STJ abre inquérito contra Cláudio Castro por suposto esquema de corrupção

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O ministro Raul Araújo, do STJ, o Superior Tribunal Justiça, autorizou abertura de inquérito pela Polícia Federal para investigar o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Ele é acusado de suposto envolvimento em um esquema de corrupção na época em que era vereador e vice-governador do estado. O pedido de inquérito foi feito […]

POR Redação SRzd19/04/2023|3 min de leitura

STJ abre inquérito contra Cláudio Castro por suposto esquema de corrupção

Cláudio Castro. Foto: Flickr

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O ministro Raul Araújo, do STJ, o Superior Tribunal Justiça, autorizou abertura de inquérito pela Polícia Federal para investigar o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Ele é acusado de suposto envolvimento em um esquema de corrupção na época em que era vereador e vice-governador do estado.

O pedido de inquérito foi feito pela PGR, a Procuradoria-Geral da República, em novembro do ano passado, e apura a suposta prática de seis crimes, a partir de 2017: organização criminosa, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e peculato.

Cláudio Castro nega as acusações e emitiu nota nesta terça-feira, através de sua assessoria (veja abaixo).  O processo tramitava na 26ª Vara Criminal da Justiça do Rio, mas foi encaminhado ao STJ em agosto, depois que um dos réus fechou acordo de delação premiada e fez acusações contra o governador.

O delator é o empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que disse ao MP do Rio que ajudou a financiar a campanha de Cláudio Castro a vereador, em 2016, e depois virou assessor dele na Câmara Municipal do Rio. Marcus afirmou que Castro recebeu propina em contratos da Prefeitura do Rio enquanto era vereador, em 2017, e as práticas delituosas teriam seguido até ele ser efetivado governador após o impeachment de Wilson Witzel.

“O modo de execução dos crimes, a forma com que a organização criminosa se instalou na Prefeitura e no Estado do Rio e a continuidade delitiva durante período considerável permitem juízo preliminar de que os crimes continuaram mesmo durante o exercício do novo cargo de governador do Estado do Rio de Janeiro (…) ao menos nesta fase inicial da investigação, os elementos probatórios convergem para a continuidade da atuação criminosa no novo cargo, justificando, portanto, o reconhecimento do Superior Tribunal de Justiça como foro competente para investigação dos crimes indicados pelo colaborador Marcus Vinícius Azevedo da Silva”, diz trecho do pedido enviado ao STJ pela PGR. Leia a nota da assessoria do governador Cláudio Castro:

“Como indicado no despacho do inquérito, o governador Cláudio Castro não está sendo denunciado, nem indiciado, já que o Ministério Público não encontrou nenhum elemento capaz de vincular a ele qualquer irregularidade.

O governador lamenta que fatos antigos sejam requentados e reitera que confia na Justiça, para que a situação seja esclarecida o mais rápido possível.

O delator foi interpelado judicialmente por calúnia e denunciação caluniosa e a defesa do governador já entrou com um pedido de nulidade da delação devido a irregularidades na denúncia”.

O ministro Raul Araújo, do STJ, o Superior Tribunal Justiça, autorizou abertura de inquérito pela Polícia Federal para investigar o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Ele é acusado de suposto envolvimento em um esquema de corrupção na época em que era vereador e vice-governador do estado.

O pedido de inquérito foi feito pela PGR, a Procuradoria-Geral da República, em novembro do ano passado, e apura a suposta prática de seis crimes, a partir de 2017: organização criminosa, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e peculato.

Cláudio Castro nega as acusações e emitiu nota nesta terça-feira, através de sua assessoria (veja abaixo).  O processo tramitava na 26ª Vara Criminal da Justiça do Rio, mas foi encaminhado ao STJ em agosto, depois que um dos réus fechou acordo de delação premiada e fez acusações contra o governador.

O delator é o empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que disse ao MP do Rio que ajudou a financiar a campanha de Cláudio Castro a vereador, em 2016, e depois virou assessor dele na Câmara Municipal do Rio. Marcus afirmou que Castro recebeu propina em contratos da Prefeitura do Rio enquanto era vereador, em 2017, e as práticas delituosas teriam seguido até ele ser efetivado governador após o impeachment de Wilson Witzel.

“O modo de execução dos crimes, a forma com que a organização criminosa se instalou na Prefeitura e no Estado do Rio e a continuidade delitiva durante período considerável permitem juízo preliminar de que os crimes continuaram mesmo durante o exercício do novo cargo de governador do Estado do Rio de Janeiro (…) ao menos nesta fase inicial da investigação, os elementos probatórios convergem para a continuidade da atuação criminosa no novo cargo, justificando, portanto, o reconhecimento do Superior Tribunal de Justiça como foro competente para investigação dos crimes indicados pelo colaborador Marcus Vinícius Azevedo da Silva”, diz trecho do pedido enviado ao STJ pela PGR. Leia a nota da assessoria do governador Cláudio Castro:

“Como indicado no despacho do inquérito, o governador Cláudio Castro não está sendo denunciado, nem indiciado, já que o Ministério Público não encontrou nenhum elemento capaz de vincular a ele qualquer irregularidade.

O governador lamenta que fatos antigos sejam requentados e reitera que confia na Justiça, para que a situação seja esclarecida o mais rápido possível.

O delator foi interpelado judicialmente por calúnia e denunciação caluniosa e a defesa do governador já entrou com um pedido de nulidade da delação devido a irregularidades na denúncia”.

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