Sidney Rezende: ‘Habeas corpus de Pazuello não facilita encontro com a verdade’
No quadro “Liberdade de Opinião” desta sexta-feira (14), Sidney Rezende analisou o habeas corpus apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) no Supremo Tribunal Federal (STF) para blindar o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello na CPI da Pandemia. A informação sobre o HC foi antecipada pelo analista da CNN Caio Junqueira na última terça-feira (11). O […]
POR Redação SRzd14/05/2021|2 min de leitura
No quadro “Liberdade de Opinião” desta sexta-feira (14), Sidney Rezende analisou o habeas corpus apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) no Supremo Tribunal Federal (STF) para blindar o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello na CPI da Pandemia. A informação sobre o HC foi antecipada pelo analista da CNN Caio Junqueira na última terça-feira (11).
O argumento da AGU é de que deve ser garantido a Pazuello o direito de não produzir provas contra si mesmo. O habeas corpus deve ser distribuído ao ministro do STF Ricardo Lewandowski, que está responsável pelos assuntos da comissão na Corte.
“Se o general Pazuello não quer falar e para isso se protege com um documento, das duas, uma: ele sabe algo que não sabemos, tem informações delicadíssimas que não quer compartilhar nesse momento e ele não está facilitando o encontro com a verdade. Ele está adiando para, quem sabe, não ter esse encontro”, avaliou.
“Soa meio ruim. Normalmente quando você não teme, diz ‘pode perguntar o que quiser, falar o que quiser, se eu souber, vou dizer que sei’. Eu penso que não é bom negócio para ele ter essa proteção”, disse o jornalista. “A princípio, não acho bom ele não enfrentar as perguntas porque capacidade ele tem, informação e conteúdo ele tem. Não tem ninguém melhor que o próprio Pazuello para falar de si. Ele entra diminuído com esse gesto.”
Assista:
No quadro “Liberdade de Opinião” desta sexta-feira (14), Sidney Rezende analisou o habeas corpus apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) no Supremo Tribunal Federal (STF) para blindar o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello na CPI da Pandemia. A informação sobre o HC foi antecipada pelo analista da CNN Caio Junqueira na última terça-feira (11).
O argumento da AGU é de que deve ser garantido a Pazuello o direito de não produzir provas contra si mesmo. O habeas corpus deve ser distribuído ao ministro do STF Ricardo Lewandowski, que está responsável pelos assuntos da comissão na Corte.
“Se o general Pazuello não quer falar e para isso se protege com um documento, das duas, uma: ele sabe algo que não sabemos, tem informações delicadíssimas que não quer compartilhar nesse momento e ele não está facilitando o encontro com a verdade. Ele está adiando para, quem sabe, não ter esse encontro”, avaliou.
“Soa meio ruim. Normalmente quando você não teme, diz ‘pode perguntar o que quiser, falar o que quiser, se eu souber, vou dizer que sei’. Eu penso que não é bom negócio para ele ter essa proteção”, disse o jornalista. “A princípio, não acho bom ele não enfrentar as perguntas porque capacidade ele tem, informação e conteúdo ele tem. Não tem ninguém melhor que o próprio Pazuello para falar de si. Ele entra diminuído com esse gesto.”