O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta sexta-feira (21) que o Auxílio Emergencial será prorrogado até dezembro. Embora ele não tenha informado qual será o valor, a tendência é de que seja pago mais quatro parcelas de R$ 300: setembro, outubro, novembro e dezembro.
“O Auxílio Emergencial foi bem-vindo, mas ele custa R$ 50 bi de reais, e infelizmente não pode ser definitivo, mas vamos continuar com ele, mesmo com valores diferentes, até que a economia possa pegar em nosso país”, disse durante o discurso.
A declaração foi provocada por uma apoiadora durante evento no Rio Grande do Norte. Ela sugeriu a prorrogação do benefício e ele respondeu: “Até dezembro, só não sei o valor”. Bolsonaro disse ainda que, por causa do benefício custar R$ 50 bilhões por mês, “não pode ser eterno”.
Os detalhes constam de uma medida provisória (MP), segundo fontes do Palácio do Planalto, a ser enviada ao Congresso nos próximos dias.
O ministro da Economia, Paulo Guedes , sempre defendeu R$ 200, mas o presidente considerou o valor insuficiente e optou por um meio-termo entre o que gostaria o ministro e o que defendem deputados e senadores.
Lançado em abril deste ano, o Auxílio Emergencial previa o pagamento de três parcelas de R$ 600 para trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos desempregados, além dos beneficiários do Bolsa Família. e desempregados em função da pandemia do novo Coronavírus. O benefício foi prorrogado para cinco parcelas em julho, e tem contribuído para um aumento real da massa de rendimentos dos brasileiros.