‘As coisas ficaram bastante complicadas’: Vaguinho explica saída da Morro da Casa Verde
Na última quinta-feira (15), a escola de samba Morro da Casa Verde anunciou que Vagner Mariano dos Santos, mais conhecido como Vaguinho, não é mais o seu intérprete. Ao SRzd, a assessoria de imprensa da verde rosa informou que a decisão de deixar o cargo partiu do cantor, que não chegou a estrear pela agremiação […]
Ao SRzd, a assessoria de imprensa da verde rosa informou que a decisão de deixar o cargo partiu do cantor, que não chegou a estrear pela agremiação na Avenida. Ele assumiu o posto em abril de 2020 e iria dividir o comando do carro de som com Juninho Branco, que segue na ala musical.
Atualmente, o sambista está morando em uma chácara na cidade de Mairiporã, região metropolitana da cidade de São Paulo.
“Estou muito feliz em viver com a minha esposa, a Sheila. Somos nós, o gato, a cachorra, as galinhas e a natureza”, informou ao portal.
Sobre a decisão de deixar a agremiação da Zona Norte da capital, Vaguinho afirmou que neste momento pretende seguir se dedicando à empresa em que trabalha como motorista executivo.
“Com a demora da definição sobre ter ou não desfile, a vida financeira saiu na frente e não me deu outra alternativa, a não ser me adequar a outra atividade. Até 2019, eu exercia uma boa atividade que me rendia uma vida financeira confortável. A partir de 2020, as coisas ficaram bastante complicadas, principalmente após e durante a pandemia, até ser abençoado com um emprego o qual gosto muito e que tem sustentado a minha casa”, relatou.
O cantor também informou que essa decisão foi tomada há muito tempo, mas que não descarta voltar a atuar na antiga função no futuro.
Sobre a possível realização do Carnaval em 2022, o intérprete deu a sua opinião.
“Acredito que acontecerá, ao menos no Rio de Janeiro. Aqui [em São Paulo] ainda não tenho certeza, mas caso se confirme, pelo andar da carruagem, pode ser o último. A gente vê muita gente que não gostava já do Carnaval, e o número de pessoas que são contra a realização dessa festa aumentou devido às mortes e a ineficiência da saúde. A pandemia não está controlada e as prioridades vão ser outras: a nova ordem mundial, tecnologia, inteligência artificial, enfim, são determinadas coisas que eu acredito”, explicou.
Conheça a trajetória de Vaguinho
Em seu currículo, Vaguinho traz a experiência de grandes Carnavais e momentos marcantes no samba. Iniciou sua carreira como compositor mas já atuou como ritmista, diretor de bateria, passista e mestre-sala. Em 1986, passou a ser apoio no carro de som da Unidos da Tijuca (de 1986 até 1992), sendo intérprete oficial no ano seguinte. Em 94 e 95, foi a voz principal da São Clemente. A partir daí, trocou a Sapucaí pelo Anhembi.
Iniciou sua jornada em São Paulo no ano de 1995, quando defendeu a Unidos do Peruche. Nos anos seguintes, cantou na Mocidade Alegre. Em 1998 e 1999, teve sua primeira passagem pela Acadêmicos do Tucuruvi como intérprete.
A partir de 2002, atuou na Leandro de Itaquera e Mancha Verde, permanecendo em ambas até 2004. Em 2005 e 2006, cantou apenas na Mancha Verde. No Carnaval de 2007, trocou o verde pelo preto e branco da tradicional Vai-Vai e no ano seguinte, voltou a defender a Mancha Verde, pelo qual esteve até 2011.
Contabiliza uma segunda passagem, que durou apenas dois meses na Acadêmicos do Tucuruvi e três temporadas consecutivas na Acadêmicos do Tatuapé. De 2017 até 2019, liderou o carro de som da Estrela do Terceiro Milênio. Durante sua trajetória em São Paulo, defendeu inúmeros sambas em disputas de samba-enredo, integrou o grupo Quesito Melodia, e assinou várias melodias que embalaram os sambistas no Anhembi.
Ao SRzd, a assessoria de imprensa da verde rosa informou que a decisão de deixar o cargo partiu do cantor, que não chegou a estrear pela agremiação na Avenida. Ele assumiu o posto em abril de 2020 e iria dividir o comando do carro de som com Juninho Branco, que segue na ala musical.
Atualmente, o sambista está morando em uma chácara na cidade de Mairiporã, região metropolitana da cidade de São Paulo.
“Estou muito feliz em viver com a minha esposa, a Sheila. Somos nós, o gato, a cachorra, as galinhas e a natureza”, informou ao portal.
Sobre a decisão de deixar a agremiação da Zona Norte da capital, Vaguinho afirmou que neste momento pretende seguir se dedicando à empresa em que trabalha como motorista executivo.
“Com a demora da definição sobre ter ou não desfile, a vida financeira saiu na frente e não me deu outra alternativa, a não ser me adequar a outra atividade. Até 2019, eu exercia uma boa atividade que me rendia uma vida financeira confortável. A partir de 2020, as coisas ficaram bastante complicadas, principalmente após e durante a pandemia, até ser abençoado com um emprego o qual gosto muito e que tem sustentado a minha casa”, relatou.
O cantor também informou que essa decisão foi tomada há muito tempo, mas que não descarta voltar a atuar na antiga função no futuro.
Sobre a possível realização do Carnaval em 2022, o intérprete deu a sua opinião.
“Acredito que acontecerá, ao menos no Rio de Janeiro. Aqui [em São Paulo] ainda não tenho certeza, mas caso se confirme, pelo andar da carruagem, pode ser o último. A gente vê muita gente que não gostava já do Carnaval, e o número de pessoas que são contra a realização dessa festa aumentou devido às mortes e a ineficiência da saúde. A pandemia não está controlada e as prioridades vão ser outras: a nova ordem mundial, tecnologia, inteligência artificial, enfim, são determinadas coisas que eu acredito”, explicou.
Conheça a trajetória de Vaguinho
Em seu currículo, Vaguinho traz a experiência de grandes Carnavais e momentos marcantes no samba. Iniciou sua carreira como compositor mas já atuou como ritmista, diretor de bateria, passista e mestre-sala. Em 1986, passou a ser apoio no carro de som da Unidos da Tijuca (de 1986 até 1992), sendo intérprete oficial no ano seguinte. Em 94 e 95, foi a voz principal da São Clemente. A partir daí, trocou a Sapucaí pelo Anhembi.
Iniciou sua jornada em São Paulo no ano de 1995, quando defendeu a Unidos do Peruche. Nos anos seguintes, cantou na Mocidade Alegre. Em 1998 e 1999, teve sua primeira passagem pela Acadêmicos do Tucuruvi como intérprete.
A partir de 2002, atuou na Leandro de Itaquera e Mancha Verde, permanecendo em ambas até 2004. Em 2005 e 2006, cantou apenas na Mancha Verde. No Carnaval de 2007, trocou o verde pelo preto e branco da tradicional Vai-Vai e no ano seguinte, voltou a defender a Mancha Verde, pelo qual esteve até 2011.
Contabiliza uma segunda passagem, que durou apenas dois meses na Acadêmicos do Tucuruvi e três temporadas consecutivas na Acadêmicos do Tatuapé. De 2017 até 2019, liderou o carro de som da Estrela do Terceiro Milênio. Durante sua trajetória em São Paulo, defendeu inúmeros sambas em disputas de samba-enredo, integrou o grupo Quesito Melodia, e assinou várias melodias que embalaram os sambistas no Anhembi.