Maior chuva dos últimos 90 anos já deixou mais de 100 mortos em Petrópolis
O temporal que caiu em Petrópolis, na região serrana fluminense, na última terça-feira (15), deixou pelo menos 104 mortos, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (17) pela Defesa Civil estadual. A Polícia Civil está trabalhando para agilizar o reconhecimento e a liberação de corpos. Os bombeiros entraram no terceiro dia de buscas, já que ainda há […]
POR Redação SRzd17/02/2022|3 min de leitura
O temporal que caiu em Petrópolis, na região serrana fluminense, na última terça-feira (15), deixou pelo menos 104 mortos, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (17) pela Defesa Civil estadual. A Polícia Civil está trabalhando para agilizar o reconhecimento e a liberação de corpos.
Os bombeiros entraram no terceiro dia de buscas, já que ainda há desaparecidos. Os trabalhos de resgate resultaram no salvamento de 24 pessoas até a noite desta quarta-feira (16). O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) preparou uma lista com os nomes de mais de 30 desaparecidos.
Mais de 20 pontos de deslizamento foram registrados em toda a cidade. Apenas no morro da Oficina, no Alto da Serra, um dos locais mais atingidos, dezenas de casas foram soterradas. Há ainda casos de pessoas que foram levadas pelas cheias nas ruas.
Mais de 300 pessoas tiveram que deixar suas casas e estão acolhidas em abrigos ou casas de parentes e amigos.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que essa foi a pior chuva da região desde 1932. Outros desastres já ocorreram na serra fluminense. Em 1988, foram 134 mortos em Petrópolis. Em 2011, 918 pessoas morreram e outras dezenas desapareceram na região serrana, principalmente em Nova Friburgo e Teresópolis.
Urgência de planejamento urbano
De dezembro para cá, centenas de cidades foram devastadas após fortes chuvas acometerem a Bahia, Minas Gerais São Paulo e agora o território fluminense.
Há razões naturais para tanta água , como o fenômeno chamado de “zona de convergência do Atlântico Sul”. Mas, assim como especialistas em mudanças climáticas frisam que esses eventos extremos estão se tornando mais e mais frequentes, profissionais em desenvolvimento urbano ressaltam que as moradias inadequadas deixam as populações mais vulneráveis a acidentes e tragédias como a de Petrópolis.
O temporal que caiu em Petrópolis, na região serrana fluminense, na última terça-feira (15), deixou pelo menos 104 mortos, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (17) pela Defesa Civil estadual. A Polícia Civil está trabalhando para agilizar o reconhecimento e a liberação de corpos.
Os bombeiros entraram no terceiro dia de buscas, já que ainda há desaparecidos. Os trabalhos de resgate resultaram no salvamento de 24 pessoas até a noite desta quarta-feira (16). O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) preparou uma lista com os nomes de mais de 30 desaparecidos.
Mais de 20 pontos de deslizamento foram registrados em toda a cidade. Apenas no morro da Oficina, no Alto da Serra, um dos locais mais atingidos, dezenas de casas foram soterradas. Há ainda casos de pessoas que foram levadas pelas cheias nas ruas.
Mais de 300 pessoas tiveram que deixar suas casas e estão acolhidas em abrigos ou casas de parentes e amigos.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que essa foi a pior chuva da região desde 1932. Outros desastres já ocorreram na serra fluminense. Em 1988, foram 134 mortos em Petrópolis. Em 2011, 918 pessoas morreram e outras dezenas desapareceram na região serrana, principalmente em Nova Friburgo e Teresópolis.
Urgência de planejamento urbano
De dezembro para cá, centenas de cidades foram devastadas após fortes chuvas acometerem a Bahia, Minas Gerais São Paulo e agora o território fluminense.
Há razões naturais para tanta água , como o fenômeno chamado de “zona de convergência do Atlântico Sul”. Mas, assim como especialistas em mudanças climáticas frisam que esses eventos extremos estão se tornando mais e mais frequentes, profissionais em desenvolvimento urbano ressaltam que as moradias inadequadas deixam as populações mais vulneráveis a acidentes e tragédias como a de Petrópolis.