Se ‘reinventando’ na cozinha, Tiganá fala sobre Carnaval 2022 e ‘momento complicado’ da Camisa Verde Branco
Intérprete da Mocidade Camisa Verde e Branco, Alessandro Jorge Theófilo de Souza, conhecido entre os sambistas como Tiganá, não vive apenas de sua voz. Formado em gastronomia desde 2012, o cantor está trabalhando há dois meses em um restaurante italiano no bairro do Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, como subchefe de cozinha. Ele também […]
POR Redação SRzd20/07/2021|5 min de leitura
Intérprete da Mocidade Camisa Verde e Branco, Alessandro Jorge Theófilo de Souza, conhecido entre os sambistas como Tiganá, não vive apenas de sua voz.
Formado em gastronomia desde 2012, o cantor está trabalhando há dois meses em um restaurante italiano no bairro do Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, como subchefe de cozinha. Ele também continua com sua empresa de marmitas congeladas, que foi fundada em 2013.
Ao SRzd, o músico explicou como a pandemia da Covid-19 afetou a área gastronômica: “As pessoas que compravam comigo, que estavam trabalhando diariamente, começaram a trabalhar de casa, então pararam de comprar. Agora, aos poucos, as coisas estão voltando ao normal”.
“Aparecem alguns eventos, algumas pessoas pedem pra fazer uma pequena feijoada, um almoço de aniversário e assim que estou vivendo, oferecendo os meus serviços na área da gastronomia e trabalhando com as minhas marmitas, mesmo que saindo pouco. Não tem jeito, estou ‘matando um cachorro por dia’, tentando se reinventar para que tudo possa melhorar”, continuou.
Ouça:
Tiganá também mostrou preocupação com o setor musical, em especial aos profissionais ligados às escolas de samba: “A música também ajudava muito no meu orçamento, mas eu tenho fé em Deus que ele vai nos abençoar, vamos voltar aos nossos eventos nas nossas quadras”.
“Eu enxergo a realização do Carnaval em fevereiro de 2022 com muito bons olhos, tendo em vista que as vacinas estão sendo aceleradas. Acredito que até o final do ano, se Deus quiser, toda a população estará vacinada com as duas doses. Sabemos que com a vacina você não vai ser impedido de pegar a doença, mas também não vai se agravar. Acredito que em 2022 estaremos juntos, curtindo, sambando e se abraçando também, que muita gente está querendo se abraçar e não está podendo”, afirmou.
O sambista, que segue tomando os devidos cuidados contra a Covid-19, falou que a verde e branca da Barra Funda não está podendo lhe ajudar financeiramente neste período.
“Como todos sabem, o Camisa vem atravessando um momento muito complicado financeiramente. Então a escola não pôde me ajudar, infelizmente. A quadra está fechada, não está tendo evento, então a escola não está arrecadando nenhum dinheiro que possa estar ajudando os profissionais. Acredito que todos os profissionais que são remunerados na agremiação também estão passando pela mesma dificuldade. Não está tendo movimentação, o barracão também está fechado. Não tem como a escola estar me ajudando financeiramente nesse momento, mas acredito que tudo vai melhorar e a gente vai voltar a ter o nosso dinheirinho dos ensaios, se Deus quiser”, expôs.
Por fim, o cantor deixou uma mensagem direcionada para público que sobrevive da música: “Paciência”.
Ouça:
Tiganá contabiliza uma primeira passagem pela Camisa Verde e Branco em 2015 e 2016 e retornou para a agremiação no Carnaval 2019.
O músico já defendeu as cores da Alegria da Zona Sul, Leão de Nova Iguaçu, União de Jacarepaguá, Unidos da Ponte, Mocidade Alegre e integrou carro de som da Portela, além de diversas participações em eliminatórias de samba-enredo e Carnaval virtual.
Intérprete da Mocidade Camisa Verde e Branco, Alessandro Jorge Theófilo de Souza, conhecido entre os sambistas como Tiganá, não vive apenas de sua voz.
Formado em gastronomia desde 2012, o cantor está trabalhando há dois meses em um restaurante italiano no bairro do Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, como subchefe de cozinha. Ele também continua com sua empresa de marmitas congeladas, que foi fundada em 2013.
Ao SRzd, o músico explicou como a pandemia da Covid-19 afetou a área gastronômica: “As pessoas que compravam comigo, que estavam trabalhando diariamente, começaram a trabalhar de casa, então pararam de comprar. Agora, aos poucos, as coisas estão voltando ao normal”.
“Aparecem alguns eventos, algumas pessoas pedem pra fazer uma pequena feijoada, um almoço de aniversário e assim que estou vivendo, oferecendo os meus serviços na área da gastronomia e trabalhando com as minhas marmitas, mesmo que saindo pouco. Não tem jeito, estou ‘matando um cachorro por dia’, tentando se reinventar para que tudo possa melhorar”, continuou.
Ouça:
Tiganá também mostrou preocupação com o setor musical, em especial aos profissionais ligados às escolas de samba: “A música também ajudava muito no meu orçamento, mas eu tenho fé em Deus que ele vai nos abençoar, vamos voltar aos nossos eventos nas nossas quadras”.
“Eu enxergo a realização do Carnaval em fevereiro de 2022 com muito bons olhos, tendo em vista que as vacinas estão sendo aceleradas. Acredito que até o final do ano, se Deus quiser, toda a população estará vacinada com as duas doses. Sabemos que com a vacina você não vai ser impedido de pegar a doença, mas também não vai se agravar. Acredito que em 2022 estaremos juntos, curtindo, sambando e se abraçando também, que muita gente está querendo se abraçar e não está podendo”, afirmou.
O sambista, que segue tomando os devidos cuidados contra a Covid-19, falou que a verde e branca da Barra Funda não está podendo lhe ajudar financeiramente neste período.
“Como todos sabem, o Camisa vem atravessando um momento muito complicado financeiramente. Então a escola não pôde me ajudar, infelizmente. A quadra está fechada, não está tendo evento, então a escola não está arrecadando nenhum dinheiro que possa estar ajudando os profissionais. Acredito que todos os profissionais que são remunerados na agremiação também estão passando pela mesma dificuldade. Não está tendo movimentação, o barracão também está fechado. Não tem como a escola estar me ajudando financeiramente nesse momento, mas acredito que tudo vai melhorar e a gente vai voltar a ter o nosso dinheirinho dos ensaios, se Deus quiser”, expôs.
Por fim, o cantor deixou uma mensagem direcionada para público que sobrevive da música: “Paciência”.
Ouça:
Tiganá contabiliza uma primeira passagem pela Camisa Verde e Branco em 2015 e 2016 e retornou para a agremiação no Carnaval 2019.
O músico já defendeu as cores da Alegria da Zona Sul, Leão de Nova Iguaçu, União de Jacarepaguá, Unidos da Ponte, Mocidade Alegre e integrou carro de som da Portela, além de diversas participações em eliminatórias de samba-enredo e Carnaval virtual.