Diante de novos casos de violência envolvendo a política nacional, o PT enviou uma série de recomendações para seus militantes adotarem durante o ato público que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no final da tarde desta terça-feira (12). O encontro será aberto ao público, com a presença de líderes locais e de apoiadores.
As orientações pedem para os militantes chegarem cedo, não levarem mochilas e bolsas grandes ou garrafas de água. Bandeiras só entrarão sem mastro ou cabo. Será exigido documento de identificação na entrada, que terá revista com detectores de metal. O partido solicita ainda que o militante tenha uma camiseta reserva à vermelha para andar em trajetos que fizer sem companhia.
As orientações, formuladas pelo setorial de segurança pública do Partido dos Trabalhadores no DF, pedem ainda que os apoiadores andem em grupos até a parada de ônibus e a rodoviária, não aceitem provocação de bolsonaristas infiltrados e não discutam ou agridam nenhum provocador, e frisa: “Ações heroicas podem causar riscos desnecessários a você e ao teu coletivo de militantes”.
Orientações são desdobramento de assassinato
Jorge José da Rocha Guaranho, agente penal Federal matou o dirigente petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no Estado do Paraná, na noite do último sábado (9).
O GCM estava comemorando seu aniversário quando foi baleado por Jorge Guaranho. A Justiça decretou a prisão preventiva de Guaranho, nesta segunda-feira.
Mãe do policial penal bolsonarista, a comerciante Dalvalice Rosa diz acreditar que a intolerância política foi o que motivou o filho a matar a tiros o guarda municipal.
“Estamos sem chão. O que aconteceu tem a ver com extremismo e intolerância política. Eles não se conheciam, e nada mais explica essa tragédia”, afirmou Dalvalice ao UOL.
O policial acusado de assassinar o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores estava internado, em estado grave, sedado e intubado na enfermaria do hospital Municipal de Foz do Iguaçu, no oeste do estado paranaense.
O agente penitenciário sofreu traumatismo craniano, provocado pelas agressões sofridas na cabeça, e ferimentos causados por três disparos de arma de fogo. Ele está sob custódia policial.
Na noite de segunda, Guaranho foi levado do Hospital Municipal de Foz para o Hospital Ministro Costa Cavalcante. O motivo da transferência não foi informado.
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