Na quinta-feira (5), a Petrobras informou que registrou lucro líquido de R$ 44,561 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O resultado foi 3.718,4% maior do que o apurado no mesmo período do ano passado, quando a estatal reportou ganhos de R$ 1,167 bilhão.
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Porém, o faturamento da empresa não se reflete no preços dos combustíveis. A gasolina subiu pela quarta semana seguida e voltou a marcar um novo recorde nos postos do país, segundo dados da ANP, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, divulgados nesta sexta-feira.
O preço médio do litro da gasolina ficou em R$ 7,295 nesta semana, o que representa uma alta de 0,16% em relação ao levantamento anterior. Trata-se do maior valor nominal pago pelos consumidores desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
O maior preço apurado nos mais de 5 mil postos pesquisados pela ANP foi encontrado na cidade de Tubarão, no estado de Santa Catarina. O preço do litro chegou a R$ 8,999. O menor valor encontrado foi R$ 6,199.
A disparada dos preços dos combustíveis ocorre em meio à forte alta nos preços internacionais do petróleo após a Rússia ter invadido a Ucrânia, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia.
Desde 2016, a Petrobras adotou o chamado PPI, o Preço de Paridade de Importação, após anos praticando preços controlados, sobretudo no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O controle de preços era uma forma de mitigar a inflação.
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