Fagner sobre João Gilberto: ‘É um Deus, mas fez um mal horrível à música brasileira’

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Ouço Fagner desde criança. Influência direta do meu bisavô, de quem herdei até o nome. Foi logo uma lembrança que eu tive que contar ao Fagner neste nosso encontro. E claro, o compositor das canções cheias de delicadeza havia de se emocionar. Em uma entrevista exclusiva, Raimundo Fagner conta como começou a carreira, na era […]

POR Nyldo Moreira30/10/2016|2 min de leitura

Fagner sobre João Gilberto: ‘É um Deus, mas fez um mal horrível à música brasileira’
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Ouço Fagner desde criança. Influência direta do meu bisavô, de quem herdei até o nome. Foi logo uma lembrança que eu tive que contar ao Fagner neste nosso encontro. E claro, o compositor das canções cheias de delicadeza havia de se emocionar. Em uma entrevista exclusiva, Raimundo Fagner conta como começou a carreira, na era do rádio. Fala também das influências e parcerias, que foram de Cauby Peixoto e Nelson Gonçalves ao amigo e vizinho Zé Ramalho.

Nós, jornalistas, por vezes ficamos entre a cruz e a espada. Publicar, ou não, uma frase que pode ser polêmica? Só pra vender jornal ou atrair cliques? Não! Mas, é tentador e quando trata-se de Fagner não há nada a esconder. A libido pela palavra permite que o cantor use-as despudoradamente, mas sempre com um tom respeitoso. Foi assim que ele falou sobre João Gilberto, quando contextualizava o início de sua carreira na música brasileira: “João Gilberto é um Deus. João Gilberto fez um bem, mas fez um mal horrível à música brasileira. De repente até os grandes (…) estava todo mundo baixando a voz, ninguém podia gritar mais, ninguém podia cantar alto. Ele encaretou a música brasileira. João Gilberto foi um gênio, mas ele servia pra ele, pra arte dele.”

Confira a íntegra da entrevista:

Ouço Fagner desde criança. Influência direta do meu bisavô, de quem herdei até o nome. Foi logo uma lembrança que eu tive que contar ao Fagner neste nosso encontro. E claro, o compositor das canções cheias de delicadeza havia de se emocionar. Em uma entrevista exclusiva, Raimundo Fagner conta como começou a carreira, na era do rádio. Fala também das influências e parcerias, que foram de Cauby Peixoto e Nelson Gonçalves ao amigo e vizinho Zé Ramalho.

Nós, jornalistas, por vezes ficamos entre a cruz e a espada. Publicar, ou não, uma frase que pode ser polêmica? Só pra vender jornal ou atrair cliques? Não! Mas, é tentador e quando trata-se de Fagner não há nada a esconder. A libido pela palavra permite que o cantor use-as despudoradamente, mas sempre com um tom respeitoso. Foi assim que ele falou sobre João Gilberto, quando contextualizava o início de sua carreira na música brasileira: “João Gilberto é um Deus. João Gilberto fez um bem, mas fez um mal horrível à música brasileira. De repente até os grandes (…) estava todo mundo baixando a voz, ninguém podia gritar mais, ninguém podia cantar alto. Ele encaretou a música brasileira. João Gilberto foi um gênio, mas ele servia pra ele, pra arte dele.”

Confira a íntegra da entrevista:

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