Entrevistado do programa “Roda Viva” desta segunda-feira (16) na TV Cultura, o sambista Martinho da Vila fez duras críticas ao secretário Sergio Camargo, com sua atuação extremista na Fundação Palmares. “A Fundação Palmares era uma fundação criada para tratar dos assuntos da cultura negra. Mas botaram aquele cara lá, o Camargo, um bolsonarista radical. Ele […]
POR Redação SRzd17/08/2021|2 min de leitura
Martinho da Vila e Sérgio Camargo. Foto: Reprodução/Instagram
Entrevistado do programa “Roda Viva” desta segunda-feira (16) na TV Cultura, o sambista Martinho da Vila fez duras críticas ao secretário Sergio Camargo, com sua atuação extremista na Fundação Palmares.
“A Fundação Palmares era uma fundação criada para tratar dos assuntos da cultura negra. Mas botaram aquele cara lá, o Camargo, um bolsonarista radical. Ele é um preto de alma branca, como se diz. No duro, ele gostaria de ser branco e se sente branco. Para ele, tem que acabar com todas as coisas de negro”, disse o cantor após ressaltar que Camargo está com a função de acabar com a Fundação Palmares e está cumprindo muito bem o seu papel.
Em entrevista ao jornal “O Globo”, em novembro de de 2019, o sambista de 83 anos disse que Sérgio Nascimento de Camargo “tem tão pouca cultura que nem sabe que existe mais de um Congo na África! Quer me mandar para o Congo? Qual deles? Todo mundo sabe que eu sou trabalhador. Vagabundinho vai lançar livro ‘A matriarca Tersa de Jesus’, sobre a minha mãe, pela eitora Malé, em maio”, disse.
Na extensa lista de personalidades negras atacadas pelo presidente da Fundação Palmares, que tem, entre outros nomes, Lázaro Ramos, Taís Araújo, Marielle Franco, Angela Davis, Gilberto Gil, Leci Brandão, Mano Brown, Emicida e Camila Pitanga, o sambista foi chamado de “vagabundo” que deveria “ser mandado para o Congo”.
Assista:
Entrevistado do programa “Roda Viva” desta segunda-feira (16) na TV Cultura, o sambista Martinho da Vila fez duras críticas ao secretário Sergio Camargo, com sua atuação extremista na Fundação Palmares.
“A Fundação Palmares era uma fundação criada para tratar dos assuntos da cultura negra. Mas botaram aquele cara lá, o Camargo, um bolsonarista radical. Ele é um preto de alma branca, como se diz. No duro, ele gostaria de ser branco e se sente branco. Para ele, tem que acabar com todas as coisas de negro”, disse o cantor após ressaltar que Camargo está com a função de acabar com a Fundação Palmares e está cumprindo muito bem o seu papel.
Em entrevista ao jornal “O Globo”, em novembro de de 2019, o sambista de 83 anos disse que Sérgio Nascimento de Camargo “tem tão pouca cultura que nem sabe que existe mais de um Congo na África! Quer me mandar para o Congo? Qual deles? Todo mundo sabe que eu sou trabalhador. Vagabundinho vai lançar livro ‘A matriarca Tersa de Jesus’, sobre a minha mãe, pela eitora Malé, em maio”, disse.
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