Por que o “Sim” perdeu no referendo do desarmamento, a primeira consulta popular feita no Brasil.
POR Redação SRzd18/07/2006|2 min de leitura
Por que o “Sim” perdeu no referendo do desarmamento, a primeira consulta popular feita no Brasil.
POR Redação SRzd18/07/2006|2 min de leitura
A campanha publicitária na televisão pode ter sido decisiva no resultado do referendo do desarmamento, promovido ano passado, e no qual os brasileiros disseram “não” à proibição da venda de armas de fogo e munições. A análise está num artigo do doutor em comunicação Maurício Lissovsky, um dos sete autores da publicação “Referendo do Sim ou Não: Uma experiência da democracia brasileira”, do Instituto de Estudos da Religião (Iser).
O referendo, realizado no dia 23 de outubro de 2005, estava previsto no Estatuto do Desarmamento. Naquela data, 95 milhões de brasileiros foram às urnas para responder à seguinte pergunta: “O comércio de armas de fogo e munições deve ser proibido no Brasil?” Quase 64% dos eleitores disseram “não” como resposta.
Na publicação do Iser, sociólogos, antropólogos, historiadores e outros especialistas analisam em artigos a opção dos brasileiros pelo “não”. Cada um buscando um olhar diferente para o resultado surpreendente do primeiro referendo da história política do País. Meses antes da consulta pública, pesquisas de opinião mostravam a tendência de vitória do “sim”. Resultado que começou a mudar com o início da campanha no rádio e na televisão.
Para Lissovsky, a campanha do “Sim” não conseguiu convencer a população de que a proibição do comércio de armas traria resultados no combate à violência no país. “O que eu considero mais decisivo é que a campanha do “Não” conseguiu convencer a população de que o referendo era inútil”, diz. Na análise do articulista, na descrença com a eficácia do desarmamento, os eleitores teriam preferido garantir o direito de comprar arma.
A campanha publicitária na televisão pode ter sido decisiva no resultado do referendo do desarmamento, promovido ano passado, e no qual os brasileiros disseram “não” à proibição da venda de armas de fogo e munições. A análise está num artigo do doutor em comunicação Maurício Lissovsky, um dos sete autores da publicação “Referendo do Sim ou Não: Uma experiência da democracia brasileira”, do Instituto de Estudos da Religião (Iser).
O referendo, realizado no dia 23 de outubro de 2005, estava previsto no Estatuto do Desarmamento. Naquela data, 95 milhões de brasileiros foram às urnas para responder à seguinte pergunta: “O comércio de armas de fogo e munições deve ser proibido no Brasil?” Quase 64% dos eleitores disseram “não” como resposta.
Na publicação do Iser, sociólogos, antropólogos, historiadores e outros especialistas analisam em artigos a opção dos brasileiros pelo “não”. Cada um buscando um olhar diferente para o resultado surpreendente do primeiro referendo da história política do País. Meses antes da consulta pública, pesquisas de opinião mostravam a tendência de vitória do “sim”. Resultado que começou a mudar com o início da campanha no rádio e na televisão.
Para Lissovsky, a campanha do “Sim” não conseguiu convencer a população de que a proibição do comércio de armas traria resultados no combate à violência no país. “O que eu considero mais decisivo é que a campanha do “Não” conseguiu convencer a população de que o referendo era inútil”, diz. Na análise do articulista, na descrença com a eficácia do desarmamento, os eleitores teriam preferido garantir o direito de comprar arma.
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