Irã promete ser a grande sensação do Mundial

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Segundo pesquisa da Fifa entre torcedores de todo o mundo, o time foi o que mais surpreendeu na fase preparatória para o campeonato na Alemanha.

POR Redação SRzd08/06/2006|4 min de leitura

Irã promete ser a grande sensação do Mundial
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Se futebol é uma caixinha de surpresas, algumas escapam mesmo antes de a tampa ser levantada: às vésperas do início da Copa do Mundo 2006, o Brasil pode ser o favorito, mas a seleção do Irã promete ser a grande vedete do mundial na Alemanha.

Ocupando as manchetes do mundo inteiro ‘ não precisamente por causa de seu futebol ‘ é da seleção iraniana o vice-campeonato na pesquisa ‘Qual a seleção que mais o impressionou nos amistosos preparatórios para a Copa do Mundo?â?, realizada pelo site da Fifa durante os últimos três meses.

Foram mais de 66 mil votos. Na classificação geral, o Brasil aparece em primeiro lugar, com 28% dos votos; em segundo, o Irã, com 20%. Seguem-se Inglaterra (19%), Alemanha (6%), Costa do Marfim e República Tcheca (5%) e Portugal (4%). Outros países votados foram reunidos num único grupo (‘Outroâ?), com 13% dos votos.

Dividindo-se por línguas, o Brasil é campeão – impressiona em qualquer idioma, menos em alemão: o país-anfitrião ficou surpreso com o desempenho do seu próprio selecionado, antes de abrir os olhos para a seleção brasileira. Para a comunidade que fala português, o segundo lugar ficou, obviamente, para a seleção de Portugal. Quem fala inglês vai acompanhar de perto o desempenho da esquadra iraniana, assim como chineses e coreanos. Japoneses dão ao seu próprio time o segundo lugar. Espanhóis, franceses e italianos elegeram democraticamente em segundo lugar o item ‘Outroâ? como o time nacional que mais os impressionaram.

O escrete iraniano tem uma estrela em ascensão: o jovem Hossein Kaabi representa a nova geração do esporte em seu país. Dois croatas são os responsáveis por sua revelação: o técnico Vingo Begovic, que o viu pela primeira vez e o selecionou para a equipe titular do Foolad, e o treinador Branko Ivankovic, da seleção iraniana, que arquitetou o processo de reconstrução do selecionado depois do fracasso nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002.

Estreando na seleção iraniana com apenas 16 anos num amistoso contra a Eslováquia, em fevereiro de 2002, surpreendeu os torcedores que achavam que seu time não tinha solução. Com avanços determinados e dribles habilidosos, Kaabi achou seu lugar na lateral direita e, do alto do seu 1,67 m(pouco para a posição que ocupa), liderou a defesa ombro a ombro com os veteranos Golmohammadi, Rezaei e Badavi.

Com 21 anos incompletos, o jovem lateral tem a capacidade de criar e marcar gols cruciais. Foi dele a jogada do primeiro gol marcado na vitória do Irã por 4 a 3 sobre a Coréia do Sul nas quartas-de-final da Copa da Ásia 2004, e na vitória de 3 a 0 contra a Nova Zelândia pela Copa do Desafio AFC/OFC 2003 ‘ com um gol perfeito que nasceu de uma descida em velocidade pela direita e um chute que quase descascou a trave antes de entrar.

Sensação da edição do Mundial Fifa 2006, o Irã só participou de duas copas do mundo: em 1978, na Argentina, e da França, em 1998. Se o país é assunto da mídia por conta do seu programa nuclear, pelas declarações de seu presidente ou pela proibição de mulheres nos estádios durante as partidas do selecionado nacional, não importa: segundo a torcida e os próprios jogadores (quatro deles atuam na Alemanha), este é o melhor time que o país já teve, e o que eles querem mesmo é jogar e chegar, ao menos, às oitavas-de-final. O que vier depois será lucro a comemorar.

Se futebol é uma caixinha de surpresas, algumas escapam mesmo antes de a tampa ser levantada: às vésperas do início da Copa do Mundo 2006, o Brasil pode ser o favorito, mas a seleção do Irã promete ser a grande vedete do mundial na Alemanha.

Ocupando as manchetes do mundo inteiro ‘ não precisamente por causa de seu futebol ‘ é da seleção iraniana o vice-campeonato na pesquisa ‘Qual a seleção que mais o impressionou nos amistosos preparatórios para a Copa do Mundo?â?, realizada pelo site da Fifa durante os últimos três meses.

Foram mais de 66 mil votos. Na classificação geral, o Brasil aparece em primeiro lugar, com 28% dos votos; em segundo, o Irã, com 20%. Seguem-se Inglaterra (19%), Alemanha (6%), Costa do Marfim e República Tcheca (5%) e Portugal (4%). Outros países votados foram reunidos num único grupo (‘Outroâ?), com 13% dos votos.

Dividindo-se por línguas, o Brasil é campeão – impressiona em qualquer idioma, menos em alemão: o país-anfitrião ficou surpreso com o desempenho do seu próprio selecionado, antes de abrir os olhos para a seleção brasileira. Para a comunidade que fala português, o segundo lugar ficou, obviamente, para a seleção de Portugal. Quem fala inglês vai acompanhar de perto o desempenho da esquadra iraniana, assim como chineses e coreanos. Japoneses dão ao seu próprio time o segundo lugar. Espanhóis, franceses e italianos elegeram democraticamente em segundo lugar o item ‘Outroâ? como o time nacional que mais os impressionaram.

O escrete iraniano tem uma estrela em ascensão: o jovem Hossein Kaabi representa a nova geração do esporte em seu país. Dois croatas são os responsáveis por sua revelação: o técnico Vingo Begovic, que o viu pela primeira vez e o selecionou para a equipe titular do Foolad, e o treinador Branko Ivankovic, da seleção iraniana, que arquitetou o processo de reconstrução do selecionado depois do fracasso nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002.

Estreando na seleção iraniana com apenas 16 anos num amistoso contra a Eslováquia, em fevereiro de 2002, surpreendeu os torcedores que achavam que seu time não tinha solução. Com avanços determinados e dribles habilidosos, Kaabi achou seu lugar na lateral direita e, do alto do seu 1,67 m(pouco para a posição que ocupa), liderou a defesa ombro a ombro com os veteranos Golmohammadi, Rezaei e Badavi.

Com 21 anos incompletos, o jovem lateral tem a capacidade de criar e marcar gols cruciais. Foi dele a jogada do primeiro gol marcado na vitória do Irã por 4 a 3 sobre a Coréia do Sul nas quartas-de-final da Copa da Ásia 2004, e na vitória de 3 a 0 contra a Nova Zelândia pela Copa do Desafio AFC/OFC 2003 ‘ com um gol perfeito que nasceu de uma descida em velocidade pela direita e um chute que quase descascou a trave antes de entrar.

Sensação da edição do Mundial Fifa 2006, o Irã só participou de duas copas do mundo: em 1978, na Argentina, e da França, em 1998. Se o país é assunto da mídia por conta do seu programa nuclear, pelas declarações de seu presidente ou pela proibição de mulheres nos estádios durante as partidas do selecionado nacional, não importa: segundo a torcida e os próprios jogadores (quatro deles atuam na Alemanha), este é o melhor time que o país já teve, e o que eles querem mesmo é jogar e chegar, ao menos, às oitavas-de-final. O que vier depois será lucro a comemorar.

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