MEIO AMBIENTE: Guerra leva destruição a ecossistemas marinhos

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Destruição de depósito de combustíveis por bombardeio israelense provoca vazamento de 15 mil toneladas de petróleo – a mancha de óleo já contaminou praias do Líbano e da Síria.

POR Redação SRzd27/08/2006|4 min de leitura

MEIO AMBIENTE: Guerra leva destruição a ecossistemas marinhos
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As funestas conseqüências da incursão de Israel ao Líbano não contabilizam somente a destruição de prédios e a morte da população civil: o bombardeio israelense à planta de Jieh, um depósito de combustíveis ao sul de Beirute nos primeiros dias da guerra, deixou a costa libanesa empapada de óleo. O problema se agrava com o verdadeiro jogo de empurra que se vê quando o assunto é o envio de tropas estrangeiras ao país.

Essa é a maior catástrofe ecológica por que o Líbano já passou, em toda a sua história. Alguns países já enviaram material e equipamentos para limpar o mar e as praias, mas ainda é muito pouco.

“Esse vazamento de combustível na costa do Líbano é um desastre ambiental que afetará a vida, a saúde e o futuro não apenas desse país mas também das nações vizinhas”, disse o comissário europeu de Meio Ambiente, Stavros Dimas.

O incêndio que sucedeu o bombardeiro de Israel aos depósitos de Jieh, a 30 quilômetros ao sul de Beirute, despejou no mar entre 10 mil e 15 mil toneladas de combustível. Segundo os cálculos de analistas da União Européia (UE), cerca de 20% do petróleo evaporou ‘ o restante foi parar nas praias libanesas e sírias. As operações de limpeza já começaram ‘ foram iniciadas em Byblos, berço do alfabeto romano e onde existem importantes ruínas fenícias. Os técnicos enviados pela UE calculam que entre 20 quilômetros e 150 quilômetros de praias de pedras e areia na Síria e no Líbano estejam encharcadas de óleo.

“Limpar o Líbano levará muito tempo. Além disso, temos que negociar com os israelenses para que nos deixem usar seu espaço aéreo e, assim, avaliar do ar a extensão da contaminação. As imagens que temos, tiradas de satélites, não são tão precisas”, explicou a técnica e porta-voz do grupo de ambientalistas que está trabalhando no local, Bárbara Helfferich.

Segundo Nick Nutall, porta-voz da Agência das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), encarregada de coordenar junto à UE e à Organização Marítima Internacional a ajuda ao desastre ecológico no Líbano, países como Grécia, Irlanda, Dinamarca, Chipre, Suécia, Reino Unido e Itália têm oferecido ajuda. “Temos ofertas de equipes de limpeza, mas também precisamos de dinheiro”, diz ele.

Especialistas calculam que será necessário um primeiro desembolso de 50 milhões de euros para custear a descontaminação. Esta foi uma das conclusões a que chegou a comunidade internacional reunida na Grécia, onde foi aprovado no fim da semana um plano de ação de médio e longo prazo para eliminar os estragos causados pelo vazamento ‘ com a aprovação da UE e das ONU.

Além disso, os técnicos levantaram também as dificuldades técnicas que enfrentam as equipes de limpeza, ainda em número pequeno para não apenas retirar o óleo da areia e do mar cobertos de óleo mas também proteger as áreas onde há ninhos de aves marítimas ou as escolhidas pelas tartarugas para desova ‘ sem contar os inúmeros sítios onde há ruínas consideradas patrimônio da humanidade e que ainda não foram contaminadas pela maré negra.

Segundo o Greenpeace, a mancha de óleo já alcançou 30 áreas. “As imagens são alarmantes. É preciso uma evacuação completa e torna-se imprescindível que se levante o bloqueio imposto por Israel para que seja permitido o trabalho de observação aérea e terrestre e de monitoramento do caminho que essa mancha vai tomar”, disse Zeina Al Hajj, coordenadora do Greenpeace em Beirute.

“O leito do mar está coberto de óleo e isso afetará os ecossistemas marinhos libaneses durante muito anos se esse vazamento não for contido imediatamente”, afirmou Mohammed El Sarji, ativista do Greenpeace e presidente da União Libanesa de Mergulhadores Profissionais ‘ entidade que têm organizado vários incursões ao mar perto de Jieh.

As funestas conseqüências da incursão de Israel ao Líbano não contabilizam somente a destruição de prédios e a morte da população civil: o bombardeio israelense à planta de Jieh, um depósito de combustíveis ao sul de Beirute nos primeiros dias da guerra, deixou a costa libanesa empapada de óleo. O problema se agrava com o verdadeiro jogo de empurra que se vê quando o assunto é o envio de tropas estrangeiras ao país.

Essa é a maior catástrofe ecológica por que o Líbano já passou, em toda a sua história. Alguns países já enviaram material e equipamentos para limpar o mar e as praias, mas ainda é muito pouco.

“Esse vazamento de combustível na costa do Líbano é um desastre ambiental que afetará a vida, a saúde e o futuro não apenas desse país mas também das nações vizinhas”, disse o comissário europeu de Meio Ambiente, Stavros Dimas.

O incêndio que sucedeu o bombardeiro de Israel aos depósitos de Jieh, a 30 quilômetros ao sul de Beirute, despejou no mar entre 10 mil e 15 mil toneladas de combustível. Segundo os cálculos de analistas da União Européia (UE), cerca de 20% do petróleo evaporou ‘ o restante foi parar nas praias libanesas e sírias. As operações de limpeza já começaram ‘ foram iniciadas em Byblos, berço do alfabeto romano e onde existem importantes ruínas fenícias. Os técnicos enviados pela UE calculam que entre 20 quilômetros e 150 quilômetros de praias de pedras e areia na Síria e no Líbano estejam encharcadas de óleo.

“Limpar o Líbano levará muito tempo. Além disso, temos que negociar com os israelenses para que nos deixem usar seu espaço aéreo e, assim, avaliar do ar a extensão da contaminação. As imagens que temos, tiradas de satélites, não são tão precisas”, explicou a técnica e porta-voz do grupo de ambientalistas que está trabalhando no local, Bárbara Helfferich.

Segundo Nick Nutall, porta-voz da Agência das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), encarregada de coordenar junto à UE e à Organização Marítima Internacional a ajuda ao desastre ecológico no Líbano, países como Grécia, Irlanda, Dinamarca, Chipre, Suécia, Reino Unido e Itália têm oferecido ajuda. “Temos ofertas de equipes de limpeza, mas também precisamos de dinheiro”, diz ele.

Especialistas calculam que será necessário um primeiro desembolso de 50 milhões de euros para custear a descontaminação. Esta foi uma das conclusões a que chegou a comunidade internacional reunida na Grécia, onde foi aprovado no fim da semana um plano de ação de médio e longo prazo para eliminar os estragos causados pelo vazamento ‘ com a aprovação da UE e das ONU.

Além disso, os técnicos levantaram também as dificuldades técnicas que enfrentam as equipes de limpeza, ainda em número pequeno para não apenas retirar o óleo da areia e do mar cobertos de óleo mas também proteger as áreas onde há ninhos de aves marítimas ou as escolhidas pelas tartarugas para desova ‘ sem contar os inúmeros sítios onde há ruínas consideradas patrimônio da humanidade e que ainda não foram contaminadas pela maré negra.

Segundo o Greenpeace, a mancha de óleo já alcançou 30 áreas. “As imagens são alarmantes. É preciso uma evacuação completa e torna-se imprescindível que se levante o bloqueio imposto por Israel para que seja permitido o trabalho de observação aérea e terrestre e de monitoramento do caminho que essa mancha vai tomar”, disse Zeina Al Hajj, coordenadora do Greenpeace em Beirute.

“O leito do mar está coberto de óleo e isso afetará os ecossistemas marinhos libaneses durante muito anos se esse vazamento não for contido imediatamente”, afirmou Mohammed El Sarji, ativista do Greenpeace e presidente da União Libanesa de Mergulhadores Profissionais ‘ entidade que têm organizado vários incursões ao mar perto de Jieh.

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