O BRT começou a terça-feira (29) sem circulação nos três corredores — Transolímpico, Transoeste e Transcarioca no Rio. A categoria pede melhorias salariais e das condições de trabalho.
Por conta da greve dos rodoviários e a possibilidade de chuva, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio permanece em estágio de mobilização. As estações de trem e metrô apresentam fluxo maior de passageiros.
Sem os articulados, a Mobi.Rio realocou 70 ônibus comuns que rodam na Avenida Cesário de Melo para operar no eixo do BRT Transoeste entre Santa Cruz e Alvorada. Os coletivos de linhas normais, segundo o Rio Ônibus, está com 50% de circulação.
A paralisação foi considerada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que impôs multa de R$ 200 mil por dia de descumprimento, além de marcar audiência de conciliação para segunda-feira (4).
O prefeito Eduardo Paes disse que o “plano de contingência não substitui o sistema” e que estranha “a paralisação ter se concentrado em motoristas do BRT”.
Atualmente, quase 19 mil rodoviários no município do Rio transportam diariamente três milhões de pessoas. A greve da categoria é por tempo indeterminado.
Confira abaixo as recomendações feitas pela Prefeitura do Rio:
– Fique atento ao plano de contingência da Prefeitura do Rio para minimizar os impactos da greve;
– Caso precise se deslocar, utilize metrô, barcas, trens, VLT e transporte complementar (como vans e “cabritinhos”);
– Se puder, viaje fora dos horários de pico ou trabalhe de casa;
– Mantenha-se informado por meio das redes sociais da Prefeitura do Rio (@Prefeitura_Rio), do COR (@operacoesrio), da SMTR e da MOBI-Rio (@BRTMobiRio).