O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou neste domingo (8), que não é possível admitir “sequer uma bravata relacionada a fechamento do Supremo” ou dúvidas sobre o processo eleitoral.
Sobre as ameaças de ameaças de golpe, com medidas que possam tumultuar o processo eleitoral ou melar seus resultados, Pacheco disse que o papel das instituições é “continuar afirmando e reafirmando que as eleições vão acontecer (…) através das urnas eletrônicas”, disse em entrevista à “Globonews”.
Pacheco deixou clara a sua oposição aos insistentes questionamentos de Jair Bolsonaro durante a semana passada sobre as urnas eletrônicas. O presidente defende a tese de que o sistema eleitoral brasileiro é vulnerável a tentativas de fraude e voltou a questionar as urnas eletrônicas. O chefe do Executivo anunciou que vai contratar uma empresa “para fazer auditoria nas eleições”.
Questionado sobre as declarações de Bolsonaro, o presidente do Congresso Nacional disse que a Justiça Eleitoral “tem sua autonomia, eficiência, capacidade e precisa ser naturalmente respeitada”.
O senador reforçou que o processo eleitoral se dará através das urnas eletrônicas, e elogiou iniciativas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos últimos anos para aumentar a transparência sobre testes de confiabilidade das urnas e sobre a totalização dos resultados.
“Nosso papel é continuar afirmando e reafirmando que as eleições vão acontecer, que elas acontecerão através das urnas eletrônicas, no processo eletrônico de votação, e que o resultado vai espelhar de maneira fidedigna o que for a vontade popular na escolha de seus representantes”, declarou.
O presidente do Senado afirmou ainda que repudia ameaças antidemocráticas. “Não podemos admitir sequer uma bravata relacionada a fechamento do Supremo, a cancelamento de eleições, a volta de ditadura militar ou de atos institucionais”, disse.
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