SAÚDE: Para a cardiologia morte súbida pode ter várias causas

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A cardiologista Fernanda Ferreira esclarece o que é e o que provoca a chamada morte súbida.

POR Redação SRzd17/06/2006|2 min de leitura

SAÚDE: Para a cardiologia morte súbida pode ter várias causas
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As causas de morte súbita são doença coronariana, cardiomiopatias (doença do miocárdio, o músculo do coração), displasia arritmogênica do ventrículo direito (substituição do tecido muscular por gordura), doença valvar (estenose aórtica, ou estreitamento da aorta), e arritmias (falta de regularidade nos batimentos do coração).

O primeiro sintoma de doença coronária pode ser a morte súbita: 80% dos pacientes com esse problema têm doença coronariana, daí pensarmos que ele pode ter tido um infarto.

Vale registrar que até 85% dos pacientes que têm morte súbita antes de chegarem ao hospital apresentam fibrilação (contração irregular)ventricular.

Com relação à idade, o pico de morte súbita é entre os 45 e 54 anos, principalmente entre os homens. Os fatores de risco para doença coronária são obesidade, hipertensão, diabetes, história familiar e tabagismo.

De acordo com informações veiculadas na imprensa, o humorista Bussunda foi submetido a check-up em janeiro deste ano, e os exames foram normais – o que não significa que ele não possa ter tido um infarto agudo do miocárdio, que é caracterizado pela oclusão aguda da coronária (fechamento de uma das artérias que irrigam o coração) e não pela oclusão crônica.

Quando o infarto (a oclusão da coronária) preenche uma região extensa do coração, o paciente pode ter morte súbita por choque cardiogênico ou por morte elétrica (fibrilação ventricular).

Não há referências quanto a dor no peito, mas a falta de ar que Bussunda apresentou pode ser um sintoma de síndrome coronariana aguda. De qualquer forma, em tese, 75% dos pacientes não têm sintomas específicos de nenhuma doença antes da morte súbita; de 30% a 40% dos pacientes com infarto têm morte súbita elétrica antes de chegar ao hospital. O que tem diminuído esta incidência é a presença de paramédicos com desfibriladores instalados em ambientes de grande circulação de pessoas, pois o tratamento é a desfibrilação precoce.

Fernanda Ferreira é cardiologista

As causas de morte súbita são doença coronariana, cardiomiopatias (doença do miocárdio, o músculo do coração), displasia arritmogênica do ventrículo direito (substituição do tecido muscular por gordura), doença valvar (estenose aórtica, ou estreitamento da aorta), e arritmias (falta de regularidade nos batimentos do coração).

O primeiro sintoma de doença coronária pode ser a morte súbita: 80% dos pacientes com esse problema têm doença coronariana, daí pensarmos que ele pode ter tido um infarto.

Vale registrar que até 85% dos pacientes que têm morte súbita antes de chegarem ao hospital apresentam fibrilação (contração irregular)ventricular.

Com relação à idade, o pico de morte súbita é entre os 45 e 54 anos, principalmente entre os homens. Os fatores de risco para doença coronária são obesidade, hipertensão, diabetes, história familiar e tabagismo.

De acordo com informações veiculadas na imprensa, o humorista Bussunda foi submetido a check-up em janeiro deste ano, e os exames foram normais – o que não significa que ele não possa ter tido um infarto agudo do miocárdio, que é caracterizado pela oclusão aguda da coronária (fechamento de uma das artérias que irrigam o coração) e não pela oclusão crônica.

Quando o infarto (a oclusão da coronária) preenche uma região extensa do coração, o paciente pode ter morte súbita por choque cardiogênico ou por morte elétrica (fibrilação ventricular).

Não há referências quanto a dor no peito, mas a falta de ar que Bussunda apresentou pode ser um sintoma de síndrome coronariana aguda. De qualquer forma, em tese, 75% dos pacientes não têm sintomas específicos de nenhuma doença antes da morte súbita; de 30% a 40% dos pacientes com infarto têm morte súbita elétrica antes de chegar ao hospital. O que tem diminuído esta incidência é a presença de paramédicos com desfibriladores instalados em ambientes de grande circulação de pessoas, pois o tratamento é a desfibrilação precoce.

Fernanda Ferreira é cardiologista

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