SAÚDE: Mundo discute no Canadá os rumos da Aids

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Em pauta, os desafios e as soluções para deter a doença que, somente na América Latina, atinge dois milhões de pessoas.

POR Redação SRzd14/08/2006|4 min de leitura

SAÚDE: Mundo discute no Canadá os rumos da Aids
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Com o tema “É tempo de cumprir” começou em Toronto, no Canadá, a XVI Conferência Internacional sobre a Aids, que reunirá, até o dia 18 deste mês, cerca de 24 mil participantes, entre políticos, representantes de movimentos sociais, pesquisadores, médicos. Em pauta, os desafios e as implementações necessárias para diminuir o problema global que, só na América Latina e Caribe, atinge dois milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A preocupação em torno da Aids ganha maior dimensão quando pesquisas científicas apontam que este número, na região latino-americana e caribenha, pode chegar a 3,5 milhões de pessoas infectadas com o vírus HIV em 2015, se não houver uma política séria e comprometida com o assunto. Atualmente, cerca de 40 milhões de pessoas, em todo o mundo, convivem com o vírus. Por essas razões, os avanços científicos na área e as políticas atuais de prevenção à doença são o assunto principal das 400 oficinas, reuniões e debates que acontecerão até o término do evento.

Hoje, o tema central da conferência foi o compromisso dos programas existentes e uma maior participação das comunidades afetadas. De acordo com o especialista Alan Whiteside, um dos participantes do simpósio desta segunda-feira, “há muita diferença entra as promessas e seus cumprimentos. Não basta apenas que se tenha fundo financeiro para as ações, elas precisam, de fato, serem realizadas”. Estas implementações, afirma, é que representam uma resposta global efetiva frente a Aids.

Segundo ele, para combater a Aids é preciso dedicar atenção especial aos profissionais da saúde que vão distribuir os remédios, bem como levar em consideração a situação política e econômica que ajudam a disseminar a epidemia.

Houve ainda a apresentação das mulheres soropositivas que integram a Conferência Internacional de Mulheres que Convivem com o HIV/Aids. Em manifesto, elas pediram aos delegados da Conferência 2006 que se diminua a discriminação em relação às elas e às crianças infectadas, garantindo seus direitos de participação nos programas de acompanhamento.

Até quinta-feira, as mulheres estarão trabalhando em quatro temas: acesso à assistência, tratamento e apoio; participação significativa das pessoas que vivem com o HIV; os preconceitos que precisam ser quebrados; atuação contra a discriminação.

Por sua parte, a comunidade homossexual também realiza a pré-conferência “Sobre HIV e homens que fazem sexo com homens”. De acordo com Peter Tatchel, organizador do evento, o tema da conferência é muito útil para discutir as condições em que são tratados os homossexuais, quando o assunto é acesso aos serviços. Segundo ele, apenas 11% dos homossexuais masculinos têm acesso aos serviços de prevenção em todo mundo. Ele afirma ainda que a falta de acesso, a discriminação e a auto-estima são pontos que contribuem para o aumento da doença nesta parcela da população.

O número de participantes jovens aumentou consideravelmente desde a última edição do evento, em 2004. Hoje, eles estão representados por mil delegados e se mostram muito preocupados com o avanço da doença – cujos casos se concentram, em mais da metade, entre o público jovem.

Também presentes no evento, os religiosos estão assumindo o papel de ajudar no combate à Aids. O momento, ressaltam, é de impor responsabilidades tanto às comunidades religiosas, como aos governos. “Vinte e cinco anos depois da epidemia, devemos deixar de fazer perguntas e começar a aplicar a política”, disse Johanes Petrus, co-fundador da rede africana de líderes religiosos que vivem com ou estão infectados com o vírus HIV, durante solenidade da pré-conferência, na semana passada.

Com o tema “É tempo de cumprir” começou em Toronto, no Canadá, a XVI Conferência Internacional sobre a Aids, que reunirá, até o dia 18 deste mês, cerca de 24 mil participantes, entre políticos, representantes de movimentos sociais, pesquisadores, médicos. Em pauta, os desafios e as implementações necessárias para diminuir o problema global que, só na América Latina e Caribe, atinge dois milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A preocupação em torno da Aids ganha maior dimensão quando pesquisas científicas apontam que este número, na região latino-americana e caribenha, pode chegar a 3,5 milhões de pessoas infectadas com o vírus HIV em 2015, se não houver uma política séria e comprometida com o assunto. Atualmente, cerca de 40 milhões de pessoas, em todo o mundo, convivem com o vírus. Por essas razões, os avanços científicos na área e as políticas atuais de prevenção à doença são o assunto principal das 400 oficinas, reuniões e debates que acontecerão até o término do evento.

Hoje, o tema central da conferência foi o compromisso dos programas existentes e uma maior participação das comunidades afetadas. De acordo com o especialista Alan Whiteside, um dos participantes do simpósio desta segunda-feira, “há muita diferença entra as promessas e seus cumprimentos. Não basta apenas que se tenha fundo financeiro para as ações, elas precisam, de fato, serem realizadas”. Estas implementações, afirma, é que representam uma resposta global efetiva frente a Aids.

Segundo ele, para combater a Aids é preciso dedicar atenção especial aos profissionais da saúde que vão distribuir os remédios, bem como levar em consideração a situação política e econômica que ajudam a disseminar a epidemia.

Houve ainda a apresentação das mulheres soropositivas que integram a Conferência Internacional de Mulheres que Convivem com o HIV/Aids. Em manifesto, elas pediram aos delegados da Conferência 2006 que se diminua a discriminação em relação às elas e às crianças infectadas, garantindo seus direitos de participação nos programas de acompanhamento.

Até quinta-feira, as mulheres estarão trabalhando em quatro temas: acesso à assistência, tratamento e apoio; participação significativa das pessoas que vivem com o HIV; os preconceitos que precisam ser quebrados; atuação contra a discriminação.

Por sua parte, a comunidade homossexual também realiza a pré-conferência “Sobre HIV e homens que fazem sexo com homens”. De acordo com Peter Tatchel, organizador do evento, o tema da conferência é muito útil para discutir as condições em que são tratados os homossexuais, quando o assunto é acesso aos serviços. Segundo ele, apenas 11% dos homossexuais masculinos têm acesso aos serviços de prevenção em todo mundo. Ele afirma ainda que a falta de acesso, a discriminação e a auto-estima são pontos que contribuem para o aumento da doença nesta parcela da população.

O número de participantes jovens aumentou consideravelmente desde a última edição do evento, em 2004. Hoje, eles estão representados por mil delegados e se mostram muito preocupados com o avanço da doença – cujos casos se concentram, em mais da metade, entre o público jovem.

Também presentes no evento, os religiosos estão assumindo o papel de ajudar no combate à Aids. O momento, ressaltam, é de impor responsabilidades tanto às comunidades religiosas, como aos governos. “Vinte e cinco anos depois da epidemia, devemos deixar de fazer perguntas e começar a aplicar a política”, disse Johanes Petrus, co-fundador da rede africana de líderes religiosos que vivem com ou estão infectados com o vírus HIV, durante solenidade da pré-conferência, na semana passada.

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