Transexual, Camila Prins se torna rainha de bateria da Colorado do Brás
Rainha LGBTQIA+ da Colorado do Brás no Carnaval 2022, Camila Prins, que é transexual, passará a ser a rainha oficial da “Ritmo Responsa” a partir de agora. O anúncio foi feito nas redes sociais da escola nesta quarta-feira (22). “São 23 anos de Carnaval de São Paulo, sendo 5 à frente da bateria. Serei uma […]
POR Redação SRzd22/06/2022|3 min de leitura
Rainha LGBTQIA+ da Colorado do Brás no Carnaval 2022, Camila Prins, que é transexual, passará a ser a rainha oficial da “Ritmo Responsa” a partir de agora. O anúncio foi feito nas redes sociais da escola nesta quarta-feira (22).
“São 23 anos de Carnaval de São Paulo, sendo 5 à frente da bateria. Serei uma verdadeira rainha. O mundo do samba me aceitou muito bem, graças a Deus. Estou muito feliz e não estou acreditando que vou carregar a bateria sozinha”, revelou ao SRzd.
Batizado Tassiano Pereira de Moraes, filho de uma mineira, Milza Pereira de Moraes, com um rapaz paulista, Gilberto Carlos de Moraes, Camila Prins mostrava-se diferente de seus irmãos. Com poucos anos de vida tinha convicção de estar em um corpo errado. Via no espelho uma forma inversa de sua alma.
Por volta dos cinco anos de idade Camila já não queria aceitar a realidade de ter de se vestir como menino e a se comportar como tal. Algo em seu interior estava distante da sua real identidade. Na escola o comportamento era diferente dos demais garotos.
E esse comportamento definido “afeminado”, chamava a atenção de familiares e de pessoas próximas, sobretudo o pai. Assim, sua infância foi marcada por grandes dificuldades. Em sua mãe encontrou o respaldo e a força para enfrentar os preconceitos.
Aos doze anos iniciou sua transexualização e pela primeira vez vestiu-se de mulher, durante o Carnaval da cidade de Porto Ferreira, no interior do Estado de São Paulo.
Primeira rainha de bateria trans do Carnaval de São Paulo, quando defendeu as cores da Camisa Verde e Branco em 2018, Camila também é a primeira rainha trans do Festival Internacional de Samba na cidade de Coburg, na Alemanha, e rainha de bateria LGBTQIA+ da Real Mocidade Santista (Santos – SP).
Experiente foliã, já defendeu as cores da Acadêmicos do Tucuruvi, X-9 Paulistana, Águia de Ouro, Tom Maior, Unidos do Peruche, Unidos do Vila Maria, Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde, Pérola Negra e Leandro de Itaquera.
“A Ópera de um Pierrot” é o enredo da Colorado do Brás 2023, quando disputará o Grupo de Acesso 1. O desfile será desenvolvido pela dupla de carnavalescos Fernando Dias e Yuri Aguiar.
Rainha LGBTQIA+ da Colorado do Brás no Carnaval 2022, Camila Prins, que é transexual, passará a ser a rainha oficial da “Ritmo Responsa” a partir de agora. O anúncio foi feito nas redes sociais da escola nesta quarta-feira (22).
“São 23 anos de Carnaval de São Paulo, sendo 5 à frente da bateria. Serei uma verdadeira rainha. O mundo do samba me aceitou muito bem, graças a Deus. Estou muito feliz e não estou acreditando que vou carregar a bateria sozinha”, revelou ao SRzd.
Batizado Tassiano Pereira de Moraes, filho de uma mineira, Milza Pereira de Moraes, com um rapaz paulista, Gilberto Carlos de Moraes, Camila Prins mostrava-se diferente de seus irmãos. Com poucos anos de vida tinha convicção de estar em um corpo errado. Via no espelho uma forma inversa de sua alma.
Por volta dos cinco anos de idade Camila já não queria aceitar a realidade de ter de se vestir como menino e a se comportar como tal. Algo em seu interior estava distante da sua real identidade. Na escola o comportamento era diferente dos demais garotos.
E esse comportamento definido “afeminado”, chamava a atenção de familiares e de pessoas próximas, sobretudo o pai. Assim, sua infância foi marcada por grandes dificuldades. Em sua mãe encontrou o respaldo e a força para enfrentar os preconceitos.
Aos doze anos iniciou sua transexualização e pela primeira vez vestiu-se de mulher, durante o Carnaval da cidade de Porto Ferreira, no interior do Estado de São Paulo.
Primeira rainha de bateria trans do Carnaval de São Paulo, quando defendeu as cores da Camisa Verde e Branco em 2018, Camila também é a primeira rainha trans do Festival Internacional de Samba na cidade de Coburg, na Alemanha, e rainha de bateria LGBTQIA+ da Real Mocidade Santista (Santos – SP).
Experiente foliã, já defendeu as cores da Acadêmicos do Tucuruvi, X-9 Paulistana, Águia de Ouro, Tom Maior, Unidos do Peruche, Unidos do Vila Maria, Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde, Pérola Negra e Leandro de Itaquera.
“A Ópera de um Pierrot” é o enredo da Colorado do Brás 2023, quando disputará o Grupo de Acesso 1. O desfile será desenvolvido pela dupla de carnavalescos Fernando Dias e Yuri Aguiar.