Consciência Negra: André Rodrigues detalha Expo e importância das escolas de samba
Começou neste sábado (20), a 1ª Expo Internacional Dia da Consciência Negra, evento promovido pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Relações Internacionais. A mostra será realizada até a próxima segunda-feira (22), das 10h às 22h, no Pavilhão Oeste do Anhembi. No local o público poderá conferir elementos carnavalescos como as […]
POR Redação SRzd20/11/2021|4 min de leitura
Começou neste sábado (20), a 1ª Expo Internacional Dia da Consciência Negra, evento promovido pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Relações Internacionais. A mostra será realizada até a próxima segunda-feira (22), das 10h às 22h, no Pavilhão Oeste do Anhembi.
No local o público poderá conferir elementos carnavalescos como as fantasias usadas pela Águia de Ouro, atual campeã, Mancha Verde, vice-campeã do Carnaval 2020 e Mocidade Alegre, que ficou com a 3ª posição no ranking de notas do último desfile.
Os visitantes também encontrarão o troféu do Carnaval e as camisetas dos enredos de 2022, uma tradição das escolas de samba paulistanas que promove o sentimento de identificação dos componentes e torcedores das agremiações com o projeto do desfile para o ano seguinte.
Todo o espaço cenográfico e a marca principal do evento foi desenvolvido pelo carnavalesco André Rodrigues. O artista de 30 anos soma trabalhos em escolas de samba cariocas e de outras localidades. Figurinista e projetista, ele já atuou na Unidos de Vila Isabel, Grande Rio, Mocidade Independente de Padre Miguel, União da Ilha e Império Serrano, bem como nas paulistanas Vai-Vai e Mocidade Alegre. Hoje, além de fazer parte da equipe de criação da Beija-Flor, é responsável pelos desfiles da Acadêmicos do Sossego (RJ) e da Mocidade Unida da Mooca (SP).
O sambista explicou o que os organizadores lhe propuseram para o evento: “Eles já queriam uma comunicação mais carnavalesca, com cara de espetáculo, de grande evento, mas obviamente com uma cara muito brasileira. Aí eu entrei nessa onda, criei os espaços e tudo mais”.
André evidenciou que quem tirou tudo do papel foi a equipe da Dragões da Real, agremiação que possui dois vice-campeonatos no Grupo Especial de São Paulo.
“Eu frisei muito que isso fosse desenvolvido também por uma escola de samba, pela diversidade que ela carrega e pela sua origem, obviamente. Primeiro pra gente reconhecer a escola de samba como um elemento preto. Segundo, pela questão cultural de a gente reconhecer a escola de samba como produtora de arte, isso é extremamente importante e terceiro pra gente reconhecer que escola de samba é capaz de promover grandes eventos fora do espaço do Carnaval e eu acho que isso tá sendo muito bem provado”, afirmou.
Além do fato de ter uma agremiação colocando o projeto em prática, ele também ressaltou a importância de ter um carnavalesco preto assinando um projeto de importância internacional.
Por fim, o sambista destacou a presença do símbolo maior de uma escola de samba, o pavilhão, na Expo.
“Na Alameda da Cultura, por exemplo, eu criei um corredor onde tem os pavilhões das escolas de samba, porque é muito importante que a gente não deixe de entender as escolas de samba como parte de uma cultura preta. Então se a gente está dentro de uma Expo, que é internacional, é do Dia da Consciência Negra, é extremamente importante que a escola de samba se faça presente. E eu acho que ela está presente em vários setores. Acredito que também tem os dançarinos, os coreógrafos. Todo mundo é membro de escola de samba”, finalizou.
O Pavilhão Oeste do Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209 – Santana, na Zona Norte da capital. A entrada é gratuita.
Começou neste sábado (20), a 1ª Expo Internacional Dia da Consciência Negra, evento promovido pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Relações Internacionais. A mostra será realizada até a próxima segunda-feira (22), das 10h às 22h, no Pavilhão Oeste do Anhembi.
No local o público poderá conferir elementos carnavalescos como as fantasias usadas pela Águia de Ouro, atual campeã, Mancha Verde, vice-campeã do Carnaval 2020 e Mocidade Alegre, que ficou com a 3ª posição no ranking de notas do último desfile.
Os visitantes também encontrarão o troféu do Carnaval e as camisetas dos enredos de 2022, uma tradição das escolas de samba paulistanas que promove o sentimento de identificação dos componentes e torcedores das agremiações com o projeto do desfile para o ano seguinte.
Todo o espaço cenográfico e a marca principal do evento foi desenvolvido pelo carnavalesco André Rodrigues. O artista de 30 anos soma trabalhos em escolas de samba cariocas e de outras localidades. Figurinista e projetista, ele já atuou na Unidos de Vila Isabel, Grande Rio, Mocidade Independente de Padre Miguel, União da Ilha e Império Serrano, bem como nas paulistanas Vai-Vai e Mocidade Alegre. Hoje, além de fazer parte da equipe de criação da Beija-Flor, é responsável pelos desfiles da Acadêmicos do Sossego (RJ) e da Mocidade Unida da Mooca (SP).
O sambista explicou o que os organizadores lhe propuseram para o evento: “Eles já queriam uma comunicação mais carnavalesca, com cara de espetáculo, de grande evento, mas obviamente com uma cara muito brasileira. Aí eu entrei nessa onda, criei os espaços e tudo mais”.
André evidenciou que quem tirou tudo do papel foi a equipe da Dragões da Real, agremiação que possui dois vice-campeonatos no Grupo Especial de São Paulo.
“Eu frisei muito que isso fosse desenvolvido também por uma escola de samba, pela diversidade que ela carrega e pela sua origem, obviamente. Primeiro pra gente reconhecer a escola de samba como um elemento preto. Segundo, pela questão cultural de a gente reconhecer a escola de samba como produtora de arte, isso é extremamente importante e terceiro pra gente reconhecer que escola de samba é capaz de promover grandes eventos fora do espaço do Carnaval e eu acho que isso tá sendo muito bem provado”, afirmou.
Além do fato de ter uma agremiação colocando o projeto em prática, ele também ressaltou a importância de ter um carnavalesco preto assinando um projeto de importância internacional.
Por fim, o sambista destacou a presença do símbolo maior de uma escola de samba, o pavilhão, na Expo.
“Na Alameda da Cultura, por exemplo, eu criei um corredor onde tem os pavilhões das escolas de samba, porque é muito importante que a gente não deixe de entender as escolas de samba como parte de uma cultura preta. Então se a gente está dentro de uma Expo, que é internacional, é do Dia da Consciência Negra, é extremamente importante que a escola de samba se faça presente. E eu acho que ela está presente em vários setores. Acredito que também tem os dançarinos, os coreógrafos. Todo mundo é membro de escola de samba”, finalizou.
O Pavilhão Oeste do Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209 – Santana, na Zona Norte da capital. A entrada é gratuita.