NACIONAL: Responsabilidade empresarial também se reflete nas eleições

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Mensagem foi passada pela Fiesp e pelo Instituto Ethos.

POR Redação SRzd09/08/2006|3 min de leitura

NACIONAL: Responsabilidade empresarial também se reflete nas eleições
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Para que haja mudanças nesse país, o setor empresarial, que é o mais poderoso da sociedade, tem de agir de modo responsável no processo eleitoral. A mensagem foi dada pelo presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos, Oded Grajew, durante o lançamento da quarta edição da cartilha “A responsabilidade social das empresas no processo eleitoral”. “Não apóiem economicamente e não votem em mensaleiro e sanguessuga”, afirmou.

Cerca de R$ 20 bilhões serão gastos em campanhas este ano, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e quase a totalidade será paga por empresas e instituições financeiras. Para estimular e difundir a ética nas relações entre empresários e a classe política é que o Instituto Ethos, em parceria com a Patri Relações Governamentais & Políticas Públicas, com patrocínio da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e do Yázigi, além do apoio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), lançou novamente a cartilha.

O diretor de relações institucionais da Patri, Carlos Eduardo Lins da Silva, explica que a nova publicação foi reformulada para refletir o clima de perplexidade que a sociedade se encontra, em razão das denúncias de corrupção e das Comissões Parlamentares de Inquérito (as CPIs). Além de procurar mostrar ao empresariado o que a lei permite em termos de financiamento de campanhas e a experiência internacional sobre o tema, foi inserido um capítulo que trata dos impactos econômicos da corrupção.

Conforme estudo realizado pelo economista Marcos Fernandes, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, se a corrupção fosse erradicada no País, o Produto Interno Bruto (PIB) do país aumentaria dois pontos percentuais. “A corrupção não é uma exclusividade brasileira. Países ricos também convivem com o problema, a diferença é que políticos corruptos não se reelegem nessas nações. Aqui, se a justiça não está fazendo seu papel, cabe à sociedade tirar essas pessoas do poder”, disse Lins da Silva.

Nesse sentido, Eliane Belfort, diretora-titular do Comitê de Responsabilidade Social da Fiesp, chamou a atenção sobre a importância da postura pró-ativa dos empresários como atores políticos e de responsabilidade social, na busca do desenvolvimento sustentável do País. A cartilha “A responsabilidade das empresas no processo eleitoral” estará disponível nos sites da Fiesp e do Instituto Ethos (www.fiesp.com.br e www.ethos.org.br). Quem quiser conferir a lista de candidatos ao pleito deste ano, com seu respectivo histórico, pode fazê-lo por meio do site http://perfil.transparencia.org.br/.

Conforme a lei, a contribuição a campanhas políticas no Brasil, por parte das pessoas jurídicas, é legal desde que limitada a 2% do faturamento do último ano da organização doadora. Além disso, a contribuição deverá ser feita ao partido político, que a registrará em conta própria da campanha, sob fiscalização do Tribunal Superior Eleitoral.

A empresa não pode, nem sob a perspectiva da ética e nem da lei, concordar em disfarçar a contribuição à campanha, mediante o pagamento de despesas fictícias de quaisquer espécies, comprovadas por documentos fiscais que não reflitam a realidade; e fazer contribuição política visando um favorecimento futuro, de qualquer espécie, seja na condição de administrada, de participante de certame licitatório, de contribuinte ou qualquer outra.

É preciso reconhecer, também, que não há qualquer obrigatoriedade para a empresa de fazer contribuições às campanhas eleitorais. Ela pode optar por adotar uma diretriz de total abstenção de participação no processo bem como de aporte de recursos financeiros às campanhas.

Para que haja mudanças nesse país, o setor empresarial, que é o mais poderoso da sociedade, tem de agir de modo responsável no processo eleitoral. A mensagem foi dada pelo presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos, Oded Grajew, durante o lançamento da quarta edição da cartilha “A responsabilidade social das empresas no processo eleitoral”. “Não apóiem economicamente e não votem em mensaleiro e sanguessuga”, afirmou.

Cerca de R$ 20 bilhões serão gastos em campanhas este ano, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e quase a totalidade será paga por empresas e instituições financeiras. Para estimular e difundir a ética nas relações entre empresários e a classe política é que o Instituto Ethos, em parceria com a Patri Relações Governamentais & Políticas Públicas, com patrocínio da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e do Yázigi, além do apoio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), lançou novamente a cartilha.

O diretor de relações institucionais da Patri, Carlos Eduardo Lins da Silva, explica que a nova publicação foi reformulada para refletir o clima de perplexidade que a sociedade se encontra, em razão das denúncias de corrupção e das Comissões Parlamentares de Inquérito (as CPIs). Além de procurar mostrar ao empresariado o que a lei permite em termos de financiamento de campanhas e a experiência internacional sobre o tema, foi inserido um capítulo que trata dos impactos econômicos da corrupção.

Conforme estudo realizado pelo economista Marcos Fernandes, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, se a corrupção fosse erradicada no País, o Produto Interno Bruto (PIB) do país aumentaria dois pontos percentuais. “A corrupção não é uma exclusividade brasileira. Países ricos também convivem com o problema, a diferença é que políticos corruptos não se reelegem nessas nações. Aqui, se a justiça não está fazendo seu papel, cabe à sociedade tirar essas pessoas do poder”, disse Lins da Silva.

Nesse sentido, Eliane Belfort, diretora-titular do Comitê de Responsabilidade Social da Fiesp, chamou a atenção sobre a importância da postura pró-ativa dos empresários como atores políticos e de responsabilidade social, na busca do desenvolvimento sustentável do País. A cartilha “A responsabilidade das empresas no processo eleitoral” estará disponível nos sites da Fiesp e do Instituto Ethos (www.fiesp.com.br e www.ethos.org.br). Quem quiser conferir a lista de candidatos ao pleito deste ano, com seu respectivo histórico, pode fazê-lo por meio do site http://perfil.transparencia.org.br/.

Conforme a lei, a contribuição a campanhas políticas no Brasil, por parte das pessoas jurídicas, é legal desde que limitada a 2% do faturamento do último ano da organização doadora. Além disso, a contribuição deverá ser feita ao partido político, que a registrará em conta própria da campanha, sob fiscalização do Tribunal Superior Eleitoral.

A empresa não pode, nem sob a perspectiva da ética e nem da lei, concordar em disfarçar a contribuição à campanha, mediante o pagamento de despesas fictícias de quaisquer espécies, comprovadas por documentos fiscais que não reflitam a realidade; e fazer contribuição política visando um favorecimento futuro, de qualquer espécie, seja na condição de administrada, de participante de certame licitatório, de contribuinte ou qualquer outra.

É preciso reconhecer, também, que não há qualquer obrigatoriedade para a empresa de fazer contribuições às campanhas eleitorais. Ela pode optar por adotar uma diretriz de total abstenção de participação no processo bem como de aporte de recursos financeiros às campanhas.

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