INTERNACIONAL: Uso do sangue de homossexuais franceses gera polêmica

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Lei proíbe que eles sejam doadores, pois o sexo entre homens é tido como comportamento de risco.

POR Redação SRzd15/06/2006|2 min de leitura

INTERNACIONAL: Uso do sangue de homossexuais franceses gera polêmica
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Na França, uma discussão ganhou ares de debate acalorado desde o início, dia 14 de junho, da Jornada Mundial de Doação de Sangue, realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS): por lei, os homossexuais masculinos não podem doar sangue, pois o sexo entre homens é tido como comportamento de risco e impossibilita a doação – mas o mesmo não se aplica às lésbicas. Em Paris é comum se perguntar: a lei deve ser mantida ou modificada?

O deputado da cidade francesa Pas-de-Calais Jack Lang enviou uma carta a Xavier Bertrand, ministro da Saúde francês, classificando a lei como ‘discriminatória e extremamente chocanteâ?.

O ministro, por sua vez, respondeu que o fato de ser homossexual não é fator que impeça a doação de sangue, já que lésbicas podem fazê-lo. Bertrand justifica dizendo que a lei se baseia em dados epidemiológicos: 12,3% de homossexuais masculinos com vida sexual ativa contraem o vírus HIV contra 0,2% da população geral.

No Brasil, é considerado “comportamento de risco” a pessoa ter múltiplos parceiros sexuais que comumente tem hábitos promíscuos; ou ter relações sexuais sem uso de preservativos, principalmente quando o parceiro é usuário de drogas injetáveis e consumidor usual de tóxico.

Jack Lang acredita que esse conceito de comportamento de risco é o que deveria valer na França, pois seria indiferente a opção sexual do doador. Além do Brasil, esse conceito também é adotado em Portugal e na Suécia, entre outros países europeus.

Na França, uma discussão ganhou ares de debate acalorado desde o início, dia 14 de junho, da Jornada Mundial de Doação de Sangue, realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS): por lei, os homossexuais masculinos não podem doar sangue, pois o sexo entre homens é tido como comportamento de risco e impossibilita a doação – mas o mesmo não se aplica às lésbicas. Em Paris é comum se perguntar: a lei deve ser mantida ou modificada?

O deputado da cidade francesa Pas-de-Calais Jack Lang enviou uma carta a Xavier Bertrand, ministro da Saúde francês, classificando a lei como ‘discriminatória e extremamente chocanteâ?.

O ministro, por sua vez, respondeu que o fato de ser homossexual não é fator que impeça a doação de sangue, já que lésbicas podem fazê-lo. Bertrand justifica dizendo que a lei se baseia em dados epidemiológicos: 12,3% de homossexuais masculinos com vida sexual ativa contraem o vírus HIV contra 0,2% da população geral.

No Brasil, é considerado “comportamento de risco” a pessoa ter múltiplos parceiros sexuais que comumente tem hábitos promíscuos; ou ter relações sexuais sem uso de preservativos, principalmente quando o parceiro é usuário de drogas injetáveis e consumidor usual de tóxico.

Jack Lang acredita que esse conceito de comportamento de risco é o que deveria valer na França, pois seria indiferente a opção sexual do doador. Além do Brasil, esse conceito também é adotado em Portugal e na Suécia, entre outros países europeus.

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