Metade das vítimas é menor de 18 anos.
POR Redação SRzd05/09/2006|2 min de leitura
Metade das vítimas é menor de 18 anos.
POR Redação SRzd05/09/2006|2 min de leitura
Trinta e duas mil mulheres e crianças foram estupradas em Porto Príncipe, capital do Haiti, em pouco menos de dois anos. A vítima mais nova tinha seis anos de idade. O levantamento foi feito por pesquisadores do Wayne State University, em Detroit, coordenado pelo pesquisador Royce Hutson, e publicado na edição desta semana da revista médica britânica The Lancet.
A análise foi feita nos 22 meses seguintes à queda do ex-presidente Jean Bertrand Aristide, em fevereiro de 2004. Um em cada quatro estupros foi feito por homens das forças de segurança ou grupos políticos armados. Cerca de metade das garotas estupradas tinha menos de 18 anos, sendo que, uma em cada seis, tinha menos de dez anos de idade.
O coordenador da pesquisa, Royce Hutson, considera os resultados “chocantes” e diz que eles indicam que abusos de direitos humanos continuam sendo comuns e sistemáticos no Haiti, apesar dos esforços internacionais de acalmar a situação.
Forças de segurança ‘ entre as quais se inclui a missão da ONU liderada pelo Brasil ‘ cometeram um em cada cinco homicídios na capital haitiana, disse o pesquisador. A violência provocou cerca de oito mil assassinatos na cidade. No entanto, a pesquisa não detalha a participação o grau de envolvimento das tropas da ONU na violência, apenas a incluindo de forma geral como força de segurança.
Violência
Com 2,1 milhões de habitantes, Porto Príncipe tem um quarto da população do Haiti. Mas em números absolutos de homicídios, a capital haitiana se aproxima do município de São Paulo ‘ que tem uma população cinco vezes maior. São cerca de 4 mil mortos em São Paulo por ano.
Ruas sem nome ou número, falta de infra-estrutura de comunicação e de transportes e uma pobreza extrema obrigaram os pesquisadores a mapear via satélite, por conta própria, as 1.260 casas onde os questionários foram aplicados.
Trinta e duas mil mulheres e crianças foram estupradas em Porto Príncipe, capital do Haiti, em pouco menos de dois anos. A vítima mais nova tinha seis anos de idade. O levantamento foi feito por pesquisadores do Wayne State University, em Detroit, coordenado pelo pesquisador Royce Hutson, e publicado na edição desta semana da revista médica britânica The Lancet.
A análise foi feita nos 22 meses seguintes à queda do ex-presidente Jean Bertrand Aristide, em fevereiro de 2004. Um em cada quatro estupros foi feito por homens das forças de segurança ou grupos políticos armados. Cerca de metade das garotas estupradas tinha menos de 18 anos, sendo que, uma em cada seis, tinha menos de dez anos de idade.
O coordenador da pesquisa, Royce Hutson, considera os resultados “chocantes” e diz que eles indicam que abusos de direitos humanos continuam sendo comuns e sistemáticos no Haiti, apesar dos esforços internacionais de acalmar a situação.
Forças de segurança ‘ entre as quais se inclui a missão da ONU liderada pelo Brasil ‘ cometeram um em cada cinco homicídios na capital haitiana, disse o pesquisador. A violência provocou cerca de oito mil assassinatos na cidade. No entanto, a pesquisa não detalha a participação o grau de envolvimento das tropas da ONU na violência, apenas a incluindo de forma geral como força de segurança.
Violência
Com 2,1 milhões de habitantes, Porto Príncipe tem um quarto da população do Haiti. Mas em números absolutos de homicídios, a capital haitiana se aproxima do município de São Paulo ‘ que tem uma população cinco vezes maior. São cerca de 4 mil mortos em São Paulo por ano.
Ruas sem nome ou número, falta de infra-estrutura de comunicação e de transportes e uma pobreza extrema obrigaram os pesquisadores a mapear via satélite, por conta própria, as 1.260 casas onde os questionários foram aplicados.
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