O governo do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), aprovou mudanças nas regras de financiamento de projetos através da Lei Rouanet e as alterações foram publicadas nesta terça-feira (8) no Diário Oficial da União.
Agora, com a nova legislação, o pagamento para artistas, por exemplo, não pode ultrapassar os R$ 3 mil. Ainda há redução do limite a ser captado pelas empresas que investem em produções artísticas e culturais.
Antes, o chamado cachê máximo para um artista, era de R$ 45 mil, o que representa redução de 93%. A legislação e seus benefícios, utilizada por muitas escolas de samba, foi criada em 1991, no governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
Veja como ficaram algumas regras básicas:
– R$ 500 mil: tipicidade normal;
– R$ 4 milhões: tipicidade singular – desfiles festivos, eventos literários, exposições de arte e festivais;
– R$ 6 milhões: tipicidade específica – concertos sinfônicos, museus e memória, óperas, bienais, teatro musical, datas comemorativas (Carnaval, Páscoa, Festas Juninas, Natal e Ano-Novo), inclusão de pessoa com deficiência, projetos educativos e de internacionalização da cultura brasileira;
– Marca de seleção espessa com teto de R$ 10 mil para aluguéis de teatros;
– A cada R$ 1 milhão isentados em imposto fica determinado o investimento de 10% em um projeto iniciante.
A Secretaria Especial da Cultura, ligada ao Ministério do Turismo, registrou as alterações em nova Instrução Normativa da Lei Federal de Incentivo à Cultura (8.313/91), mais conhecida como Lei Rouanet. Leia aqui na íntegra.
“Cumprindo as promessas para tornar a Lei Rouanet mais justa e popular, mandei publicar, hoje, a nova instrução normativa com todas as mudanças que já anunciamos. Este é um Governo voltado para seu povo”, escreveu nas redes sociais o secretário Especial da Cultura, o ex-ator da novela juvenil Malhação, Mario Frias.
— Secretaria Especial da Cultura (@CulturaGovBr) February 8, 2022
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