POLÍTICA: Senadores sanguessugas ainda podem fugir da cassação

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

A afirmação é do advogado-geral do Senado.

POR Redação SRzd24/08/2006|2 min de leitura

POLÍTICA: Senadores sanguessugas ainda podem fugir da cassação
| Siga-nos Google News

Os senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko (PT-MT), acusados de participarem da Máfia das Ambulâncias, ainda podem renunciar aos mandatos para escaparem de um processo de cassação. Foi o que afirmou o advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, nesta quinta-feira.

Alberto Cascais argumentou que ‘representação é uma coisa, processo é outra. Só quanto se dá início ao processo, a possibilidade de renúncia fica prejudicadaâ?. As representações contra os três senadores foram protocoladas nesta quinta-feira no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

O advogado-geral do Senado sustenta que o processo tem início quando o presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), assinar comunicado oficializando-o. Nem precisa, segundo Alberto Cascais, esperar a próxima reunião do conselho, dia 5 de setembro.

Manobra

Alberto Cascais defendeu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acusado de tentar retardar as investigações contra os três senadores, especialmente contra Ney Suassuna, líder licenciado da bancada peemedebista. ‘Não houve manobra alguma como chegou a se cogitarâ?, disse o advogado-geral.

É que Renan Calheiros enviou denúncias ao Conselho de Ética. Isso daria um prazo extra de mais de um mês aos acusados e obrigaria o conselho a fazer novas investigações. Seria uma forma de desprezar o que foi apurado pela CPMI dos Sanguessugas. Renan foi obrigado a voltar atrás.

O Conselho de Ética, no voto, e por unanimidade, devolveu as denúncias. Solicitou, então, as representações. Os outros seis integrantes da Mesa Diretora do Senado concordaram. Renan Calheiros protocolou as representações nesta quinta-feira, depois de afirmar que tomaria uma decisão em 24 horas.

Os senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko (PT-MT), acusados de participarem da Máfia das Ambulâncias, ainda podem renunciar aos mandatos para escaparem de um processo de cassação. Foi o que afirmou o advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, nesta quinta-feira.

Alberto Cascais argumentou que ‘representação é uma coisa, processo é outra. Só quanto se dá início ao processo, a possibilidade de renúncia fica prejudicadaâ?. As representações contra os três senadores foram protocoladas nesta quinta-feira no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

O advogado-geral do Senado sustenta que o processo tem início quando o presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), assinar comunicado oficializando-o. Nem precisa, segundo Alberto Cascais, esperar a próxima reunião do conselho, dia 5 de setembro.

Manobra

Alberto Cascais defendeu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acusado de tentar retardar as investigações contra os três senadores, especialmente contra Ney Suassuna, líder licenciado da bancada peemedebista. ‘Não houve manobra alguma como chegou a se cogitarâ?, disse o advogado-geral.

É que Renan Calheiros enviou denúncias ao Conselho de Ética. Isso daria um prazo extra de mais de um mês aos acusados e obrigaria o conselho a fazer novas investigações. Seria uma forma de desprezar o que foi apurado pela CPMI dos Sanguessugas. Renan foi obrigado a voltar atrás.

O Conselho de Ética, no voto, e por unanimidade, devolveu as denúncias. Solicitou, então, as representações. Os outros seis integrantes da Mesa Diretora do Senado concordaram. Renan Calheiros protocolou as representações nesta quinta-feira, depois de afirmar que tomaria uma decisão em 24 horas.

Notícias Relacionadas

Ver tudo