Guilherme Boulos, coordenador do MTST e da Frente Povo Sem Medo e ex-candidato à presidência e à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, foi intimado pela Polícia Federal (PF). Ele terá de prestar depoimento em um inquérito aberto para investigá-lo com base na Lei de Segurança Nacional (LSN). Boulos terá que se apresentar na Superintendência da […]
POR Redação SRzd21/04/2021|2 min de leitura
Jair Bolsonaro e Guilherme Boulos. Foto: Reprodução de Internet
Guilherme Boulos, coordenador do MTST e da Frente Povo Sem Medo e ex-candidato à presidência e à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, foi intimado pela Polícia Federal (PF). Ele terá de prestar depoimento em um inquérito aberto para investigá-lo com base na Lei de Segurança Nacional (LSN).
Boulos terá que se apresentar na Superintendência da PF em São Paulo no dia 29 de abril, às 16h. Ele é acusado de “ameaçar” o presidente Jair Bolsonaro devido a uma publicação feita no Twitter.
Em abril de 2020, depois de participar de um ato em frente ao Quartel General do Exército, em que os manifestantes pediam intervenção militar, Bolsonaro afirmou: “Eu sou a Constituição”. A declaração remeteu a frase atribuída a Luís 14, rei da França por 72 anos no século 17: “O Estado sou eu”.
Em seguida, Boulos escreveu: “Um lembrete para Bolsonaro: a dinastia de Luís XIV terminou na guilhotina…”
Ligado ao presidente, o deputado José Medeiros representou contra Boulos no Ministério da Justiça, onde, por determinação do então ministro da Justiça, André Mendonça, um inquérito foi aberto.
“É uma perseguição política vergonhosa”, afirmou Boulos para a coluna de Mônica Bergamo, no jornal “Folha de São Paulo”.
Além de Boulos, a PF autuou também o youtuber Felipe Neto, que foi pego de surpresa com a intimação e disse que não irá se calar após sofrer gesto de censura.
Guilherme Boulos, coordenador do MTST e da Frente Povo Sem Medo e ex-candidato à presidência e à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, foi intimado pela Polícia Federal (PF). Ele terá de prestar depoimento em um inquérito aberto para investigá-lo com base na Lei de Segurança Nacional (LSN).
Boulos terá que se apresentar na Superintendência da PF em São Paulo no dia 29 de abril, às 16h. Ele é acusado de “ameaçar” o presidente Jair Bolsonaro devido a uma publicação feita no Twitter.
Em abril de 2020, depois de participar de um ato em frente ao Quartel General do Exército, em que os manifestantes pediam intervenção militar, Bolsonaro afirmou: “Eu sou a Constituição”. A declaração remeteu a frase atribuída a Luís 14, rei da França por 72 anos no século 17: “O Estado sou eu”.
Em seguida, Boulos escreveu: “Um lembrete para Bolsonaro: a dinastia de Luís XIV terminou na guilhotina…”
Ligado ao presidente, o deputado José Medeiros representou contra Boulos no Ministério da Justiça, onde, por determinação do então ministro da Justiça, André Mendonça, um inquérito foi aberto.
“É uma perseguição política vergonhosa”, afirmou Boulos para a coluna de Mônica Bergamo, no jornal “Folha de São Paulo”.
Além de Boulos, a PF autuou também o youtuber Felipe Neto, que foi pego de surpresa com a intimação e disse que não irá se calar após sofrer gesto de censura.
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