Infedelidade no ninho: PSDB comenta expulsões e ex-governador diz que Doria não é bom para SP

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A Executiva Nacional do PSDB considerou “arbitrária e inócua” a decisão do diretório municipal de São Paulo de expulsar o ex-governador Alberto Goldman, o secretário de Governo Saulo de Castro e mais 15 tucanos por infidelidade partidária. A decisão pela expulsão foi aprovada na segunda-feira (8) e confirmada pela executiva por meio de nota: “Sobre […]

POR Redação SP09/10/2018|3 min de leitura

Infedelidade no ninho: PSDB comenta expulsões e ex-governador diz que Doria não é bom para SP

Alberto Goldman. Foto: PSDB – George Gianni

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A Executiva Nacional do PSDB considerou “arbitrária e inócua” a decisão do diretório municipal de São Paulo de expulsar o ex-governador Alberto Goldman, o secretário de Governo Saulo de Castro e mais 15 tucanos por infidelidade partidária.

A decisão pela expulsão foi aprovada na segunda-feira (8) e confirmada pela executiva por meio de nota:

“Sobre a decisão do diretório municipal de São Paulo, a direção nacional informa que nenhuma instância partidária municipal tem competência para expulsar membros do diretório nacional ou estadual. Assim sendo, a decisão é arbitrária e inócua”.

O vereador João Jorge disse na segunda que a expulsão dos 17 filiados ocorreu porque eles não respeitaram os nomes indicados pelo partido na corrida eleitoral.

Ele afirmou que Goldman foi expulso por apoiar a candidatura do MDB ao governo de São Paulo. “Ele é um crítico contumaz do João Doria, ele nunca se conformou que o Doria ganhou as prévias internas e virou o candidato do PSDB. Não satisfeito, agora no primeiro turno ele declarou apoio ao Paulo Skaf”.

Nesta terça, Goldman divulgou um vídeo em que afirma que soube da decisão do diretório paulistano pela imprensa. O ex-governador acrescentou que a decisão é “inócua” e que não obedeceu ao rito processual para expulsão de um filiado: “Esse rito processual pressupõe uma representação, o direito à defesa, todo um processo. Se isso vier, eu farei minha defesa e discutirei essa questão”. Ele ainda reforçou críticas à candidatura de João Doria ao governo: “Acho que ela [candidatura] não é boa para o partido, acho que ela não é boa para a cidade de São Paulo, já não era, acho que não é boa para o estado, e acho que, se a gente puder evita-la, [devemos] evitar que ele seja governador do estado de São Paulo. É muito bom para o povo paulista”, acrescentou.

Sobre o diretório municipal, disse que ele é “constituído apenas por empregados do João Doria”: “Eles não são absolutamente independentes, eles são manipulados, funcionários, a maioria, do governo do João Doria, e evidentemente cumprem a pena de sua determinação”.

Já a expulsão do secretário de Governo do Estado de São Paulo, Saulo de Castro, o presidente do diretório municipal disse que ele foi motivada porque ele se posicionou em favor de Márcio França, do PSB, atual governador e candidato à reeleição.

A Executiva Nacional do PSDB considerou “arbitrária e inócua” a decisão do diretório municipal de São Paulo de expulsar o ex-governador Alberto Goldman, o secretário de Governo Saulo de Castro e mais 15 tucanos por infidelidade partidária.

A decisão pela expulsão foi aprovada na segunda-feira (8) e confirmada pela executiva por meio de nota:

“Sobre a decisão do diretório municipal de São Paulo, a direção nacional informa que nenhuma instância partidária municipal tem competência para expulsar membros do diretório nacional ou estadual. Assim sendo, a decisão é arbitrária e inócua”.

O vereador João Jorge disse na segunda que a expulsão dos 17 filiados ocorreu porque eles não respeitaram os nomes indicados pelo partido na corrida eleitoral.

Ele afirmou que Goldman foi expulso por apoiar a candidatura do MDB ao governo de São Paulo. “Ele é um crítico contumaz do João Doria, ele nunca se conformou que o Doria ganhou as prévias internas e virou o candidato do PSDB. Não satisfeito, agora no primeiro turno ele declarou apoio ao Paulo Skaf”.

Nesta terça, Goldman divulgou um vídeo em que afirma que soube da decisão do diretório paulistano pela imprensa. O ex-governador acrescentou que a decisão é “inócua” e que não obedeceu ao rito processual para expulsão de um filiado: “Esse rito processual pressupõe uma representação, o direito à defesa, todo um processo. Se isso vier, eu farei minha defesa e discutirei essa questão”. Ele ainda reforçou críticas à candidatura de João Doria ao governo: “Acho que ela [candidatura] não é boa para o partido, acho que ela não é boa para a cidade de São Paulo, já não era, acho que não é boa para o estado, e acho que, se a gente puder evita-la, [devemos] evitar que ele seja governador do estado de São Paulo. É muito bom para o povo paulista”, acrescentou.

Sobre o diretório municipal, disse que ele é “constituído apenas por empregados do João Doria”: “Eles não são absolutamente independentes, eles são manipulados, funcionários, a maioria, do governo do João Doria, e evidentemente cumprem a pena de sua determinação”.

Já a expulsão do secretário de Governo do Estado de São Paulo, Saulo de Castro, o presidente do diretório municipal disse que ele foi motivada porque ele se posicionou em favor de Márcio França, do PSB, atual governador e candidato à reeleição.

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