Renan Calheiros: ‘Bolsonaro acabou com o Bolsa Família por inveja e joga milhões de famílias na incerteza’

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O senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid-19, criticou o presidente Jair Bolsonaro pela extinção do Bolsa Família. Segundo Renan, Bolsonaro acabou com o programa social por “pura inveja”. No passado, o senador relatou a proposta que criou o Bolsa Família, durante o governo do ex-presidente Lula. “Bolsonaro acabou com o Bolsa Família, o maior […]

POR Raul Machado01/11/2021|2 min de leitura

Renan Calheiros: ‘Bolsonaro acabou com o Bolsa Família por inveja e joga milhões de famílias na incerteza’

Renan Calheiros e Jair Bolsonaro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid-19, criticou o presidente Jair Bolsonaro pela extinção do Bolsa Família. Segundo Renan, Bolsonaro acabou com o programa social por “pura inveja”. No passado, o senador relatou a proposta que criou o Bolsa Família, durante o governo do ex-presidente Lula.

“Bolsonaro acabou com o Bolsa Família, o maior programa de distribuição de renda do mundo por 18 anos. Em 2003 fui o relator do projeto. Pela primeira vez colocamos os pobres no Orçamento. Agora, por pura inveja e sanha destrutiva, Bolsonaro joga milhões de famílias na incerteza”, publicou Renan no Twitter neste domingo (31).

Em novembro, ainda não há nenhuma confirmação oficial de qual benefício social os brasileiros necessitados irão receber. O governo tenta criar o Auxílio Brasil e já garantir o pagamento de R$ 400 , mas por enquanto não se sabe nem de onde virá o dinheiro. O “plano A”, a PEC dos Precatórios , está empacada no Congresso e não é unanimidade nem entre os apoiadores do governo federal.

O presidente Jair Bolsonaro garante ter um “plano B” para a questão , sem dar detalhes de qual seria. Nos bastidores, a informação que circula, é a da edição um novo decreto de calamidade pública por causa da pandemia e, com isso, seria permitido um novo “orçamento de guerra”, com menos limitações de gastos. Na prática, o governo já sabe que deve precisar furar o teto de gastos, e busca a forma de fazer isso.

Além das incertezas temporárias, no longo prazo há ainda mais dúvidas. O Auxílio Brasil, como está desenhado, é temporário e acabaria no final de 2022. Depois desse período, não se sabe como ficariam os informais brasileiros, hoje protegidos pelo Bolsa Família, programa social já reconhecidamente importante para diminuir desigualdades e combater a fome no País.

O senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid-19, criticou o presidente Jair Bolsonaro pela extinção do Bolsa Família. Segundo Renan, Bolsonaro acabou com o programa social por “pura inveja”. No passado, o senador relatou a proposta que criou o Bolsa Família, durante o governo do ex-presidente Lula.

“Bolsonaro acabou com o Bolsa Família, o maior programa de distribuição de renda do mundo por 18 anos. Em 2003 fui o relator do projeto. Pela primeira vez colocamos os pobres no Orçamento. Agora, por pura inveja e sanha destrutiva, Bolsonaro joga milhões de famílias na incerteza”, publicou Renan no Twitter neste domingo (31).

Em novembro, ainda não há nenhuma confirmação oficial de qual benefício social os brasileiros necessitados irão receber. O governo tenta criar o Auxílio Brasil e já garantir o pagamento de R$ 400 , mas por enquanto não se sabe nem de onde virá o dinheiro. O “plano A”, a PEC dos Precatórios , está empacada no Congresso e não é unanimidade nem entre os apoiadores do governo federal.

O presidente Jair Bolsonaro garante ter um “plano B” para a questão , sem dar detalhes de qual seria. Nos bastidores, a informação que circula, é a da edição um novo decreto de calamidade pública por causa da pandemia e, com isso, seria permitido um novo “orçamento de guerra”, com menos limitações de gastos. Na prática, o governo já sabe que deve precisar furar o teto de gastos, e busca a forma de fazer isso.

Além das incertezas temporárias, no longo prazo há ainda mais dúvidas. O Auxílio Brasil, como está desenhado, é temporário e acabaria no final de 2022. Depois desse período, não se sabe como ficariam os informais brasileiros, hoje protegidos pelo Bolsa Família, programa social já reconhecidamente importante para diminuir desigualdades e combater a fome no País.

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