Uma arma na mão

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Somos mesmo todos canalhas ?

POR Redação SRzd09/06/2006|2 min de leitura

Uma  arma na mão
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Somos mesmo todos canalhas ?

Peço sua compreensão para o mau jeito da pergunta assim logo de cara, mas é este o questionamento que me vem à mente nesses tempos conturbados.

Crédulo incorrigível nas possibilidades construtivas da humanidade, sem esquecer obviamente a força de todo seu potencial maligno, tendo a responder à supra-formulada pergunta com um decidido ‘ nãoâ?. E acho que você também estaria propenso a concordar comigo. Basta olhar em volta, pensar nos fiéis amigos de sempre, nas pessoas amadas, nos exemplos edificantes que nos inspiram, nos personagens que usamos como referência, nos ídolos que tentamos emular, nos trabalhadores que insistem em valorizar o dinheiro suado, o lazer conquistado, o prazer merecido.

Pois para mim não resta dúvida: em meio a todo o lodaçal putrefato, ainda há muita gente boa, que teima em ser decente, na mais pura acepção do termo e age de acordo com esse princípio. Não é hora, portanto, de desistir, porque ‘elesâ? não desistem nunca, seu apetite é voraz e insaciável. Sua ganância, sem limites. Seus escrúpulos nunca existiram, não seria diferente agora.

Muitíssimo pelo contrário, o momento é de reflexão, busca de parâmetros, de sintonia. Logo ali na frente , depois de mais uma curva esburacada, além da poça de esgoto, passando pelos pedintes-mirins e pelos malabaristas de sinal, você vai ser convocado. Não para entrar em campo com mais dez milionários afortunados, num país de tantos miseráveis. Nem para encontrar a iluminação divina, na qual muitos apostam tudo, quase sempre até o que não têm. O chamamento da vez é bem outro. Por isso, é hora de recorrer sem medo aos tais decentes, àqueles que acreditamos honestos, inclusive porque não nos deram razão para pensar diferente. Pense que esses também acreditam em outros mais e perseveram. A onda cresce e a realidade muda.

A alternativa nem se coloca, posto que já deu errado. Além do mais, na mão você leva uma arma. Uma arma de matar canalha: o voto.

Euclydes P. é jornalista

Somos mesmo todos canalhas ?

Peço sua compreensão para o mau jeito da pergunta assim logo de cara, mas é este o questionamento que me vem à mente nesses tempos conturbados.

Crédulo incorrigível nas possibilidades construtivas da humanidade, sem esquecer obviamente a força de todo seu potencial maligno, tendo a responder à supra-formulada pergunta com um decidido ‘ nãoâ?. E acho que você também estaria propenso a concordar comigo. Basta olhar em volta, pensar nos fiéis amigos de sempre, nas pessoas amadas, nos exemplos edificantes que nos inspiram, nos personagens que usamos como referência, nos ídolos que tentamos emular, nos trabalhadores que insistem em valorizar o dinheiro suado, o lazer conquistado, o prazer merecido.

Pois para mim não resta dúvida: em meio a todo o lodaçal putrefato, ainda há muita gente boa, que teima em ser decente, na mais pura acepção do termo e age de acordo com esse princípio. Não é hora, portanto, de desistir, porque ‘elesâ? não desistem nunca, seu apetite é voraz e insaciável. Sua ganância, sem limites. Seus escrúpulos nunca existiram, não seria diferente agora.

Muitíssimo pelo contrário, o momento é de reflexão, busca de parâmetros, de sintonia. Logo ali na frente , depois de mais uma curva esburacada, além da poça de esgoto, passando pelos pedintes-mirins e pelos malabaristas de sinal, você vai ser convocado. Não para entrar em campo com mais dez milionários afortunados, num país de tantos miseráveis. Nem para encontrar a iluminação divina, na qual muitos apostam tudo, quase sempre até o que não têm. O chamamento da vez é bem outro. Por isso, é hora de recorrer sem medo aos tais decentes, àqueles que acreditamos honestos, inclusive porque não nos deram razão para pensar diferente. Pense que esses também acreditam em outros mais e perseveram. A onda cresce e a realidade muda.

A alternativa nem se coloca, posto que já deu errado. Além do mais, na mão você leva uma arma. Uma arma de matar canalha: o voto.

Euclydes P. é jornalista

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