INTERNACIONAL: China se questiona quanto à tradição da prática do aborto

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Chineses começam a quebrar paradigmas do comportamento social.

POR Redação SRzd03/08/2006|2 min de leitura

INTERNACIONAL: China se questiona quanto à tradição da prática do aborto
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O país mais populoso do mundo, promessa de tornar-se a grande potência do século XXI, começa a discutir a legalidade do aborto. A recente formulação da Lei Criminal chinesa estabelece que em algumas circunstâncias a prática da retirada do feto não é considerada crime.

O planejamento familiar incentivado pelo governo é o de que os casais adiem o máximo os seus casamentos e tenham a menor quantidade de filhos possível. A preferência do chinês pelo filho homem é nítida. Para cada 100 meninas que nascem existem 119 meninos. A proporção mundial é de 103 a 107 meninos, apenas.

Segundo a agência de notícias ‘Xinhuaâ?, o ministro da Saúde chinês manifestou esta semana seu desagrado com esse comportamento tradicional. Na última quarta feira ele reiterou sua posição contra a aplicação de exames de ultra-som ou de cromossomos para descobrir prematuramente o sexo do bebê e realizar um aborto.

Nos últimos dois anos foram levados a justiça 3000 casos de identificação de gênero e abortos sem motivos médicos. Desde 2003 está em atividade o programa social ‘Cuidados para as meninasâ? que pretende valorizar o papel da mulher na sociedade chinesa e até prover benefícios sociais (inclusive dinheiro) para famílias que só tenham filhas.

O país mais populoso do mundo, promessa de tornar-se a grande potência do século XXI, começa a discutir a legalidade do aborto. A recente formulação da Lei Criminal chinesa estabelece que em algumas circunstâncias a prática da retirada do feto não é considerada crime.

O planejamento familiar incentivado pelo governo é o de que os casais adiem o máximo os seus casamentos e tenham a menor quantidade de filhos possível. A preferência do chinês pelo filho homem é nítida. Para cada 100 meninas que nascem existem 119 meninos. A proporção mundial é de 103 a 107 meninos, apenas.

Segundo a agência de notícias ‘Xinhuaâ?, o ministro da Saúde chinês manifestou esta semana seu desagrado com esse comportamento tradicional. Na última quarta feira ele reiterou sua posição contra a aplicação de exames de ultra-som ou de cromossomos para descobrir prematuramente o sexo do bebê e realizar um aborto.

Nos últimos dois anos foram levados a justiça 3000 casos de identificação de gênero e abortos sem motivos médicos. Desde 2003 está em atividade o programa social ‘Cuidados para as meninasâ? que pretende valorizar o papel da mulher na sociedade chinesa e até prover benefícios sociais (inclusive dinheiro) para famílias que só tenham filhas.

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