O ex-governador do Paraná, e candidato ao Senado no estado pelo PSDB, Beto Richa foi preso, na manhã desta terça-feira (11), em Curitiba. A prisão foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e faz parte de investigação do Ministério Público do Paraná.
Além de Beto, outras 15 pessoas também tiveram prisão temporária decretada. Entre elas estão Fernanda Richa, esposa de Beto Richa e ex-secretária da Família e Desenvolvimento Social; Pepe Richa, irmão de Beto e ex-secretário de Infraestrutura; Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete do ex-governador; Ezequias Moreira, ex-secretário de cerimonial de Richa; e Luiz Abib Antoun, parente do ex-governador. As prisões têm validade de cinco dias.
A investigação do Gaeco envolve o programa Patrulha do Campo, que faz a manutenção das estradas rurais. A operação foi batizada de “Rádio Patrulha”.
Operação Lava Jato
Paralelamente à prisão, Richa também teve sua casa como alvo de um mandato de busca e apreensão. No entanto, ação faz parte de investigação da Polícia Federal, em uma nova fase da Lava Jato.
Neste caso, é investigado o pagamento de propina por parte da Odebrecht a agentes públicos e privados do Paraná para obter a licitação de investimentos na rodovia estadual PR-323.