo que recebem recursos da União há um universo de pelo menos 19 mil crianças abrigadas. Os pesquisadores estimam que esse número chegue a 80 mil quando consideradas todas as instituições do país (ligadas à órgãos estaduais e municipais). Os dados também concluem que 87% das crianças e adolescentes que estão em abrigos têm famílias.

Esta semana, houve um encontro internacional em Brasília que reuniu especialistas do Brasil e de outros países, entre eles, Iraque, Nepal, Guatemala e Arábia Saudita, para discutir diretrizes a serem adotadas em relação às crianças que vivem em abrigos.

Os resultados das discussões, que tiveram início em 2001, serão reunidos em um documento e encaminhados para análise da assembléia geral da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2007.

Entre as alternativas, estão a criação de repúblicas para a inclusão social dos adolescentes, a desativação gradual das grandes instituições e o fortalecimento da abrigagem por meio de casas de atendimento que estejam o mais próximo possível da estrutura de familiar.

O documento está em consulta pública na internet e pode ser acessado no endereço: www.planalto.gov.br/sedh

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