MEIO AMBIENTE: Aquecimento global pode gerar crise ambiental no Brasil

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Greenpeace prevê paisagem de deserto no nordete brasileiro e desaparecimento de construções em orlas marítimas, devido ao aumento do nível do mar.

POR Redação SRzd24/08/2006|2 min de leitura

MEIO AMBIENTE: Aquecimento global pode gerar crise ambiental no Brasil
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Litoral com ciclones tropicais e avanço do nível do mar, floresta amazônica e nordeste com paisagens de deserto e uma reorganização da produção agrícola brasileira. Esses são alguns cenários que a organização não-governamental Greenpeace prevê para o Brasil no próximo século, devido ao aquecimento global.

A previsão está no documento “Mudanças do Clima, Mudanças de Vida ‘ como o aquecimento global já afeta o Brasil”, apresentado pela ONG nesta quarta-feira, em São Paulo.O levantamento, que inclui pesquisas de universidades e órgãos ambientais nacionais e internacionais, mostra como o efeito estufa está afetando cada uma das regiões brasileiras e como seria o futuro do Brasil com o aumento global das temperaturas.

Ciclones no litoral

Segundo o documento do Greenpeace, “cenários climáticos mais quentes podem fazer da costa do Rio Grande do Sul até o sul do Rio de Janeiro, entre 2071 e 2100, uma região com condições favoráveis para o desenvolvimento de ciclones extratropicais”. Os ciclones tropicais seriam parecidos com o Catarina, que atingiu Santa Catarina e Rio Grande do Sul em março de 2004. Além disso, a população das cidades da costa brasileira ‘ hoje estimada em 42 milhões ‘ enfrentaria também o aumento de 30 cm a 80 cm do nível do mar nos próximos 50 a 80 anos. Com isso, as construções a beira-mar desapareceriam, provocando o remanejamento de moradores. Os sistemas de esgoto mais precários não suportariam a alteração do nível do mar.

Nova agricultura

O aquecimento global seria responsável por um grande rearranjo na geografia da produção agrícola brasileira, segundo o estudo. Citando pesquisas da Embrapa, o relatório do Greenpeace diz que a cultura do café deve migrar para a região Sul, em busca de temperaturas máximas mais amenas. Já as culturas de arroz, milho, feijão e soja se deslocariam para o Centro-Oeste. Todos os plantios, no entanto, teriam perdas significativas de área cultivada. As áreas destinadas à soja ‘ um dos principais produtos agrícolas de exportação do Brasil ‘ poderiam ter uma redução de até 75%.

Litoral com ciclones tropicais e avanço do nível do mar, floresta amazônica e nordeste com paisagens de deserto e uma reorganização da produção agrícola brasileira. Esses são alguns cenários que a organização não-governamental Greenpeace prevê para o Brasil no próximo século, devido ao aquecimento global.

A previsão está no documento “Mudanças do Clima, Mudanças de Vida ‘ como o aquecimento global já afeta o Brasil”, apresentado pela ONG nesta quarta-feira, em São Paulo.O levantamento, que inclui pesquisas de universidades e órgãos ambientais nacionais e internacionais, mostra como o efeito estufa está afetando cada uma das regiões brasileiras e como seria o futuro do Brasil com o aumento global das temperaturas.

Ciclones no litoral

Segundo o documento do Greenpeace, “cenários climáticos mais quentes podem fazer da costa do Rio Grande do Sul até o sul do Rio de Janeiro, entre 2071 e 2100, uma região com condições favoráveis para o desenvolvimento de ciclones extratropicais”. Os ciclones tropicais seriam parecidos com o Catarina, que atingiu Santa Catarina e Rio Grande do Sul em março de 2004. Além disso, a população das cidades da costa brasileira ‘ hoje estimada em 42 milhões ‘ enfrentaria também o aumento de 30 cm a 80 cm do nível do mar nos próximos 50 a 80 anos. Com isso, as construções a beira-mar desapareceriam, provocando o remanejamento de moradores. Os sistemas de esgoto mais precários não suportariam a alteração do nível do mar.

Nova agricultura

O aquecimento global seria responsável por um grande rearranjo na geografia da produção agrícola brasileira, segundo o estudo. Citando pesquisas da Embrapa, o relatório do Greenpeace diz que a cultura do café deve migrar para a região Sul, em busca de temperaturas máximas mais amenas. Já as culturas de arroz, milho, feijão e soja se deslocariam para o Centro-Oeste. Todos os plantios, no entanto, teriam perdas significativas de área cultivada. As áreas destinadas à soja ‘ um dos principais produtos agrícolas de exportação do Brasil ‘ poderiam ter uma redução de até 75%.

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