POLÍTICA: Nome em edital amedronta sanguessugas

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Muitos aparecem para receber notificação do Conselho de Ã?tica

POR Redação SRzd12/09/2006|4 min de leitura

POLÍTICA: Nome em edital amedronta sanguessugas
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Para escaparem da repercussão negativa de serem notificados por edital, deputados que se escondiam de enviados pelo Conselho de Ética apareceram. O edital que será publicado nessa quarta-feira no Diário Oficial da União, no Diário da Câmara e, provavelmente, num jornal de grande circulação, terá sete nomes, menos da metade da relação inicial.

Os nomes enviados à presidência da Câmara para publicação são os dos deputados Edna Macedo (PTB-SP), Elaine Costa (PTB-RJ), Enivaldo Ribeiro (PP-PB), João Batista (PP-SP), Marcos Abramo (PP-SP), Irapuan Teixeira (PP-SP) e Ricardo Rique (PL-PB). Notificar por edital foi a forma encontrada pela Mesa Diretora da Câmara para neutralizar a estratégia dos fujões.


Prazo para defesa

O prazo para defesa corresponde a cinco sessões do plenário da Câmara. Os que foram notificados antes do esforço concentrado do início deste mês terão até o dia 4 de outubro para se defenderem. Os que estarão relacionados no edital terão até o dia 6 de outubro. Ao todo, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar está investigando 67 deputados. Dois renunciaram para escapar de provável cassação de mandato.

Reforço no Conselho de Ética

O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), informou que vai reforçar a estrutura de apoio do Conselho de Ética por causa da quantidade de processos em votação ao mesmo tempo. Ele não deu detalhes sobre o reforço, mas o pedido partiu do próprio presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), que pretende julgar entre 15 e 20 acusados de serem sanguessugas até meados de novembro.

Ney Suassuna esperneia

O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) fez tudo o que pôde nessa terça-feira para negar envolvimento na Máfia das Ambulâncias. Foi ao Conselho de Ética do Senado sem advogado para garantir ao relator do seu processo, senador Jefferson Peres (PDT-AM), que é inocente. E que tudo o que seu ex-assessor Marcelo Carvalho fez não foi de seu conhecimento. Suassuna diz, inclusive, que Carvalho falsificou assinaturas suas. O ex-assessor recebeu dinheiro da quadrilha na conta-corrente.

Líder nas pesquisas

Ney Suassuna falou até que, apesar das denúncias contra ele, lidera as pesquisas na Paraíba. Ele concorre à reeleição ao Senado. Bateu na tecla de que não conhece nenhum dos donos da Planam, empresa principal da Máfia das Ambulâncias. Repetiu que não apareceu dinheiro em conta sua ou de qualquer parente seu e que teve, junto com sua família, prejuízos morais e emocionais por conta das acusações de que foi ‘vítimaâ?.

Sem explicação

O senador Ney Suassuna não deu explicações sobre assinatura sua em ofício que destinava recursos de R$ 1,6 milhão para o setor de saúde. Mas acabou argumentando que pode ter assinado o documento sem perceber, no meio de outros papéis. Suassuna disse ainda que o presidente da CPMI dos Sanguessugas, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), mentiu quando confirmou ter ouvido o senador dizer que todos no Congresso recebem ‘uma beiradaâ? das emendas que apresentam ao Orçamento da União.


Opinião do relator

O senador Jefferson Peres, afirmou nessa terça-feira, depois de ouvir Ney Suassuna por mais de três horas, que não há indícios de que o senador pela Paraíba tenha recebido propina Luiz Antônio Trevisan Vedoin ou de Darci Trevisan Vedoin, donos da Planam. Segundo Jefferson Peres, ‘não dá para comprovar nem por indícioâ? que Suassuna se beneficiou dos R$ 225 mil recebidos pelo ex-assessor Marcelo Carvalho.

Para escaparem da repercussão negativa de serem notificados por edital, deputados que se escondiam de enviados pelo Conselho de Ética apareceram. O edital que será publicado nessa quarta-feira no Diário Oficial da União, no Diário da Câmara e, provavelmente, num jornal de grande circulação, terá sete nomes, menos da metade da relação inicial.

Os nomes enviados à presidência da Câmara para publicação são os dos deputados Edna Macedo (PTB-SP), Elaine Costa (PTB-RJ), Enivaldo Ribeiro (PP-PB), João Batista (PP-SP), Marcos Abramo (PP-SP), Irapuan Teixeira (PP-SP) e Ricardo Rique (PL-PB). Notificar por edital foi a forma encontrada pela Mesa Diretora da Câmara para neutralizar a estratégia dos fujões.


Prazo para defesa

O prazo para defesa corresponde a cinco sessões do plenário da Câmara. Os que foram notificados antes do esforço concentrado do início deste mês terão até o dia 4 de outubro para se defenderem. Os que estarão relacionados no edital terão até o dia 6 de outubro. Ao todo, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar está investigando 67 deputados. Dois renunciaram para escapar de provável cassação de mandato.

Reforço no Conselho de Ética

O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), informou que vai reforçar a estrutura de apoio do Conselho de Ética por causa da quantidade de processos em votação ao mesmo tempo. Ele não deu detalhes sobre o reforço, mas o pedido partiu do próprio presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), que pretende julgar entre 15 e 20 acusados de serem sanguessugas até meados de novembro.

Ney Suassuna esperneia

O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) fez tudo o que pôde nessa terça-feira para negar envolvimento na Máfia das Ambulâncias. Foi ao Conselho de Ética do Senado sem advogado para garantir ao relator do seu processo, senador Jefferson Peres (PDT-AM), que é inocente. E que tudo o que seu ex-assessor Marcelo Carvalho fez não foi de seu conhecimento. Suassuna diz, inclusive, que Carvalho falsificou assinaturas suas. O ex-assessor recebeu dinheiro da quadrilha na conta-corrente.

Líder nas pesquisas

Ney Suassuna falou até que, apesar das denúncias contra ele, lidera as pesquisas na Paraíba. Ele concorre à reeleição ao Senado. Bateu na tecla de que não conhece nenhum dos donos da Planam, empresa principal da Máfia das Ambulâncias. Repetiu que não apareceu dinheiro em conta sua ou de qualquer parente seu e que teve, junto com sua família, prejuízos morais e emocionais por conta das acusações de que foi ‘vítimaâ?.

Sem explicação

O senador Ney Suassuna não deu explicações sobre assinatura sua em ofício que destinava recursos de R$ 1,6 milhão para o setor de saúde. Mas acabou argumentando que pode ter assinado o documento sem perceber, no meio de outros papéis. Suassuna disse ainda que o presidente da CPMI dos Sanguessugas, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), mentiu quando confirmou ter ouvido o senador dizer que todos no Congresso recebem ‘uma beiradaâ? das emendas que apresentam ao Orçamento da União.


Opinião do relator

O senador Jefferson Peres, afirmou nessa terça-feira, depois de ouvir Ney Suassuna por mais de três horas, que não há indícios de que o senador pela Paraíba tenha recebido propina Luiz Antônio Trevisan Vedoin ou de Darci Trevisan Vedoin, donos da Planam. Segundo Jefferson Peres, ‘não dá para comprovar nem por indícioâ? que Suassuna se beneficiou dos R$ 225 mil recebidos pelo ex-assessor Marcelo Carvalho.

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