Polícia cita ex-deputado do MDB como possível mandante da morte de Marielle

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Um trecho do inquérito da Polícia Federal, que investiga a obstrução da investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco do PSOL e do motorista Anderson Gomes, cita o ex-deputado estadual Domingos Brazão (ex-MDB) entre os suspeitos de ser um dos “possíveis mandantes” do crime. A informação foi publicada nesta quarta-feira. (20) pelo UOL. Duas […]

POR Redação SRzd20/03/2019|2 min de leitura

Polícia cita ex-deputado do MDB como possível mandante da morte de Marielle

Marielle Franco. Foto: Renan Olaz – Câmara Municipal do Rio

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Um trecho do inquérito da Polícia Federal, que investiga a obstrução da investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco do PSOL e do motorista Anderson Gomes, cita o ex-deputado estadual Domingos Brazão (ex-MDB) entre os suspeitos de ser um dos “possíveis mandantes” do crime.

A informação foi publicada nesta quarta-feira. (20) pelo UOL. Duas fontes ligadas ao caso confirmaram à reportagem que essa é uma das linhas de apuração que constam no inquérito da Delegacia de Homicídios da Capital.

Ex-parlamentar e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão foi alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido por agentes da PF no último dia 21 de fevereiro. Em junho de 2018, ele chegou a prestar depoimento à Delegacia de Homicídios e negou qualquer relação com o caso do assassinato da morte de Marielle e Anderson.

Domingos Brazão. Foto: Reprodução de TV
Domingos Brazão. Foto: Reprodução de TV

Ubiratan Guedes, advogado de Domingos Brazão no caso, disse que o cliente nega qualquer envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson. Segundo o defensor, Brazão tem todo o interesse no esclarecimento do crime e colocou à disposição da Justiça seus sigilos bancários, fiscal e telefônico.

Domingos Brazão teve outros problemas com a Justiça. No dia 29 de março de 2017, ele e mais quatro conselheiros do TCE-RJ foram presos durante a deflagração da Operação Quinto do Ouro sob a acusação de recebimento de propinas de empresários para não fiscalizarem obras e uso de verbas públicas do governo do Rio de Janeiro. O processo corre no Superior Tribunal de Justiça. O grupo está afastado do tribunal desde então.

Brazão teve o nome citado na CPI das Milícias, realizada em 2008, sob a presidência de Marcelo Freixo do PSOL, de quem Marielle Franco foi assessora. Em junho passado, Freixo participou de uma reunião, a pedido de dois delegados da Polícia Civil do Rio, com integrantes do Ministério Público Federal para tratar de uma possível conexão de deputados do MDB com a morte de Marielle.

Um trecho do inquérito da Polícia Federal, que investiga a obstrução da investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco do PSOL e do motorista Anderson Gomes, cita o ex-deputado estadual Domingos Brazão (ex-MDB) entre os suspeitos de ser um dos “possíveis mandantes” do crime.

A informação foi publicada nesta quarta-feira. (20) pelo UOL. Duas fontes ligadas ao caso confirmaram à reportagem que essa é uma das linhas de apuração que constam no inquérito da Delegacia de Homicídios da Capital.

Ex-parlamentar e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão foi alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido por agentes da PF no último dia 21 de fevereiro. Em junho de 2018, ele chegou a prestar depoimento à Delegacia de Homicídios e negou qualquer relação com o caso do assassinato da morte de Marielle e Anderson.

Domingos Brazão. Foto: Reprodução de TV
Domingos Brazão. Foto: Reprodução de TV

Ubiratan Guedes, advogado de Domingos Brazão no caso, disse que o cliente nega qualquer envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson. Segundo o defensor, Brazão tem todo o interesse no esclarecimento do crime e colocou à disposição da Justiça seus sigilos bancários, fiscal e telefônico.

Domingos Brazão teve outros problemas com a Justiça. No dia 29 de março de 2017, ele e mais quatro conselheiros do TCE-RJ foram presos durante a deflagração da Operação Quinto do Ouro sob a acusação de recebimento de propinas de empresários para não fiscalizarem obras e uso de verbas públicas do governo do Rio de Janeiro. O processo corre no Superior Tribunal de Justiça. O grupo está afastado do tribunal desde então.

Brazão teve o nome citado na CPI das Milícias, realizada em 2008, sob a presidência de Marcelo Freixo do PSOL, de quem Marielle Franco foi assessora. Em junho passado, Freixo participou de uma reunião, a pedido de dois delegados da Polícia Civil do Rio, com integrantes do Ministério Público Federal para tratar de uma possível conexão de deputados do MDB com a morte de Marielle.

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