Diarista desmarca faxina e é humilhada por bolsonarista: ‘Vontade de quebrar tijolo por tijolo na sua cabeça’

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A diarista Maria José Marques denunciou à Polícia Civil de Goiás que foi humilhada pelo cerimonialista Valeriano Pinto Coelho Filho. Os ataques, em áudios no WhatsApp, começaram após ela desmarcar um dia de trabalho em Anápolis, a 55 km de Goiânia, por conta de outros compromissos. No primeiro áudio, Maria afirmou que não poderia comparecer […]

POR Redação SRzd10/11/2020|3 min de leitura

Diarista desmarca faxina e é humilhada por bolsonarista: ‘Vontade de quebrar tijolo por tijolo na sua cabeça’

Diarista desmarca faxina e é humilhada por bolsonarista. Foto: Reprodução de Internet

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A diarista Maria José Marques denunciou à Polícia Civil de Goiás que foi humilhada pelo cerimonialista Valeriano Pinto Coelho Filho. Os ataques, em áudios no WhatsApp, começaram após ela desmarcar um dia de trabalho em Anápolis, a 55 km de Goiânia, por conta de outros compromissos.

No primeiro áudio, Maria afirmou que não poderia comparecer à faxina e aconselhou Valeriano a chamar outra pessoa para o trabalho. “Valeriano, não vou poder ir. O homem me ligou agora e estava me arrumando para ir para sua casa. O mocotó lá acabou e eu tenho que descer para fazer. Infelizmente, não vou poder ir, me desculpa aí. Tenta arrumar outra pessoa, tá bom?”, afirma.

Depois o homem passou a atacar a diarista, com ameaças de agressões físicas.

“Com certeza vou arrumar outra pessoa. Pessoa digna de frequentar minha casa e limpar as minhas sujeiras. Você não é digna de limpar nada. Para mim, você não passa de um lixo. No dia que eu te ajudei com aqueles tijolos, foi por causa do [Nome de homem]. Dá vontade de ir aí e quebrar tijolo por tijolo na sua cabeça. Vai fazer mocotó que é comida de pobre. Isso que você sabe fazer”, disse ele.

“Tenho ódio de me misturar com gentalha como você. No dia que eu te ver na rua, gentalha, vou cuspir na sua cara. Não cruza meu caminho. Se você não tem hombridade de honrar seus compromissos, eu tenho”, acrescentou.

Ao G1, o rapaz reconheceu a gravidade de suas declarações: “Posso ter pego pesado no áudio mesmo porque estava muito irado. Mas todas as vezes que batia na minha porta, ajudava ela. Não é a primeira vez que brigamos por causa do não cumprimento da parte dela para comigo”.

A diarista, por sua vez, afirma que trabalhou na casa dele apenas em algumas ocasiões e negou a proximidade. “Não sou de casa como ele diz. Ele não pode falar assim com uma faxineira. Não tem o porquê ele fazer isso comigo ou com qualquer outro ser humano que tem convívio com ele”, desabafou Maria José.

A Polícia Civil guarda a representação criminal por parte da diarista para investigar o caso. Maria José disse que uma advogada está responsável por essa parte do processo.










A diarista Maria José Marques denunciou à Polícia Civil de Goiás que foi humilhada pelo cerimonialista Valeriano Pinto Coelho Filho. Os ataques, em áudios no WhatsApp, começaram após ela desmarcar um dia de trabalho em Anápolis, a 55 km de Goiânia, por conta de outros compromissos.

No primeiro áudio, Maria afirmou que não poderia comparecer à faxina e aconselhou Valeriano a chamar outra pessoa para o trabalho. “Valeriano, não vou poder ir. O homem me ligou agora e estava me arrumando para ir para sua casa. O mocotó lá acabou e eu tenho que descer para fazer. Infelizmente, não vou poder ir, me desculpa aí. Tenta arrumar outra pessoa, tá bom?”, afirma.

Depois o homem passou a atacar a diarista, com ameaças de agressões físicas.

“Com certeza vou arrumar outra pessoa. Pessoa digna de frequentar minha casa e limpar as minhas sujeiras. Você não é digna de limpar nada. Para mim, você não passa de um lixo. No dia que eu te ajudei com aqueles tijolos, foi por causa do [Nome de homem]. Dá vontade de ir aí e quebrar tijolo por tijolo na sua cabeça. Vai fazer mocotó que é comida de pobre. Isso que você sabe fazer”, disse ele.

“Tenho ódio de me misturar com gentalha como você. No dia que eu te ver na rua, gentalha, vou cuspir na sua cara. Não cruza meu caminho. Se você não tem hombridade de honrar seus compromissos, eu tenho”, acrescentou.

Ao G1, o rapaz reconheceu a gravidade de suas declarações: “Posso ter pego pesado no áudio mesmo porque estava muito irado. Mas todas as vezes que batia na minha porta, ajudava ela. Não é a primeira vez que brigamos por causa do não cumprimento da parte dela para comigo”.

A diarista, por sua vez, afirma que trabalhou na casa dele apenas em algumas ocasiões e negou a proximidade. “Não sou de casa como ele diz. Ele não pode falar assim com uma faxineira. Não tem o porquê ele fazer isso comigo ou com qualquer outro ser humano que tem convívio com ele”, desabafou Maria José.

A Polícia Civil guarda a representação criminal por parte da diarista para investigar o caso. Maria José disse que uma advogada está responsável por essa parte do processo.










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