Membro da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Randolfe Rodrigues disse que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição deve fixar o prazo de quatro anos para o programa Bolsa Família ficar fora do teto de gastos.
A PEC vai começar a ser analisada no Senado. “O texto não vai ser muito diferente do que vocês (jornalistas) estão divulgando, com uma margem de quatro anos”, afirmou ao chegar ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, em Brasília (DF).
Leia também:
+ Ministro do TCU, Augusto Nardes pede licença após vazamento de aúdio golpista
+ De volta ao Brasil, Lula deve anunciar nomes para compor seu ministério
O senador disse que gostaria de ver o programa fora do teto de gastos de forma permanente. “Nós tínhamos que criar um programa de distribuição de renda permanente, mas, repito, isso é uma opinião minha. Quatro anos é o mais provável”, acrescentou.
A equipe do próximo governo tem como uma de suas principais medidas a aprovação da chamada PEC da Transição, entregue ao Senado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin na última quarta-feira (16).
No documento, o governo disse ter uma previsão de até R$ 198 bilhões em despesas que não ficarão dentro do teto de gastos para 2023. No texto, o Bolsa Família ficou de fora do teto de forma permanente.