Maníaco do Parque atacou psiquiatra: ‘E se eu te matar?’
Chocante. Apesar de ter sido sentenciado a 285 anos de reclusão por uma série de assassinatos e abusos sexuais, Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, se tornou uma figura temida no sistema penitenciário. Um dos relatos mais impactantes foi feito pela psiquiatra Hilda Morana, que contou recentemente no podcast Surtadamente que, […]
POR Redação SRzd29/10/2024|3 min de leitura
Chocante. Apesar de ter sido sentenciado a 285 anos de reclusão por uma série de assassinatos e abusos sexuais, Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, se tornou uma figura temida no sistema penitenciário.
Um dos relatos mais impactantes foi feito pela psiquiatra Hilda Morana, que contou recentemente no podcast Surtadamente que, em 2005, foi estrangulada pelo criminoso em série enquanto ele estava preso na Penitenciária de Itaí, onde cumpriu pena de 2001 a 2006.
Durante a elaboração de sua tese de doutorado na Universidade de São Paulo (USP), que investigava o perfil psicológico de psicopatas e suas possibilidades de reabilitação, a psiquiatra Hilda entrevistou mais de 50 prisioneiros com esse perfil em penitenciárias do estado, incluindo o Maníaco do Parque.
Para as sessões na Penitenciária de Itaí, a administração disponibilizou uma sala, mas com uma condição: a porta deveria permanecer aberta para que um policial penal pudesse monitorar os encontros à distância, uma medida necessária devido ao histórico violento dos internos.
No início da entrevista, o criminoso manifestou descontentamento com o barulho ao redor e pediu à psiquiatra que fechasse a porta. Apesar do aviso do agente penitenciário sobre os riscos de ficar sozinha com ele, Hilda decidiu atender ao pedido. Assim que a porta foi fechada, Francisco avançou sobre ela. Mantendo a calma, Hilda conseguiu desviar as mãos do agressor. Em seu relato sobre o incidente, ela disse: “Ele não iria me matar. Era uma forma de buscar atenção”. Hilda voltou à penitenciária para entrevistar o Maníaco mais cinco vezes, ressaltando que ele apresenta um transtorno de personalidade persistente, com altíssima periculosidade.
Hilda, em sua tese de doutorado sobre o Maníaco do Parque, afirmou que Francisco apresenta um alto nível de periculosidade e deve ser isolado, necessitando de monitoramento rigoroso. Ele é classificado como semi-imputável e não responde bem aos tratamentos, o que torna a imposição de medidas de segurança desaconselhável. Mesmo após 30 anos de prisão, ele continuará a ser um risco. Francisco, que inspirou um filme, deve ser libertado em 2028, após cumprir parte de sua pena de 285 anos.
O promotor Edilson Mougenot Bonfim alertou que sua libertação representa uma ameaça para as mulheres, afirmando: “Ele voltará a matar”.
+ assista ao episódio completo:
Chocante. Apesar de ter sido sentenciado a 285 anos de reclusão por uma série de assassinatos e abusos sexuais, Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, se tornou uma figura temida no sistema penitenciário.
Um dos relatos mais impactantes foi feito pela psiquiatra Hilda Morana, que contou recentemente no podcast Surtadamente que, em 2005, foi estrangulada pelo criminoso em série enquanto ele estava preso na Penitenciária de Itaí, onde cumpriu pena de 2001 a 2006.
Durante a elaboração de sua tese de doutorado na Universidade de São Paulo (USP), que investigava o perfil psicológico de psicopatas e suas possibilidades de reabilitação, a psiquiatra Hilda entrevistou mais de 50 prisioneiros com esse perfil em penitenciárias do estado, incluindo o Maníaco do Parque.
Para as sessões na Penitenciária de Itaí, a administração disponibilizou uma sala, mas com uma condição: a porta deveria permanecer aberta para que um policial penal pudesse monitorar os encontros à distância, uma medida necessária devido ao histórico violento dos internos.
No início da entrevista, o criminoso manifestou descontentamento com o barulho ao redor e pediu à psiquiatra que fechasse a porta. Apesar do aviso do agente penitenciário sobre os riscos de ficar sozinha com ele, Hilda decidiu atender ao pedido. Assim que a porta foi fechada, Francisco avançou sobre ela. Mantendo a calma, Hilda conseguiu desviar as mãos do agressor. Em seu relato sobre o incidente, ela disse: “Ele não iria me matar. Era uma forma de buscar atenção”. Hilda voltou à penitenciária para entrevistar o Maníaco mais cinco vezes, ressaltando que ele apresenta um transtorno de personalidade persistente, com altíssima periculosidade.
Hilda, em sua tese de doutorado sobre o Maníaco do Parque, afirmou que Francisco apresenta um alto nível de periculosidade e deve ser isolado, necessitando de monitoramento rigoroso. Ele é classificado como semi-imputável e não responde bem aos tratamentos, o que torna a imposição de medidas de segurança desaconselhável. Mesmo após 30 anos de prisão, ele continuará a ser um risco. Francisco, que inspirou um filme, deve ser libertado em 2028, após cumprir parte de sua pena de 285 anos.
O promotor Edilson Mougenot Bonfim alertou que sua libertação representa uma ameaça para as mulheres, afirmando: “Ele voltará a matar”.