MODA: Barradas na passarela

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Modelos muito magras não poderão participar da Semana de Moda de Madri.

POR Redação SRzd11/09/2006|2 min de leitura

MODA: Barradas na passarela
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Os organizadores da Pasarela Cibeles, a semana de moda de Madri, resolveram proibir que modelos muito magras participem dos desfiles. O objetivo é garantir uma imagem mais saudável para o evento, e diminuir a pressão que as mulheres “normais” sofrem, se sentindo forçadas a emagrecer cada vez mais.

Esther Cañadas, a top model mais conhecida da Espanha, não foi convidada. Seu Índice de Massa Corpórea (IMC) é 14 e o valor mínimo que habilita as modelos a pisarem na passarela é 18. O novo conceito da Pasarela Cibeles animou as modelos mais jovens, que ainda não conseguiram se encaixar no padrão “anoréxico”, exigido pela indústria da moda.

No entanto, o Pasarela Cibeles é uma semana de moda pequena, se comparada às de Milão, Nova York e Paris, onde a ditadura da magreza continua. Lisa Armstrong, editora de moda do jornal britânico “Times”, acha positiva essa novidade e aponta para a incompatibilidade das modelos da passarela e o público consumidor das peças mostradas. “Por que são escolhidas modelos de 15 e 16 anos para vender roupas para mulheres acima dos 30?”, questiona.

A semana de moda de Londres, que terá início dia 18, não pretende proibir a participação de modelos magras demais. Um representante da agência Models 1, uma das maiores da Europa, diz que a magreza das modelos é genética. “Garotas que começam a carreira de modelo as 15, 16 anos, tendem a ser magras, com mães magras. É parte da genética delas, e obviamente, elas ficam ótimas nas roupas”, opina.

Sarah Doukas, agente da top model Kate Moss, afirma que sua agência não contrata modelos que não sejam saudáveis. “É inútil falar sobre IMC. Quem mais sabe o que é isso, além dos médicos? O que importa são os tipos físicos.” Em 2000, Moss chegou a pesar 43kg, e se tornou o ícone da magreza absoluta, exigida pelo mundo fashion.

Os organizadores da Pasarela Cibeles, a semana de moda de Madri, resolveram proibir que modelos muito magras participem dos desfiles. O objetivo é garantir uma imagem mais saudável para o evento, e diminuir a pressão que as mulheres “normais” sofrem, se sentindo forçadas a emagrecer cada vez mais.

Esther Cañadas, a top model mais conhecida da Espanha, não foi convidada. Seu Índice de Massa Corpórea (IMC) é 14 e o valor mínimo que habilita as modelos a pisarem na passarela é 18. O novo conceito da Pasarela Cibeles animou as modelos mais jovens, que ainda não conseguiram se encaixar no padrão “anoréxico”, exigido pela indústria da moda.

No entanto, o Pasarela Cibeles é uma semana de moda pequena, se comparada às de Milão, Nova York e Paris, onde a ditadura da magreza continua. Lisa Armstrong, editora de moda do jornal britânico “Times”, acha positiva essa novidade e aponta para a incompatibilidade das modelos da passarela e o público consumidor das peças mostradas. “Por que são escolhidas modelos de 15 e 16 anos para vender roupas para mulheres acima dos 30?”, questiona.

A semana de moda de Londres, que terá início dia 18, não pretende proibir a participação de modelos magras demais. Um representante da agência Models 1, uma das maiores da Europa, diz que a magreza das modelos é genética. “Garotas que começam a carreira de modelo as 15, 16 anos, tendem a ser magras, com mães magras. É parte da genética delas, e obviamente, elas ficam ótimas nas roupas”, opina.

Sarah Doukas, agente da top model Kate Moss, afirma que sua agência não contrata modelos que não sejam saudáveis. “É inútil falar sobre IMC. Quem mais sabe o que é isso, além dos médicos? O que importa são os tipos físicos.” Em 2000, Moss chegou a pesar 43kg, e se tornou o ícone da magreza absoluta, exigida pelo mundo fashion.

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