POLÍTICA: CPMI deve reconvocar empresário

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Luiz Antônio Vedoin vem acrescentando novos nomes à quadrilha.

POR Redação SRzd28/08/2006|3 min de leitura

POLÍTICA: CPMI deve reconvocar empresário
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O empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin deve ser reconvocado pela CPMI dos Sanguessugas para dar explicações a respeito de novos nomes que ele vem acrescentando à lista de parlamentares que integraram a Máfia das Ambulâncias. Nesta semana, à revista Época, ele acusou mais quatro deputados, inclusive o presidente do Conselho de Ética da Câmara, o juiz do julgamento dos sanguessugas, deputado Ricardo Izar (PTB-SP). Junto com Izar, ele citou Ciro Nogueira (PP-PI), corregedor da Casa; o líder do PTB, José Múcio Monteiro; e Luiz Piauhylino (PDT-PE), ex-corregedor, como membros da quadrilha.

Tanto o presidente quanto o vice-presidente da CPMI dos Sanguessugas entendem que o empresário deve explicações à comissão. O presidente, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), afirmou que se o empresário tem mais algum documento ou quer incluir mais parlamentares à lista da máfia, deve procurar o juiz federal Jefferson Schneider, de Mato Grosso, responsável pelo caso. O vice-presidente, deputado Raul Jungmann (PPS-PE) disse que ‘temos que ouvi-lo sim. E acredito que essa é a opinião dos principais dirigentes da comissãoâ?.

Jungmann acusou Vedoin de estar chantageando a CPMI e o Congresso Nacional em troca da delação premiada, que é a redução da pena em troca de revelações que permitam desarticular uma quadrilha. ‘Delação premiada é a verdade de uma só vez, e não a conta-gotasâ?, criticou Jungmann. O deputado, inclusive, disse que achou ‘estranhoâ? o empresário sanguessuga ter incluído os nomes do presidente do Conselho de Ética e do corregedor da Câmara, respectivamente Ricardo Izar e Ciro Nogueira.

Defesa de Ricardo Izar

O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar, disse que vai procurar a CPMI nesta terça-feira. Ele informou que uma das 15 emendas que apresentou ao Orçamento Geral da União, direcionou verbas que resultaram na compra, por um município paulista, de uma ambulância da Planam, a empresa de Luiz Antônio Trevisan Vedoin em sociedade com o pai, Darci Trevisan Vedoin.

‘Estou levando (à CPMI) toda a documentação e o documento no qual o Ministério da Saúde e o Tribunal de Contas aprovaram essa compra do prefeitoâ?, disse Ricardo Izar. Ele afirma que as acusações de Vedoin são uma tentativa de sabotar o trabalho do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. ‘Vamos esclarecer definitivamente para ver se param de falar bobagens, mentirasâ?, acrescentou Ricardo Izar.

O empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin deve ser reconvocado pela CPMI dos Sanguessugas para dar explicações a respeito de novos nomes que ele vem acrescentando à lista de parlamentares que integraram a Máfia das Ambulâncias. Nesta semana, à revista Época, ele acusou mais quatro deputados, inclusive o presidente do Conselho de Ética da Câmara, o juiz do julgamento dos sanguessugas, deputado Ricardo Izar (PTB-SP). Junto com Izar, ele citou Ciro Nogueira (PP-PI), corregedor da Casa; o líder do PTB, José Múcio Monteiro; e Luiz Piauhylino (PDT-PE), ex-corregedor, como membros da quadrilha.

Tanto o presidente quanto o vice-presidente da CPMI dos Sanguessugas entendem que o empresário deve explicações à comissão. O presidente, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), afirmou que se o empresário tem mais algum documento ou quer incluir mais parlamentares à lista da máfia, deve procurar o juiz federal Jefferson Schneider, de Mato Grosso, responsável pelo caso. O vice-presidente, deputado Raul Jungmann (PPS-PE) disse que ‘temos que ouvi-lo sim. E acredito que essa é a opinião dos principais dirigentes da comissãoâ?.

Jungmann acusou Vedoin de estar chantageando a CPMI e o Congresso Nacional em troca da delação premiada, que é a redução da pena em troca de revelações que permitam desarticular uma quadrilha. ‘Delação premiada é a verdade de uma só vez, e não a conta-gotasâ?, criticou Jungmann. O deputado, inclusive, disse que achou ‘estranhoâ? o empresário sanguessuga ter incluído os nomes do presidente do Conselho de Ética e do corregedor da Câmara, respectivamente Ricardo Izar e Ciro Nogueira.

Defesa de Ricardo Izar

O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar, disse que vai procurar a CPMI nesta terça-feira. Ele informou que uma das 15 emendas que apresentou ao Orçamento Geral da União, direcionou verbas que resultaram na compra, por um município paulista, de uma ambulância da Planam, a empresa de Luiz Antônio Trevisan Vedoin em sociedade com o pai, Darci Trevisan Vedoin.

‘Estou levando (à CPMI) toda a documentação e o documento no qual o Ministério da Saúde e o Tribunal de Contas aprovaram essa compra do prefeitoâ?, disse Ricardo Izar. Ele afirma que as acusações de Vedoin são uma tentativa de sabotar o trabalho do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. ‘Vamos esclarecer definitivamente para ver se param de falar bobagens, mentirasâ?, acrescentou Ricardo Izar.

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