Planejamento superado

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O mercado vem surpreendendo alavancando a demanda por minérios utilizados na produção de baterias para uma infindável cadeia produtiva de produtos tecnológicos. A consistente e firme evolução na demanda mundial estimulou a maior mineradora do planeta, a Cia Vale a abrir o cofre e aprovar investimentos de US$1,1 bi para mina de cobre e mais […]

POR Sandro Salvatore Giallanza25/10/2018|4 min de leitura

Planejamento superado

Área de mineração da Vale. Foto: Reprodução

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O mercado vem surpreendendo alavancando a demanda por minérios utilizados na produção de baterias para uma infindável cadeia produtiva de produtos tecnológicos.

A consistente e firme evolução na demanda mundial estimulou a maior mineradora do planeta, a Cia Vale a abrir o cofre e aprovar investimentos de US$1,1 bi para mina de cobre e mais US$428 mi projeto de ferro, em plena Serra de Carajás, Pará, para a expansão da mina de cobre Salobo, em movimento que busca ampliar a produção do metal em meio a expectativas de maior demanda com o desenvolvimento de baterias para carros elétricos no futuro.

As perspectivas vem sendo prejudicadas no âmbito da performance dos resultados operacionais que apresentam desempenho quando comparado com o mesmo período cuja evolução trata-se de uma involução nos resultados financeiros. A condicionante que influenciou negativamente os resultados do balanço no terceiro trimestre deveu-se a variação ocorrida no câmbio. Mesmo e a despeito do esforço produtivo representado pela maior comercialização de minérios como o níquel, cobre e ferro, não conseguiu compensar a queda na receita e o desempenho foi inferior em 36% ao trimestre anterior.

Decorrente desta nova ordem de mercado foi solicitada a aprovação de investimentos junto ao Conselho da Vale da ordem de US$1 bi para expansão de mina de cobre. Esta iniciativa confirma a espiral incorporada pelo mercado consumidor mineral.

O projeto engloba um terceiro concentrador e utilizará a infraestrutura existente de Salobo.

Salobo III produzirá, em média, aproximadamente 50 mil toneladas/ano de cobre nos primeiros cinco anos, 42 mil toneladas/ano nos primeiros dez anos e 33 mil toneladas/ano durante toda a vida útil da mina.

O início da operação de Salobo III está previsto para primeiro semestre de 2022, assim como um “ramp-up” de 15 meses.

No início do mês, a Reuters informou, com base em fontes com conhecimento da situação, que o Conselho da Vale aprovaria a expansão do projeto Salobo.

Maior produtora global de minério de ferro e níquel, a Vale elevará a participação dos metais básicos em seus resultados, especialmente o níquel e cobre.

Salobo III antecipará a produção de cobre e ouro do plano de mina original, encurtando assim a vida útil da mina de 2067 para 2052.

A mina Salobo começou suas operações em 2012 e produz cerca de 200 mil toneladas anualmente.

Foi aprovado investimento de manutenção de 428 milhões de dólares no projeto Gelado, que recuperará aproximadamente 10 milhões de toneladas por ano de finos de minério de ferro da barragem de rejeitos de Carajás até 2031, a fim de alimentar a usina de pelotização de São Luís (MA), recentemente reiniciada.

Os rejeitos da barragem têm em média 64,3 por cento de teor de ferro, 2 por cento de sílica e 1,65 por cento de alumina.

“A viabilidade econômica do projeto é robusta, pois este irá: permitir a produção de 9,7 Mtpa de minério de ferro com zero distância de transporte e sem uso de caminhões, reduzindo assim os custos e despesas operacionais; reduzir a taxa de mineração na mina de Carajás, evitando investimento de manutenção na substituição de caminhões.

Gelado começará suas operações no segundo semestre de 2021.

O programa de Transformação Digital engloba mais de 120 projetos nos segmentos de Minerais Ferrosos e Metais Básicos, totalizando 467 milhões de dólares já aprovados para serem gastos até 2023.

O projeto S11D (incluindo mina, usina e logística associada – CLN S11D) alcançou 98 por cento de avanço físico consolidado das obras no último trimestre, sendo composto pela conclusão da mina e 96 por cento de avanço na logística.

Mesmo e a despeito das condicionantes de mercado atuais o horizonte demonstra ser altamente propício para a Cia, para o país, para o Pará e para os municípios paraenses que integram a maior reserva mineral do planeta, Serra de Carajás.

O mercado vem surpreendendo alavancando a demanda por minérios utilizados na produção de baterias para uma infindável cadeia produtiva de produtos tecnológicos.

A consistente e firme evolução na demanda mundial estimulou a maior mineradora do planeta, a Cia Vale a abrir o cofre e aprovar investimentos de US$1,1 bi para mina de cobre e mais US$428 mi projeto de ferro, em plena Serra de Carajás, Pará, para a expansão da mina de cobre Salobo, em movimento que busca ampliar a produção do metal em meio a expectativas de maior demanda com o desenvolvimento de baterias para carros elétricos no futuro.

As perspectivas vem sendo prejudicadas no âmbito da performance dos resultados operacionais que apresentam desempenho quando comparado com o mesmo período cuja evolução trata-se de uma involução nos resultados financeiros. A condicionante que influenciou negativamente os resultados do balanço no terceiro trimestre deveu-se a variação ocorrida no câmbio. Mesmo e a despeito do esforço produtivo representado pela maior comercialização de minérios como o níquel, cobre e ferro, não conseguiu compensar a queda na receita e o desempenho foi inferior em 36% ao trimestre anterior.

Decorrente desta nova ordem de mercado foi solicitada a aprovação de investimentos junto ao Conselho da Vale da ordem de US$1 bi para expansão de mina de cobre. Esta iniciativa confirma a espiral incorporada pelo mercado consumidor mineral.

O projeto engloba um terceiro concentrador e utilizará a infraestrutura existente de Salobo.

Salobo III produzirá, em média, aproximadamente 50 mil toneladas/ano de cobre nos primeiros cinco anos, 42 mil toneladas/ano nos primeiros dez anos e 33 mil toneladas/ano durante toda a vida útil da mina.

O início da operação de Salobo III está previsto para primeiro semestre de 2022, assim como um “ramp-up” de 15 meses.

No início do mês, a Reuters informou, com base em fontes com conhecimento da situação, que o Conselho da Vale aprovaria a expansão do projeto Salobo.

Maior produtora global de minério de ferro e níquel, a Vale elevará a participação dos metais básicos em seus resultados, especialmente o níquel e cobre.

Salobo III antecipará a produção de cobre e ouro do plano de mina original, encurtando assim a vida útil da mina de 2067 para 2052.

A mina Salobo começou suas operações em 2012 e produz cerca de 200 mil toneladas anualmente.

Foi aprovado investimento de manutenção de 428 milhões de dólares no projeto Gelado, que recuperará aproximadamente 10 milhões de toneladas por ano de finos de minério de ferro da barragem de rejeitos de Carajás até 2031, a fim de alimentar a usina de pelotização de São Luís (MA), recentemente reiniciada.

Os rejeitos da barragem têm em média 64,3 por cento de teor de ferro, 2 por cento de sílica e 1,65 por cento de alumina.

“A viabilidade econômica do projeto é robusta, pois este irá: permitir a produção de 9,7 Mtpa de minério de ferro com zero distância de transporte e sem uso de caminhões, reduzindo assim os custos e despesas operacionais; reduzir a taxa de mineração na mina de Carajás, evitando investimento de manutenção na substituição de caminhões.

Gelado começará suas operações no segundo semestre de 2021.

O programa de Transformação Digital engloba mais de 120 projetos nos segmentos de Minerais Ferrosos e Metais Básicos, totalizando 467 milhões de dólares já aprovados para serem gastos até 2023.

O projeto S11D (incluindo mina, usina e logística associada – CLN S11D) alcançou 98 por cento de avanço físico consolidado das obras no último trimestre, sendo composto pela conclusão da mina e 96 por cento de avanço na logística.

Mesmo e a despeito das condicionantes de mercado atuais o horizonte demonstra ser altamente propício para a Cia, para o país, para o Pará e para os municípios paraenses que integram a maior reserva mineral do planeta, Serra de Carajás.

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