Caso Djidja: delegado aponta quem apresentou cetamina à família
Djidja Cardoso. A morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido completa 15 dias nesta terça-feira (11). Um caso enigmático que envolve abuso de cetamina, um grupo religioso familiar, criado pela família da empresária, que promovia o uso indiscriminado da substância anestésica que causa alucinações e dependência. De acordo com o delegado titular do 1º Distrito Integrado […]
POR Redação SRzd11/06/2024|3 min de leitura
Djidja Cardoso: Foto: Élcio Farias/Divulgação
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Djidja Cardoso. A morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido completa 15 dias nesta terça-feira (11). Um caso enigmático que envolve abuso de cetamina, um grupo religioso familiar, criado pela família da empresária, que promovia o uso indiscriminado da substância anestésica que causa alucinações e dependência.
De acordo com o delegado titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Cícero Túlio, o responsável por apresentar a cetamina para a família de Djidja foi o próprio irmão, Ademar Farias Cardoso Neto, de 29 anos, que está preso desde o fim do mês passado.
Em suas redes sociais, Ademar Cardoso se apresentava como uma espécie de “guru” que poderia ajudar as pessoas a “sair da Matrix”, que seria ir para o “plano superior”. Atualmente, seu perfil no Instagram está fechado.
Investigação
O delegado responsável pelo caso afirmou ao G1 que o rapaz conheceu a medicação, usada pela seita Pai, Mãe, Vida, durante um tratamento contra dependência química que fez em Londres, na Inglaterra.
Segundo o delegado, os familiares de Djidja já tinham contato com outros entorpecentes antes de Ademar viajar. Ao retornar para Manaus, ele teve contato com um casal que teria lhe apresentado a cetamina em pó.
“A partir de então, ele e seus familiares começaram a fazer uma espécie de experimentação para descobrir qual seria a melhor forma de utilização [da cetamina], visando render mais aplicações e consumo. Foi assim que chegaram à forma de aplicação subcutânea, que permite a injeção do medicamento diretamente no tecido que fica abaixo da camada superficial da pele e acima do tecido muscular”, detalhou Cícero Túlio.
De acordo com as investigações, além de fazer uso da droga, Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja e de Ademar, começou a realizar uma espécie de culto onde fazia uma interpretação equivocada da doutrina apresentada no livro Cartas de Cristo.
O grupo religioso tinha na cetamina um portal para alcançar uma falsa plenitude espiritual. Segundo os policiais, os rituais eram realizados dentro dos salões de beleza e na residência da família, onde foram encontradas ampolas de cetamina, seringas e agulhas.
Além da cetamina, um novo desdobramento das investigações apontou que o grupo também utilizava anabolizantes e outras drogas. Ao todo, dez pessoas estão presas por ligação com o esquema.
Djidja Cardoso. Reprodução do Instagram/Djidja Cardoso
Últimas horas de Djidja
Djidja Cardoso foi encontrada morta dentro da própria casa, onde morava com a mãe e o irmão, no dia 28 de maio. Dois dias após a morte, a Polícia Civil do Amazonas deflagrou a Operação Mandrágora, que resultou na prisão de Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, além de Verônica Seixas, e Claudiele da Silva, funcionários da família.
Segundo a emissora, as imagens foram gravadas no final da noite de 27 de maio e na madrugada do dia seguinte, data da morte da empresária.
No registro, feito pelo ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto, é possível vê-la segurando um frasco de cetamina na mão esquerda e uma seringa, na mão direita.
Djidja Cardoso. A morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido completa 15 dias nesta terça-feira (11). Um caso enigmático que envolve abuso de cetamina, um grupo religioso familiar, criado pela família da empresária, que promovia o uso indiscriminado da substância anestésica que causa alucinações e dependência.
De acordo com o delegado titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Cícero Túlio, o responsável por apresentar a cetamina para a família de Djidja foi o próprio irmão, Ademar Farias Cardoso Neto, de 29 anos, que está preso desde o fim do mês passado.
Em suas redes sociais, Ademar Cardoso se apresentava como uma espécie de “guru” que poderia ajudar as pessoas a “sair da Matrix”, que seria ir para o “plano superior”. Atualmente, seu perfil no Instagram está fechado.
Investigação
O delegado responsável pelo caso afirmou ao G1 que o rapaz conheceu a medicação, usada pela seita Pai, Mãe, Vida, durante um tratamento contra dependência química que fez em Londres, na Inglaterra.
Segundo o delegado, os familiares de Djidja já tinham contato com outros entorpecentes antes de Ademar viajar. Ao retornar para Manaus, ele teve contato com um casal que teria lhe apresentado a cetamina em pó.
“A partir de então, ele e seus familiares começaram a fazer uma espécie de experimentação para descobrir qual seria a melhor forma de utilização [da cetamina], visando render mais aplicações e consumo. Foi assim que chegaram à forma de aplicação subcutânea, que permite a injeção do medicamento diretamente no tecido que fica abaixo da camada superficial da pele e acima do tecido muscular”, detalhou Cícero Túlio.
De acordo com as investigações, além de fazer uso da droga, Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja e de Ademar, começou a realizar uma espécie de culto onde fazia uma interpretação equivocada da doutrina apresentada no livro Cartas de Cristo.
O grupo religioso tinha na cetamina um portal para alcançar uma falsa plenitude espiritual. Segundo os policiais, os rituais eram realizados dentro dos salões de beleza e na residência da família, onde foram encontradas ampolas de cetamina, seringas e agulhas.
Além da cetamina, um novo desdobramento das investigações apontou que o grupo também utilizava anabolizantes e outras drogas. Ao todo, dez pessoas estão presas por ligação com o esquema.
Djidja Cardoso. Reprodução do Instagram/Djidja Cardoso
Últimas horas de Djidja
Djidja Cardoso foi encontrada morta dentro da própria casa, onde morava com a mãe e o irmão, no dia 28 de maio. Dois dias após a morte, a Polícia Civil do Amazonas deflagrou a Operação Mandrágora, que resultou na prisão de Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, além de Verônica Seixas, e Claudiele da Silva, funcionários da família.
Segundo a emissora, as imagens foram gravadas no final da noite de 27 de maio e na madrugada do dia seguinte, data da morte da empresária.
No registro, feito pelo ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto, é possível vê-la segurando um frasco de cetamina na mão esquerda e uma seringa, na mão direita.